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11/03/2010

80º Boletim Chuteira News

ACIDUS SEGURA ÍMPETO KADENCIANO E VENCE

 Novas caras dos amarelos são decisivos para os três primeiros pontos do time comandado por Lucas

Por Guilherme Meireles

O Kadência começou o jogo pressionando e logo se deu conta de que o futebol não é o mais justo dos esportes. A prova disso veio com Ricco, que abriu o placar para o Acidus passando por cima da pressão kadenciana. Durante um bom tempo, o Kadência continuou empurrando a turma de Lói para a defesa, mas sem criar chances efetivas. Em uma das poucas, o empate veio com um tiro forte de Leonardo. E dá-lhe pressão! Em cobrança de falta pela direita, Julio Sérgio acertou o poste esquerdo e no rebote, Leonardo tentou, mas o goleiro Diego espalmou salvando a virada.

Daí até o fim do primeiro tempo, pouco mudou: o Kadência aumentou o volume de jogo e parou em muitas defesas decisivas de Diego. Mais uma vez, a injustiça de uma partida de futebol deu as caras. Mesmo sendo encurralado pelo adversário, o Acidus chegou ao segundo gol na base da sorte: Philip arriscou um chute despretensioso da meia esquerda, mas, com um traiçoeiro desvio no meio do caminho, a bola enganou o goleiro e entrou.

No segundo tempo o Acidus deu sinais de melhora. Os ataques perigosos do jogo deixaram de ser monopólio do Kadência e o Acidus começou a criar uma chance atrás da outra: Marcelo foi lançado cara a cara com o goleiro, que foi melhor e defendeu; Careca recebeu na área e tentou de calcanhar, mas a zaga afastou. No rebote, Barata chegou afundando e a zaga muito bem postada afastou novamente.

O Kadência deu mostras de que não desistiria tão fácil e por meio de um toque de bola envolvente voltou a dominar o jogo, chegando cada vez mais perto do gol de empate: em linda tabela, Fernando Caetano rolou para Leonardo, que devolveu para o primeiro chegar desviando de leve. O goleirão do Acidus mostrou muito reflexo para pular e dar um toquinho sutil em direção à linha de fundo.

A pressão kadenciana persistia em meio a um festival de erros do Acidus. Parecia que a equipe marca texto pedia para passar sufoco, mantendo-se recuada e errando muitos passes ao tentar sair para o ataque.

Mas, em uma destas investidas, o Acidus mostrou velocidade e anotou o terceiro gol: em contra-ataque rápido puxado por Careca pela direita, Pupo acompanhou e só empurrou para as redes o cruzamento do companheiro. Foi uma ducha de água fria para as pretensões do Kadência, que não conseguia por a bola para dentro de nenhum jeito.

 Logo na saída de bola, o goleiro do Acidus salvou uma bola impressionante em chute cruzado. No rebote, Lói foi tirar o perigo e acabou sendo chutado (sem maldade) dentro da área, desfalcando sua equipe até o término do jogo. Já próximo ao final, começou o empurra empurra após Careca ser amarelado e o goleiro Allan chegar empurrando e querendo briga. Careca respondeu e os dois foram para o chuveiro mais cedo, avermelhados pelos árbitros sem dó. E, para fechar o espetáculo, Bizu, corneteiro do lado de fora, chegou com sua inseparável cerveja para amenizar a confusão gritando: “Diego, cala a boca! Você é feio! Aí repórter... coloca isso na matéria!”. 

17/03/2010

81º Boletim Chuteira News

MAIS UM EMPATE PARA O CONFRONTO ACIDUS-ESTUDIANTES

Igualdade refletiu equilíbrio em campo e predomínio das defesas sobre os ataques

Jogo que antigamente teria um público grande, Estudiantes e Acidus jogaram numa quadra 5 grande com público pequeno e silencioso. Nada lembrava a peleja entre as duas equipes do semestre retrasado, que acabou em 2 x 2 com muito barulho do lado de fora. Assim, diante do silêncio, foi um jogo estudado nos minutos iniciais, com Caio de fora do jogo e suas apostas na dupla Vitinho e Felipe Roth, com Rafinha como elemento surpresa. No Acidus, um time sem Careca, suspenso, com Barata no banco e dupla de ataque com Philip e Marcelo.

O Estudiantes desde cedo mostrou sua proposta: usar o goleiro Nevado como 7º jogador de linha, ou a tática conhecido por goleiro linha. Com ele no meio e adiantado, o Estudiantes tinha um jogador a mais sempre para atacar. E assim criou algumas chances de gol, como uma salvada por Lói quase sobre a linha. Vitinho experimentava de longe e Iram vinha pelos lados assistido por Rafinha. Porém, o Estudiantes encontrou uma parede chamada Louiz, que dava botes certeiros e puxava contra-ataques. Num deles, Philip recebeu na esquerda, cortou um, cortou dois e tocou para Marcelo tentar de letra rente à trave e mandar para fora.

A posse de bola era mais do Estudiantes, que trabalhava mais tempo no campo de defesa. A maior chance do Estudiantes foi um branco total do meia Ricco, que saindo jogando na defesa simplesmente deixou a bola no pé do atacante adversário em cima da linha da área. Se não fosse Diego sair e conseguir defender com os pés certamente Ricco seria massacrado pelos colegas. Após o lance, ele virou para o banco e disse: “O que que eu estou fazendo?”.

O Acidus melhorou com a entrada de Robinho, que abusava de dribles curtos e incrivelmente tocava a bola na hora certa. Mas o gol não saía de nenhum dos lados e ele só saiu em falha do Acidus. No ataque, Barata recebeu cruzamento da esquerda quando entrava pela direita livre de marcação. Era ele e o goleiro, mas o camisa 2 tocou fraco de peito de pé rasteiro. O banco do Acidus saiu gritando gol, mas o fato é que o goleiro levantou com a bola nas mãos e armou contra-ataque. Bola alçada na área e Robinho tira de cabeça no meio de dois Estudiantes. A bola sobe e vai para o lado direito. Diego fica olhando e nem sai e nem fica no gol, Well toca meio sem jeito, de caneleira mais precisamente, tanto que a dita cuja espirra de sua canela, para o meio onde estava Rafinha livre para empurrar para as redes. Aos 22 minutos, o Estudiantes saía na frente.

