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7º Chuteira de Prata

VII CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO A: 1ª RODADA

Acidus 3 x 3 Zenite

ACIDUS MOSTRA PODER DE REAÇÃO E EMPATA COM ZENITE



Time de Zé Bahia chegou a abrir dois gols de vantagem, mas, apesar da tarde inspirada de Ballestero, Acidus alcançou o empate

Por Tamires Paulino

Qualquer coisa poderia ser dita do jogo entre Acidus e Zenite, menos que faltou vontade de vencer para ambos os lados. As equipes entraram em campo com sede de gol e vitória, mas uma delas – o Zenite – conseguiu ser mais eficiente no começo da partida, o que fez com que o Acidus tivesse de correr atrás. O problema, aliás, foi duplo: eles ainda tiveram que lidar com o ‘paredão’ Ballestero, que resolveu atrapalhar os planos do time verde-limão. 

Tudo começou com Joãozinho, um dos destaques do Acidus na partida, que resolveu testar Ballestero logo de cara, chutando da ponta direita da área ao gol, mas o goleiro esticou-se todo e conseguiu desviar a bola por cima do travessão. Depois, foi a vez do Zenite fazer sua primeira grande finalização – e o primeiro balde de água fria nos ânimos verdes: Zé Bahia, da ponta esquerda da área tocou para P.O que, de chapa, mandou a bola alta ao gol, marcando 1 x 0. 

No caso do Acidus, o papel de fazer gols fica em grande parte para Caballero. O problema é que, pelo menos no primeiro tempo da partida, ele não estava vivendo sua melhor tarde. Thomas, logo após o gol, tocou para ele que, posicionado embaixo do travessão, enrolou de modo inexplicável e perdeu o gol. Na verdade, ele não chutou e nem tocou, perdendo gol incrível e ouvindo do outro lado do campo os berros desesperados do técnico Lucas. 

O Zenite respirou aliviado e fez jus ao ditado de “quem não faz, leva”. Zé Bahia, da ponta esquerda da área, chutou, a bola passou em frente ao gol e entrou no canto oposto. Definitivamente não era a tarde de estreia que os azedos queriam. 

Porém, o Acidus, que já era só ataque, virou mais ainda, aprontando um bombardeio para cima de Ballestero. Joãozinho era o mais atrevido, chutando de vários cantos da quadra e sempre com perigo. Ainda no primeiro tempo, Caio Ferin recebeu pela ponta esquerda e chutou em diagonal à direita do gol. Depois, porém, a finalização deu certo. Entretanto, a bola só entraria após Ballestero fazer outro de seus milagres e expalmar para o meio. A bola sobrou para Joãozinho fora da área, que chutou meio mascado e a bola foi pingando para dentro do gol. 2 x 1. 

Eles não puderam comemorar muito, no entanto, já que, logo em seguida, Bob, em lance muito semelhante ao do primeiro gol, marcou o terceiro do Zenite – o segundo balde de água fria jogado no adversário. O Acidus ainda tentaria, sem sucesso, marcar o segundo gol ainda no primeiro tempo. Isso em cobrança de falta de Thiago Bim, mas os dois desvios que a bola sofreu em seu percurso não a tornaram indefensáveis para Ballestero. 

No segundo tempo, o Acidus melhorou muito e o jogo teve outra cara. Logo de cara, Caballero recebeu lançamento livre à frente, mas a bola bateu em sua cabeça e ele a perdeu de vista. Depois, Thomas cobrou falta e Ballestero, atento, espalmou a bola para longe. Joãozinho também tentou após receber em velocidade pela lateral direita. Ele chutou e a bola bateu na trave. Era um indício de que o melhor estava por vir. 

Novamente Joãozinho, novamente uma defesa de Ballestero: o camisa 6 do Acidus chutou de longe e o goleiro prontamente espalmou a bola para cima, porém, não contava que, quando a bola voltasse, encontraria Caballero, que a cabeceou desajeitado para marcar o segundo gol de sua equipe. O Zenite, então, resolveu gastar seu pedido de tempo. 