O gol causou uma briga imensa entre Diego e Robinho, que até o intervalo ficaram discutindo. No segundo tempo, o Acidus tinha de buscar o empate e a virada. Com mais volume de jogo, criando pela esquerda com Marcelo e Robinho, foi em jogada entre ambos que saiu o gol de empate logo nos minutos iniciais. Robinho driblou e lançou Marcelo, que correu até a linha de fundo, invadiu a área e tocou por baixo do goleiro. 1 x 1. Marcelo quase marcou um golaço tocando de trás do meio de campo uma roubada de bola para pegar Nevado, que fazia goleiro linha, adiantado. O goleirão voltou correndo e salvou de cabeça ainda fora da área, colocando para escanteio.

O empate, ao mesmo tempo que abriu o jogo, criou maior tensão nos jogadores. Tanto que Caio resolveu entrar para ajudar a equipe. E com ele o Estudiantes imprimiu seu jogo, que esbarrava sempre na defesa acidiana, composta por Lói, Dan e Louiz, quando não em Diego, que voltou a ser decisivo para seu time nesse segundo tempo, salvando ao menos 3 bolas cara a cara.

O Acidus vivia de contra-ataques puxados por seus atacantes. Diego lançou Philip, que matou bonito, mas já dentro da área adversária, o que não é permitido. Dan roubou bola e saiu pelo meio. Cortou e mandou um canudo, espalmado por Nevado para escanteio. Em outra, Marcelo cruzou da esquerda, mas ninguém completou dentro da área.

O Estudiantes deu o troco fazendo Diego trabalhar. À queima roupa, ele pegou 2 bolas que sobraram dentro da área. O Acidus perdeu a chance de tentar ganhar o jogo quando os cartões amarelos saíram. Dan chegou atrasado e levantou Caio. Amarelo pra ele. Barata atacou pela direita e tocaram para fora. Ele queria escanteio, o árbitro deu tiro de meta. Esbravejou e saiu amarelado. Isso deixou o Acidus com 2 a menos e um sufoco danado até que pudessem voltar seus jogadores.

Com Caio pela esquerda em sua jogada característica, ele chegou a cruzar duas bolas, mas ninguém conseguiu mandar para dentro. Louiz destruindo na cabeça de área e todos ajudando na marcação, o Acidus segurou os minutos finais e saiu com um empate até certo ponto comemorado diante das circunstâncias do fim do jogo.

24/03/2010

82º Boletim Chuteira News

PERUS MATA ACIDUS NO PRIMEIRO TEMPO

Em tarde pouco inspirada do time do Acidus, Perus é incisivo e faz o seu dever

Por Vinicius Bento 

O WO fez bem ao Perus, pois este chegou numa tarde inspirada e, auxiliado pela péssima atuação da defesa acidiana, fez o resultado no primeiro tempo e depois aproveitou as chances criadas para fazer 10 gols numa das melhores defesas do Chuteira.

De fato, o que ia para o gol entrava, e não por falha do goleiro (bom, ok, algumas foram falhas do goleiro Louiz sim. Para falar a verdade, dois frangos), mas porque os chutes iam de maneira fulminante para dentro. Quase todos balançaram a rede lateral do gol, para ver a precisão do bombardeio peruano. Enquanto o Perus fazia um, dois, três, o técnico Lucas, solitário num banco que não tinha reservas, ia à loucura. “O Pena está acabando com o jogo, tem que marcar o cara”, esbravejou Lucas a la Muricy Ramalho.

 E foi ele mesmo, Pena, o camisa 10 do Perus, que fez o que quis e até o que não quis na defesa do Acidus. Lói, Marquinhos, quem aparecesse era presa fácil para o MVP da partida. Chutes fortes, colocados, jogadas bem feitas e principalmente muita velocidade enquanto conduzia a redonda. Outro que desequilibrou foi Juan Carlo Cunha, efetivo em todas as vezes que a bola caiu em seu pé e autor de 3 gols, assim como Pena. Em um de seus belos gols, Juan foi para cima do defensor, puxou para a perna esquerda e com um chute certeiro fuzilou o goleirão. Pintura!

 Por incrível que pareça, foi um dos melhores jogos do ataque do Acidus desde o ano passado, tanto que graças a ele o time limão equilibrou a partida após um primeiro tempo triste. Robinho, que devia futebol, mostrou uma vontade e jogo coletivo impressionante e foi disparado o melhor do time. O camisa 10 tentou belas jogadas individuais e fez a diferença. Em uma delas, o forte atacante driblador trombou com os defensores do Perus e, em uma típica jogada de raça, conseguiu passar por eles e tocar para Marcelo no meio da área, que só teve o trabalho para empurrar para dentro do gol.

O Acidus ainda acertou alguns contra-ataques. Um ótimo exemplo foi quando o time verde limão retomou a bola e em uma jogada de três contra um, Marcelo teve frieza e matou o goleiro Dicó. Philip fez os dois últimos, um deles em jogada de oportunismo dentro da área, só desviando.

Porém, sem reservas, perdidos em campo, o outrora setor de destaque do Acidus foi presa fácil para o Perus, principalmente o goleiro Louiz, que no primeiro tempo tomou um frango por baixo das pernas e no segundo tempo, em um lance bizarro, deu um carrinho no zagueiro do próprio time (Lói), que ficou no chão sentindo fortes dores no tornozelo. Para piorar, no lance Pena cortou os dois e fez o gol com extrema facilidade. “Esse daí não levanta mais”, brincou o árbitro ao ver a cena, porém após algumas manquitoladas o defensor já estava de pé. Em mais um dos lances de desatenção da defesa, o time do Perus cobrou a falta com violência e no rebote Wilsinho, camisa 6, pegou sozinho, dentro da área e não deu a menor chance de defesa ao goleiro.

O Acidus até que ameaçou uma reação, chegando a ficar a dois gols de empatar a partida (7 x 5), mas o resultado final disse bem o que foi o jogo. Perus venceu por 10 x 6 e mostrou que o ataque está com fome de gols. Já o Acidus, que fez uma ótima partida, mostra que, sem banco e com as falhas apresentadas, o time não deve resistir e naufragar. O time amarelo limão do agora apenas técnico Lucas precisa resolver de uma vez por todas quem quer jogar daqueles que só querem passear. Ou, como diz Philip, é hora de separar os homens dos meninos.

04/04/2010

83º Boletim Chuteira News

EM JOGO QUASE PERFEITO, ACIDUS VENCE AROUCA E SE RECUPERA

 

 Um dos grandes jogos da rodada mostrou duas equipes marcadas pelo toque de bola e ofensividade, emoção do início ao fim

Por Guilherme Meireles

- Lói, quem vocês vão pegar hoje?

- Só o Arouca.

Com essa resposta o zagueiro acidiano mostrava respeito e apreensão para o confronto dos “As” do Chuteira de Ouro. Afinal, quem gostaria de estar na pele de zagueiro contra um time de toque de bola avassalador como o do Arouca? O fato é que foi justamente a zaga do Acidus que se destacou na partida, com Lói e Louiz em tarde de grande inspiração nos desarmes e travadas de bola.

Se a defesa do Acidus brilhou (assim como seu ataque, com Marcelo e Robinho principalmente), foi o Arouca que chegou primeiro ao gol de Diego. Bicicleta de Vitão passou muito perto do gol. Mas foi só o susto, pois Marcelo recebeu na direita, girou em cima do zagueiro e tocou por baixo de Maurício para colocar o Acidus em vantagem.

Isto fez com que o Acidus crescesse no jogo: Dan se mandou para a área, tirou do goleiro, mas inacreditavelmente chutou para fora. Depois foi a vez de Louiz sair jogando pela esquerda com estilo e tocar para Ricco próximo à lateral. O camisa 20 matou e mandou um chute potente à meia altura que foi morrer no ângulo esquerdo de M-1. Um golaço que deixava o Acidus com boa vantagem no placar.

O gol baqueou o Arouca e se não fosse o goleiro Maurício pegar uma cobrança de falta em que a barreira abriu completamente, o jogo teria virado goleada ainda no primeiro tempo. Os xingamentos de Maurício para a barreira foram justificáveis.

 Eis que o Arouca acordou e começou a tocar melhor a bola, enquanto Robinho, em tarde saudosista de um tempo em que ele era o rei do futebol e do drible, atormentava os zagueirões de azul e amarelo. Robinho driblou, correu, marcou, deu passe e cansou a defesa do Arouca, que tinha em Vitão seu ponto forte para impedir que o Acidus ampliasse. Pelo Acidus, seus dois zagueiros pareciam dois cães de guarda, pois não passava quase nada por eles. Quando passou, eis que Diego operou um daqueles seus milagres e defendeu bola à queima roupa de Marquinhos. Com tanta dificuldade de furar a zaga acidiana, o Arouca foi obrigado a chutar de longe, sem sucesso. Um desses chutes mais perigosos foi de Quim, mas o goleiro do Acidus deu uma linda ponte para agarrar firme (lance raro no futebol).

 No início do segundo tempo o Arouca chegou ao empate, em rara falha na zaga em cobrança de escanteio. Evitando gols atrás, Vitão se aventurou ao ataque e apareceu livre no meio da área para fuzilar e diminuir para 2 x 1 o prejuízo. O Acidus voltara meio sonolento para a etapa final e perigosamente o Arouca ia tomando gosto pelo jogo. Os ácidos até que conseguiam chegar ao gol de Maurício, mas gols incríveis perdidos iam dando moral ao adversário. Robinho e Philip chutaram para fora tirando tinta da trave.

 E foi justamente quando o Arouca parecia que podia empatar que Robinho apareceu para aliviar a barra de seu time. Cobrança de lateral para ele dentro da área e, meio bicicleta meio puxeta, ele tocou despretensiosamente no canto de Mauricío para fazer o terceiro gol acidiano e botar muita lenha na fogueira. O que já estava quente ferveu de vez. Um jogo que era corrido dobrou de velocidade e tensão.

 O Arouca foi para cima e fez Diego trabalhar novamente, defendendo chute cruzado praticamente cara a cara. Louiz se mostrava um monstro no desarme e ainda arrumava tempo de driblar no meio, se aventurar no ataque e mandar um tiro no ângulo que Maurício providencialmente desviou para escanteio. O tempo foi passando e o Acidus se defendia com vigor e abusava de lançamentos de Diego para os atacantes para tentar matar o jogo. Porém, se inspirado nas defesas, Diego pouco acertou na parte ofensiva e a bola ficava sempre como Arouca.

 De tanto tentar e ser rechaçado o Arouca finalmente conseguiu descontar, e com Marquinhos após lance confuso na área que sobrou para ele na entrada a área. Um chute forte e reto matou Diego. Como eram os minutos finais, houve um enorme empurra empurra entre os dois times para pegar a bola no fundo do gol. Naquela famosa história da equipe que está ganhando demorar para mandar a bola pro meio campo, enquanto o perdedor quer mais pressa do que qualquer coisa. Típico de um 3 x 2 que ia chegando ao seu final.

 O penúltimo lance de perigo fez com que o Acidus levasse um tremendo susto: Veloz atirou da meia esquerda e a bola passou na cara do gol sem que alguém chegasse para completar. No lance final, Everton chegou livre pela direita e quando armou o chute já dentro da área para fuzilar o empate, um pé salvador de Louiz apareceu para travar lindamente e colocar para escanteio para enorme vibração do zagueiro e de todo o banco do Acidus.

 Com a vitória e belíssimo futebol apresentando pelo time, o Acidus chega a 7 pontos e ocupa a 3ª posição do Grupo B e se recupera da goleada da semana anterior diante do Perus, além de ganhar moral para encarar o líder então 100% SNG. Já o Arouca tenta sua terceira vitória pegando o "quase desesperado" MachuPichu.