Passada a interrupção, o Acidus continuou atacando, não caindo no truque de esfriar o clima utilizado pelo adversário. Lói foi ao ataque e Ballestero impediu o empate. O Acidus passou a tsabalhar melhor a bola no campo de defesa à espera de um buraco para entrar no campo adversário. O Zenite era só defesa, todos em sem campo, e ao retomar a bola era acionar Zé Bahia pela esquerda. Em jogadas assim o time levava perigo e até forçaram o goleiro Fellipe a praticar duas grandes defesas. 

Porém, a tarde reservava uma igualdade mais do que justa pelo que mostrava em campo o time limão. Já praticamente nos acréscimos, Louiz lutou e conseguiu cruzar uma bola em cima da linha lateral para a área. Para os jogadores do Zenite, a bola atravessou toda a linha lateral. Para o árbitro, não. Saindo ou não, a bola voou e encontrou Caballero, que chutou de primeira e cravou o empate do Acidus, para comemoração geral. Do outro lado, muita reclamação e xingamento para a arbitragem. 

O Zenite ainda podia ter saído com a vitória, pois Joaozinho e Caballero fizeram o favor de tomar cartão amarelo praticamente ao mesmo tempo, deixando o Acidus com dois a menos. Mas o tempo se esgotou e no 3 x 3 o jogo ficou. 

Pela 2ª rodada, neste sábado, o Acidus enfrenta o Bonde dos Abelhas, líder do Grupo A pelo saldo. Já o Zenite encara o TCM, que também vem de empate.

VII CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO A: 2ª RODADA

Bonde dos Abelhas 4 x 3 Acidus

BONDE DOS ABELHAS VACILA, MAS VENCE ACIDUS NO FINAL



Equipe chegou a ter vantagem de três gols, mas cedeu empate; Dé contou com desvio da zaga para dar vitória aos Abelhas

Por Tamires Paulino

Acidus e Bonde dos Abelhas fizeram o melhor jogo da rodada. O primeiro vinha de empate, mas tem fama que o precede, portanto, era promessa de bom jogo. O Bonde havia vencido bem o Cachorro na estreia e, claro, não ia deixar barato agora. Assim, as equipes se enfrentaram, e o resultado, 4 x 3 para o Bonde, garantiu-lhe o segundo lugar do Grupo A, atrás apenas do Primatas – graças ao saldo de gols. 

Logo de cara, Maca abriu o placar para o Bonde, um balde de água fria no ânimo já tradicional do Acidus em começo de jogo. Mas isso não significa que o time verde-limão se desanimou; pelo contrário. Joãozinho fez a primeira jogada de perigo do Acidus, pela lateral esquerda, driblando dois jogadores e chutando para fora. O BDA, no entanto, não perdoou e logo marcou o segundo com Dé. O Acidus, como na estreia, tomava 2 gols em poucos minutos. 

O Acidus tinha de tomar toda a iniciativa agora já que, com folga no marcador, o BDA se fechou e esperou para jogar no contra-ataque. Seu sistema defensivo, com 3 homens na marcação individual, não deixava com que o time limão criasse e executasse suas jogadas com tranquilidade. Assim sendo, ou as bolas acabavam pelas laterais e linha de fundo, ou eram roubadas, resultando em contra-ataque. A vida não estava nada fácil para o Acidus. O que restava, então, era o chute de fora da área. Joãozinho, do meio de quadra, chutou, mas mandou para fora. Destino semelhante teve também chute de Lói. 