13/04/2010

84º Boletim Chuteira News

SNG E ACIDUS FICAM NO EMPATE

 Empate entre grandes foi o confronto mais emocionante e pegado da rodada

Por Vinicius Bento

 Parecia que ia ser a tarde do Acidus, como é todo começo de jogo do time diante do SNG. Alguns toques na bola após o pontapé inicial, Marcelo fez um dos gols mais bonitos da rodada. Diego sai da área e lança a bola para o atacante dentro da área. De costas para o gol, Marcelo acerta um chute de calcanhar de costas, coisa de malabarista, e de forma completamente inesperada o goleiro William vê a pelota entrar no gol.

 O gol não arrefeceu o Acidus e nem animou o SNG, visto que o Acidus mantinha a bola em seu campo de ataque e o SNG não conseguia chegar ao campo do adversário com qualidade, muito em razão da forte e eficiente marcação de Pepê, que anulava Ronei com propriedade. Porém, embora tivesse maior posse de bola, o time limão não exercia uma “pressão” no adversário. E nisso a partida mantinha um ar de equilíbrio, com predomínio amarelo na posse de bola e chegadas ao gol adversário.

 A única chance do SNG era ser eficiente, ou seja, não tomar mais gols e tentar a sorte em algum contra-ataque ou na bola parada. Eficiência é o nome do SNG, e o time bicampeão não é de perder chances. Abelha até que tentou, mas foi com tanta sede ao pote que acabou acertando em cheio o goleiro Diego, que ficou no chão se contorcendo.

 O equilíbrio e a tensão eram decorrentes também do jogo duro imposto por ambos os times. Jogo duro é eufemismo para lances faltosos que mereciam cartão amarelo, mas a arbitragem insistia em não tirar do bolso. Raphão derrubou Renê e ficou barato. Tejeda chutou Careca no chão em disputa e nada foi marcado, mas os jogadores já se estranharam. Pepê chegava mais duro e até esquecia o pé na sequência e às vezes nem falta era apitada. O clima ia esquentando e as reclamações começaram – de ambos os lados.

E com esse clima de que faltava uma faísca pro tempo fechar o primeiro tempo terminou. Era a deixa para um segundo tempo dos mais emocionantes da história do confronto, que teve uma torcida a favor do Acidus que não se via há tempos (ou desde sempre). Não se passaram dois minutos quando Pepê sai jogando e perde para Ronei, que deixa com Fabinho. O melhor homem do SNG em campo cortou para dentro e mandou um chutão que foi morrer no ângulo de Diego, que ainda chegou a tocar na bola. Infelizmente esse toque só deu plasticidade ao lance, pois a bola balançou as redes e deixou tudo igual no placar.

 E o Acidus começou a sentir o baque do gol. Lói tentou antecipar e acertou Lucas, que caiu gemendo de dor, mas levantou correndo quando o juizão nada marcou e a bola voltou para ele. O nervosismo estava surgindo no Acidus e, após matar cruzamento com tranqüilidade dentro da área, Pepê a soltou nos pé de Ronei, que só tocou por baixo de Diego para virar a partida. Era a virada e a repetição de um filme que sempre se repete – o SNG sofre pressão, mas vence em lances pontuais.

 O time do técnico Lucas estava jogando muito firme, de maneira muito dura, porém leal, embora dessem algumas exageradas em alguns lances. Tanto que Renê chegou ao ponto de, no intervalo, ir até Lucas e reclamar da maldade do “camisa 23”. A partida estava lá e cá e um lance em especial mostrava bem o desenho da partida. Ricco chegou na cara do goleiro e não teve frieza suficiente para matar o goleiro, que se agigantou. No contra-ataque, a bola sobrou limpa para Fabinho, que na hora do arremate foi travado. A partir desse momento, o Acidus acuaria o SNG e este teria a chance de matar o jogo no contragolpe, o que teria acontecido se não fossem as intervenções de Diego cara a cara.

 Philip teve ótima chance para empatar a partida, saiu de frente ao goleiro William, mas na hora de fazer acabou carimbando a trave. O mesmo Philip teve um momento de descontrole emocional e, no campo de ataque, chegou por trás mais duro em Léo e foi amarelado.

 Com a saída de Lói, extenuado, o Acidus ficou com apenas um zagueiro fixo e, pasmem, com Robinho fechando a defesa marca-texto. Se a estrela de Robinho não brilhou no ataque como nas partidas anteriores, na marcação ele foi essencial para que o time pudesse tocar a bola e criar chances de gol. Após Diego salvar por duas vezes e a partida se dirigir ao seu quarto final, o SNG era todo defesa e o Acidus, todo ataque. Era tudo ou nada. Foi aí que a estrela de Raphão brilhou. Após trocar passes de um lado para outro, bem ao estilo SNG, Raphão achou espaço para o chute. A bola ainda desviou antes de morrer no gol. Era o empate.

 E o gol parece que fez bem ao zagueiro, pois recebeu outra bola livre no lance posterior, fez o giro para cima do zagueiro adversário e foi para o chão. O clima ficou bem tenso dentro de campo, os jogadores começaram a se empurrar e a coisa podia ter piorado caso o receio de ser expulso e prejudicar o time não falasse mais alto. O resultado foi apenas amarelo para Pepê e Fabinho.

 A falta nos minutos finais na entrada da área a favor do Acidus foi inexplicavelmente revertida em lateral para o SNG. A arbitragem alegou que o time não bateu dentro do tempo; a verdade parece estar no medo de que um gol saísse e a confusão explodisse em campo. E foi assim que a história entre SNG e Acidus teve mais um empate, o que pareceu justo diante do que apresentaram as equipes. Aliás, eis o mote do jogo: os dois times mostraram que o coletivo pesa, tanto que estrelas do quilate de Ronei, Robinho, Philip e Renê não fizeram a diferença para os seus respectivos times.

20/04/2010

85º Boletim Chuteira News

FIORELLA VEM COMPLETO E COMEÇA REAÇÃO

 Nem mesmo a ótima apresentação do goleiro Diego salvou o Acidus no final

Por Vinicius Bento

Foi uma das partidas mais equilibradas da tarde, cheia de empates e gols. O Acidus entrou como franco favorito na partida, principalmente pela posição do adversário na tabela de classificação – lanterna. Só não contavam com a volta dos melhores jogadores do time adversário.

Robinho começou a partida conduzindo o time com muita velocidade. Ambos os times vinham com rapidez e arremates a gol, daí o alto índice de trabalho para os goleiros. Diego, goleiro do Acidus, merecia atenção no começo da partida pelas belas defesas que estava fazendo.

Durante os minutos iniciais o Acidus tinha mais posse de bola, porém quando o Fiorella vinha, ele era bem mais perigoso. Ironicamente o gol do Fiorella não saiu em uma das suas jogadas, mas sim em um erro da defesa. Lói errou passe fácil e Van-Van roubou a bola, avançou e tocou na saída de Diego. A bola ainda passou entre as pernas de Louiz e entrou.

O ataque do Fiorella continuava perigoso, com Van-Van e João Paulo Arcanjo davam muito trabalho. Diego estava se desdobrando de baixo das traves para pará-los. Quando o volume de jogo do Fiorella era maior, Pupo e Philip fizeram ótima tabela, mas na hora do arremate a defesa salvou.

No finalzinho do primeiro tempo, Marcelo entrou em campo e foi correndo para receber no segundo pau uma cobrança de escanteio. Ele dominou e empatou a partida a poucos segundos do fim do primeiro tempo.

Na etapa final, os dois times estavam muito iguais, o Fiorella era um pouco mais efetivo. O que não evitou que o time perdesse boas chances também. Van-Van recebeu bom passe, saiu na cara do goleiro Diego e na hora de finalizar se precipitou e mandou a bola longe.

Infelizmente o Fiorella não desperdiçaria outra chance tão clara. Em jogada pela direita, Tiago Silva dispara pela lateral e invade a área. Com a chegada da zaga, ele toca na saída de Diego e faz a bola morrer mansinha no fundo do gol. 2 x 1.

Não demoraria muito até o Acidus empatar. Em jogada pela esquerda, Robinho avançou driblando e cruzou na segunda trave, onde estava Philip. O matador acidiano matou a bola errado, mas mesmo assim ainda conseguiu consertar e deixar tudo igual no placar.

Após esse empate o time marca-texto se lançou ao ataque com muito mais vigor, abrindo mão de um zagueiro e tentando sufocar o Fiorella. Porém, abria espaço para os contra-ataques do adversário. Em um deles, mas já com a defesa composta, Rogério Silva aproveitou vacilo na hora de afastar da zaga e chutou forte, no meio do gol. Um leve desvio fez com que Diego perdesse o tempo da bola. A mesma ainda bateu na mão do goleiro, mas mesmo assim entrou, dando números finais à partida.

O Acidus vai para a segunda partida sem vitória e mesmo assim ainda está em quarto lugar. Na próxima rodada irá enfrentar o time do Bacana e precisará de boa marcação em cima de Luisinho, que com certeza dará muito trabalho. O Fiorella, se continuar vindo completo, tem tudo para escapar dessa situação incomoda em seu grupo.

28/04/2010

87º Boletim Chuteira News

BACANA EMPATA NO FINAL E ACIDUS SEGUE SEM VENCER RIVAL

Acidus comandou placar todo o tempo do jogo, mas cedeu à blitz no segundo tempo e só não perdeu por causa do goleiro Louiz

Por Guilherme Meireles

Mesmo sem reservas, sem Diego no gol (mas com Louiz) e com apenas um zagueiro em campo, o Acidus começou o confronto diante do Bacana disposto a derrubar o tabu de nunca ter vencido o time de Marcelão no Chuteira. E os primeiros minutos foram de maior volume de jogo do time marca-texto, com pelo menos três chances claras de gol. Na terceira delas, Careca abriu o marcador com um leve toque no primeiro pau em cobrança de escanteio.

O Bacana passou a jogar melhor mesmo com a desvantagem. Tocando a bola com mais calma, o time azul-chelsea foi chegando aos poucos e só não empatou e virou porque Louiz defendeu com propriedade chutes de Rômulo e Vitinho respectivamente. O Acidus teve boa chance de bola parada: Pupo cobrou uma falta na barreira e no rebote ele mesmo emendou para fazer o segundo.

Com 2 x 0, o Acidus era melhor em campo e tinha em Robinho e Pupo seu diferencial. Ambos jogavam atrás marcando muito e chegando ao ataque. Mas as falhas começaram a dar sinais evidentes quando, pelo setor esquerdo em bola alçada na área, Rômulo descontou. Na sequência, André Varanda atacou pelo mesmo lado e perdeu duas chances claras. O primeiro tempo ia chegando ao fim quando o incansável Robinho, que vinha sendo o pulmão do Acidus, imprimindo uma velocidade impressionante no ataque, fez o terceiro. Mas o time de Lucas não conseguiu segurar a vantagem e, no minuto final, seguido pelo segundo gol do Bacana, de novo em falha bisonha da defesa, que não interceptou e deixou Renato Leme conferir.

No início da etapa final, Rômulo se mandou na esquerda e recuou para Varanda empatar. O Bacana mostrava que estava mais vivo do que nunca, mas coube a Robinho de novo desempatar a cancha com categoria de pé direito em chute cruzado.

Se Robinho fazia a diferença por um lado, Varanda foi o diferencial por outro. O atleta do Bacana aparecia bem e servia como grande ponto de referência no ataque. Era o feitiço na qual o Bacana apostava todas as suas fichas. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro no momento que Demehur pegou de primeira na boca do gol. Quando a bola estava certa que entraria, ela explodiu em Varanda e o goleiro agarrou com firmeza.

O Bacana passou a dominar completamente o meio de campo, acuando o Acidus e forçando as jogadas pelas pontas. Nesse momento, Marquinhos foi o grande nome do jogo, parandos os atacantes do Bacana com precisão. Mas a pressão foi maior que o Acidus suportou. Louiz fez ao menos 4 defesas sensacionais antes que o Acidus cedesse. Já um tanto cansados e com Lói deixando a quadra exausto, foi Varanda que, nos minutos finais, apareceu embaixo do travessão para aproveitar um cruzamento da esquerda: 4 x 4.

O goleiro ainda defendeu mais duas bolas difíceis antes que os árbitros apitassem final de jogo, para enorme decepção do Acidus, que segurou o bom time do Bacana. No fundo, o empate foi decepcionante para as duas equipes e complica certamente mais o Bacana, que agora precisa de duas vitórias para se classificar.

05/05/2010

88º Boletim Chuteira News

MACHUPICHU VENCE E EM SEGUIDA SE VÊ SER REBAIXADO

 Machupichu joga futebol digno da Série Ouro, mas já está com a cabeça na Prata

Por Guilherme Meireles 

Eram meados do primeiro tempo quando a bola estava parada e Thiago Branco deixou o pé para que Robinho tropeçasse. Este foi reclamar com o juiz.Thiago entrou na discussão e ouviu da boca de Robinho: "Joga sua bolinha aí". Claro que o atleta do Acidus não tem uma bola de cristal para adivinhar o futuro, mas, se tivesse, não classificaria o futebol do MachuPichu como "bolinha", apesar da queda já confirmada para a Série Prata. Os peruanos devem ter saído de campo com um só pensamento na cabeça: “Por que não fomos jogar assim todo o campeonato?”

A pergunta tem nexo, afinal, os peruanos fizeram uma partida fantástica, baseada na raça e disposição, que permitiu uma virada considerada improvável por muitos diante do Acidus. Em outras palavras, o MachuPichu fez questão de complicar a vida do Acidus, que agora precisa vencer o 13 para se classificar no Grupo B. Outra questão que permeou o jogo foi o tabu de Louiz frente ao MachuPichu. Ao final da partida, o atleta lamentou jamais ter vencido a equipe adversária por todos os times que passou (Bad Boys, Tosco, Roleta e finalmente Acidus). Mas vontade para que o tabu fosse quebrado não faltou. Faltou é pontaria para o Acidus, que perdeu inúmeros gols e consagrou Pipo mais uma vez como MVG da rodada.

 A bola mal havia começado a rolar quando Marcelo cobrou uma falta de lado para Louiz encher o pé da intermediária e acertar em cheio o travessão. Não demorou e a trave balançou do outro lado. Renato Seckler fez linda jogada na direita, rolou para trás e Victor Trenti acertou o poste direito.

As chances se alternavam, e aquela superioridade teórica do Acidus se diluía em muito equilíbrio. De um lado, Ricci e Tebas perderam chances claras, enquanto do outro lado a cota de gols perdidos ficou por conta de Marcelo e seus excessos de firulas. Aliás, este foi o atleta marca texto mais xingado em todo o jogo. Nas arquibancadas, a torcida feminina do Acidus o acusava de fazer muita firula, prender demais a bola e demorar para chutar. A prova de que mulher entende sim de futebol é que todas estas acusações conferem. Só dos pés de Marcelo o Acidus perdeu boas chances porque ele queria "enfeitar" o gol que acabou por não sair. Diferente do chute potente proveniente de Pepê, que arriscou de muito longe e estufou as redes. Indefensável para o goleiro.

Defensável foi o segundo gol do Acidus, quando Louiz disparou em velocidade desde a defesa e tocou para o chute de Robinho quase na linha de fundo – na verdade, Robinho tentou devolver cruzando para Louiz – que o goleiro pegou, largou e deixou espirrar para dentro do gol. Quase que Pipo abriu um buraco no chão de tanto socá-lo. Mas sua redenção viria no segundo tempo...

Já na primeira metade da etapa final, o MachuPichu colocou em campo uma raça impressionante herdada dos incas, maias, ou sei lá que povo mais pode ser. Resultado: os gols passaram a sair. Thiago Branco bateu uma falta rasteira que passou no meio de todo mundo, sofreu um leve desvio e entrou. Alguns viram desvio de Tebas e outros de Louiz. Só se sabe que se ouviu Lói dizer: “Dessa vez ao menos não fui eu...”.

Pouco depois o empate improvável veio de mãos dadas com a sorte, em chute de Thiago Branco da linha de fundo que passou entre o goleiro Diego e a trave. Um frangaço, né!

O Acidus não se intimidou com os garotos peruanos e desempatou novamente com Pepê recebendo assistência de Philip. 3 x 2. Não perca a conta: pela direita de novo, mina de ouro do Machu na partida, Thiago Branco cruzou e Ricci marcou livre no segundo pau. Foi o próprio (camisa 30 do MP) que driblou sua forma física arredondada para aparecer bem na área e desviar um cruzamento por baixo do goleiro. 4 x 3.

Pena que Philip quebrou a série de gols quase seguidos e iniciou a série de gols perdidos do Acidus. Ele recebeu livre pelo meio, driblou o goleiro e de alguma maneira inexplicável conseguiu jogar para fora, à direita do gol. A essa altura, o jogo entre Primatas e Roleta já pegava fogo logo atrás na quadra 4 (com banana e tudo), e as atenções cada vez mais eram voltadas para lá, deixando MachuPichu e Acidus em segundo plano. Por isso poucos viram aquela que provavelmente foi a defesa mais bonita da rodada: bola na área do Acidus e Danilo driblou sua estatura, subiu no terceiro andar e deu um desvio firme de cabeça. O goleiro do Acidus mostrou um reflexo fora do comum para dar uma ponte no ângulo esquerdo alto e espalmar para longe. Impressionante.

Em cobrança de falta da meia direita, Taka acertou em cheio o travessão. Seria o gol para dar um alívio ao MachuPichu, que a partir de então sofreu pressão até o fim do jogo. A torcida continuava pegando no pé de Marcelo e suas firulas exageradas. Quando não era excesso de preciosismo, era o goleiro peruano quem dava as cartas. Ele vinha se mostrando importantíssimo na manutenção do resultado. A melhor destas defesas foi para defender um chute de Pepê, que ficou sozinho pela esquerda. O MachuPichu virou só defesa. E a defesa rebatia, e Pipo salvava, e o Acidus errava o gol... E assim acabou o jogo, com vitória do MachuPichu, que se despede da Série Ouro mesmo com vitória, pois o Bacana derrotou o Arouca e não pode mais ser alcançado.

O Acidus se complica quando uma vitória garantia o time no mata-mata. Agora vai ter de jogar tudo contra o Joga 13 se quer não ficar na fase de classificação.

12/05/2010

89º Boletim Chuteira News

ACIDUS E JOGA 13 PROTAGONIZAM PRIMEIRO 0 X 0 DA HISTÓRIA

 Chuva forte, defesas intransponíveis e goleiros decisivos foram ingredientes da primeira partida sem gols do Chuteira

Por Vinicius Bento 

O Acidus, time que mais empatou no Chuteira, veio para campo precisando vencer para não depender do resultado de ninguém para se classificar para a próxima fase. O Joga 13 estava tranquilo e vinha mais para cumprir tabela. O que não significava que eles iriam dar moleza.

Logo no começo da partida, Choco saiu cara a cara com Diego. Na hora da finalização, pegou mal de bico e o goleiro salvou o que poderia ser o primeiro gol da partida. Em outra subida do 13, Washington deu belo chute no travessão. Diego estava começando a se desdobrar lá atrás. Alguns momentos depois, Rodrigo acertou lindo chute em cobrança de falta. A bola ia no cantinho, mas o goleirão do Acidus se esticou todo e salvou mais uma.

O vento começava a ficar muito forte e estava na cara que iria cair um pé d’água. Porém, antes que a chuva viesse, Robinho conseguiu dar uma linda sequência de dribles, mas na hora do arremate a defesa salvou. Foi então que começou a chover. Aliás, erro meu, não foi apenas uma chuvinha qualquer, foi uma verdadeira tempestade! No começo, os dois times não estavam sentindo tanto. A bola ainda estava rolando com precisão no campo. Os dois ataques estavam indo vem, principalmente com Felipe pelo 13 e Robinho pelo Acidus, apesar do exagero em driblar.

 O primeiro tempo terminou assim mesmo, 0 x 0. Na segunda etapa foi que a coisa ficou preocupante. Mesmo o campo de society não retendo muita água, a quadra 5 não agüentou a 30 minutos daquela chuva. No meio de campo uma poça enorme começou a aparecer e jogar por ali se tornou inviável. O Acidus percebeu isso e partiu para o ataque pelas pontas.

A situação estava tão precária que o árbitro interrompeu a partida e chamou os dois capitães para saber se eles queriam dar uma pausa ou continuar jogando daquele jeito. Por acordo comum os dois decidiram continuar a peleja. E foi aí que o goleiro Caieiras mostrou por que é tido como um dos melhores do Chuteira. Precisando da vitória, o Acidus mais do que foi pra cima do 13. Começou a chutar de fora da área para explorar o campo molhado, porém, a bola batia em tudo que era lugar (de Caieiras) e não entrava. Muito também graças ao ótimo Rodrigo, que fazia das tripas coração para evitar que a bola passasse com mais perigo do que já estava chegando.

Não era só a defesa do Joga 13 que estava bem. Raphão era o homem de segurança lá atrás, encarregado de matar os contra-ataques perigosos do Joga 13. Por conta do pé d’água, das condições horríveis de jogo, das duas defesas impecáveis e principalmente por uma tarde inspirada do goleiro do Joga 13, a partida terminou assim, em 0 x 0. O primeiro jogo da história do Chuteira a terminar sem gols.

Graças ao empate com o Bacana, o Acidus se classificou com a última vaga e na próxima rodada enfrentará o The Veras. Já o Joga 13 faz um duelo muito interessante com o Roleta Russa. Os dois times se equivalem.

18/05/2010

90º Boletim Chuteira News

ACIDUS SURPREENDE E PASSA FÁCIL PELO VERAS

Time do técnico Lucas passa como um trator sobre o adversário

Por Vinicius Bento

O Veras entrava com a vantagem do empate. E não só isso, entrava com a melhor campanha. E se isso não era o bastante, ainda começaram atacando. Logo no começo da partida, Diego, goleiro do Acidus, saiu mal do gol, o atacante do Veras tentou encobrir o goleiro, mas Lói salvou quase em cima da linha. Dava a impressão que seria mais um jogo sofrido para o Acidus.

Foi só impressão. Philip começava a tentar mudar a história do time que mais empata no campeonato. Em sua primeira subida, ele conseguiu o arremate e ela bateu na rede pelo lado de fora. E não só a parte ofensiva parecia estar legal. Lói e Raphão começavam muito firmes atrás. E quando parecia que a partida seria bem equilibrada, a bola sobrou no meio da área, após bate e rebate, limpa para Borges só arrematar com força de perna esquerda. Sem a menor chance para Diego. Muita vibração do ex-broderiano contra o time que nunca venceu. 1 x 0.

 Infelizmente não deu tempo nem para comemorar. No lance seguinte, outro bate rebate, só que dessa vez foi dentro da área do Veras. Louiz estava lá, dentro da área, e só deu um toquinho para dentro do gol. Além do empate, era o primeiro gol de Louiz na competição, fato muito comemorado pelo rapaz.

A partida estava muito lá e cá. Ótimo exemplo disso foram as duas defesas salvadoras que os dois goleiros fizeram. Em cabeçada de Borges, Diego operou um verdadeiro milagre debaixo das traves. Já Benga fez grande defesa em chute de Pupo. O diferencial viria de Marcelo Caiçara, que entrou no decorrer da primeira etapa para brilhar na partida. Ele recebeu dentro da área e pôs o Acidus na frente num chute rastiero. Era tudo que o time verde-limão precisava no fim do primeiro tempo.

 E a primeira etapa terminou com o Acidus na frente do placar. E a segunda etapa começou com o time jogando na ofensiva. Marcelo, de novo ele, virou em cima de Caio Marchi e finalizou. A bola passou rente a trave. Quase. Se marcar o gol de empate estava difícil para o Veras, imagine só quando Ricco arrancou de trás e só rolou a bola para Marcelo tocar no canto e fazer mais um? Não contente com apenas dois gols, ele ainda marcou o seu terceiro. Matou no peito na entrada da área e girou batendo de primeiro, um golaço muito comemorado no banco do time. Além de pedir música, ele praticamente selou a classificação do Acidus para a próxima fase.

Era óbvio que os sempre freqüentes Kinho, Borges e Moura não estavam em uma tarde inspirada. Não só pela falta de inspiração, mas porque Louiz, Marquinhos e Raphão estavam matando os ataques do time adversário. Até a sorte estava ao lado do Acidus. Quando Philip foi afastar dentro de sua área, a bola bateu em Raphão, no travessão e voltou para o campo. Em outros tempos essa bola morreria no fundo das redes! Se nem a sorte cooperava, Diego muito menos. O goleirão fez seu segundo milagre na partida, quando dividiu a bola com o atacante em cima da linha. Na verdade,ele salvou a bola que ia entrando e se chocou com Moura, que por ali chegou para tentar o toque pro gol.

E para fechar de vez o caixão do Veras, Robinho e Philip tabelaram e o último saiu na cara do gol, sozinho para fazer mais um. Presente do garçom Robinho para o P80 acidiano. Para passar a conta e fechar a régua, Marcelo rolou para Barata, que chegou no decorrer da segunda etapa sempre correndo, acertar belo chute no ângulo. 6 x 1.

O Acidus surpreendeu todo mundo (inclusive o goleiro Chacha do Elefantes, que apostou duas garrafas de cerveja com Lói) e passou para a próxima fase com sobriedade e muita confiança. Resta ver se esse mesmo futebol se repetirá diante do Fiorella pelas quartas de final...

26/05/2010

91º Boletim Chuteira News

FIORELLA ATROPELA O EMBALADO ACIDUS

Acidus não mostra bom futebol da última partida e é presa fácil para o Fiorella

Por Vinicius Bento

O Fiorella tem sem dúvida o ataque mais rápido da competição. Durante a partida contra o Acidus, isso ficou bem claro. Afinal, a zaga do Acidus não via por onde Van-Van, Tiago Silva e Cleberson passavam para chegar na cara de Diego. E isso ficou óbvio desde o primeiro ataque, quando Cleberson (que não é o da Seleção) chegou na cara de Diego e finalizou com estilo. A bola quase entrou.

Em um lance raro de se ver, Diego falhou feio. O goleirão defendeu com mão de maionese e a bola sobrou entre a trave e ele. Van-Van chegou chutando tudo e abriu o placar.E depois do primeiro vieram uma enxurrada de gols. Depois do pontapé de saída do meio de campo, Pepê empatou a partida para o Acidus. Parecia que o Acidus podia equilibrar o jogo, seria questão de tempo. Ledo engano, pois se o Fiorella não teve tempo para comemorar o primeiro gol, o Acidus não teve para comemorar o empate. Van-Van dividiu com Diego e a bola sobrou livre, limpa, na frente de Tiago Silva só cabecear para o fundo. 2 x 1.

 Numa demonstração de como o Fiorella daria trabalho, Cleberson deu drible espetacular em Lói, que ficou na saudade, tabelou com Van-Van e, na hora do arremate, concluiu para fora. Linda jogada do Fiorella. Vendo os problemas no time, o técnico Lucas resolveu mexer no time. A mesma alteração que deu certo contra o Veras aconteceu agora. Entraram Louiz e Marcelo. E parecia que essa substituição daria certo de novo. Em um de seus primeiros toques na bola, Marcelo fez o dele, empatando a partida.

Louiz estava muito firme na defesa, não perdia uma dividida. Em uma jogada limpa ele roubou a bola de João Paulo, que, irritado com a jogada, devolveu com uma pancada no adversário. Lance feio e cartão amarelo merecido para ele. No finalzinho da primeira etapa, em contra-ataque do Fiorella, Barata escorregou na hora de tirar e a bola sobrou para Cleberson, que cruzou para Van-Van colocar novamente o Fiorella na frente do marcador. 3 x 2.

O segundo tempo começou lá e cá. Enquanto Ricco fez boa jogada e por muito pouco Barata não fez o dele, Cleberson arrematava e Diego salvava pelo lado do Acidus. Se o camisa 7 de branco tentava e não fazia, Van-Van colocou a bola para dentro de novo. E que golaço. Ele chegou frente a frente com Lói, pedalou, deixou o grandalhão caído no chão e cara a cara com Diego apenas deu um toque no cantinho. 4 x 2. A vantagem começava a ficar grande demais para o Acidus, que não conseguia se achar em campo em nenhum setor do campo.

Se a vantagem já estava grande, imagine então quando novamente Van-Van, artilheiro da competição, tomou a bola e fez mais um? Como diria o saudoso comentarista Zé Boquinha, a vaca deitou. Para terminar de completar a situação ruim do Acidus, Careca não estava com o pé calibrado. Ciscou na frente do adversário e na hora do arremate mandou longe do gol. Caberia um grito de “Rede Globo. A gente se vê por aqui”.

No finalzinho da partida, tentando alguma coisa diferente, o goleiro Diego se lançou ao ataque, abandonando o gol sem nenhum pudor. Por sorte Raphão estava debaixo dos três paus, pois, em um dos contra-ataques do Fiorella, ele salvou chute em cima da linha. No finalzinho Louiz ainda deu bom chute, mas nada que pudesse tirar as teias das luvas de Fábio Fonseca, que viu seu time vencer com propriedade e despachar o outrora efusivo Acidus, que amarga nova eliminação, mas desta vez com um futebolzinho bem pequeno, diferente da semana passada contra o Veras.