O fim do primeiro tempo se aproximava, e o Acidus não tinha tido nenhuma grande chance ainda. Caballero, apagado e bem marcado no primeiro tempo, bateu falta a passos da entrada da área em cima da barreira. Em outro lance, na ponta da área e quase caindo, deu voleio que o goleiro defendeu. O Bonde ainda seria o responsável pela última finalização do primeiro tempo, que saiu dos pés de Guarulhos: ele deu um chute do meio de campo com endereço certo, mas ela foi desviada no meio do caminho e acabou na linha de fundo. 

No segundo tempo, a postura de ambos os times seria diferente. O Acidus atacaria mais; já o Bonde não teria sua atitude alterada tão positivamente, pois chegaria a ceder o empate ao adversário tendo um pequeno relaxamento de sua marcação – talvez um resultado do cansaço que esse tipo de marcação causa. No primeiro lance de perigo, Caballero pegou bola no campo de defesa, correu pelo meio, tocou de lado para Louiz, que chutou e o goleiro espalmou, dando rebote para Joãozinho, que, pelo lado esquerdo, chutou em diagonal na rede pelo lado de fora. 

O Bonde, no entanto, não brincava em serviço. Assim que conseguiu um pouco mais de posse de bola, fez o que o Acidus não estava conseguindo: concluir bem as jogadas que criava e utilizar bem seus talentos individuais. Após cobrança de lateral, Leandrinho pegou de primeira e mandou para as redes, marcando o terceiro de sua equipe. Tinha cara de goleada, mas esse panorama estava para mudar. Com ares de filme do Rocky Balboa, o Acidus apanhou, apanhou, mas quando estava prestes a ser jogado na lona, resolveu reagir. Liderada por Caballero, a reação foi clara e objetiva. Primeiro, o próprio Caballero recebeu passe a passos da área, girou e bateu seco, diminuindo a desvantagem. 

Depois, praticamente no lance seguinte, ao lançar a bola ao ataque, Thiago Bim cortou de cabeça no meio e a fez chegar a Caballero. Ele matou de cabeça levantando a pelota e, sem marcação, aplicou uma bicicleta na ponta esquerda da área e marcou um golaço – que começou a preocupar a equipe do Bonde sobre a possibilidade de um empate, que efetivamente veio. Joãozinho recebeu à frente, o goleiro saiu, mas o atacante chutou no meio do gol – que agora era defendido de todas as formas possíveis pelos zagueiros.

Coqueiro vinha em tarde inspirada debaixo de chuva, evitando gols que já poderiam ter dado a virada ao Acidus. A rigor, o BDA passou a se defender e o Acidus a martelar com mais vigor. A virada poderia ter vindo ao menos em três oportunidades, caso o preciosismo de Joãozinho e de Thomas tivesse impedido aquele corte a mais antes de finalizar. Coqueiro salvou em ambas. 

Quando tudo indicava que o empate seria o resultado final, e justo, o Bonde deu sua cartada derradeira. Após escanteio, Dé deu um voleio da ponta da área. Ela cruzou a área e ia para fora, mas encontrou o peito de Dunder, do Acidus, no meio do caminho e foi morrer nas redes. Era a vitória do Bonde, 4 x 3. 

Pela 3ª rodada, Acidus e TCM, sexto e sétimo colocados respectivamente, enfrentam-se na quadra 10. Já o Bonde dos Abelhas decide com Primatas quem segue na liderança.

VII CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO A: 3ª RODADA

Acidus 4 x 1 TCM 

ACIDUS GARANTE VITÓRIA NO SEGUNDO TEMPO



Em partida inspirada, Caballero faz três gols, garante primeira vitória ácida e, de quebra, assume a artilharia da competição

Por Renato Malaguti

Na primeira etapa do jogo, a marcação individual em cima de Caballero foi bem feita e, por esse motivo, a equipe do Acidus ficou sem um jogador de referência na parte ofensiva. O TCM conseguiu equilibrar a partida e até saiu com uma vitória parcial. Entretanto, na segunda etapa, Caballero conseguiu reverter a situação e aproveitou bem as oportunidades, fazendo três gols e virando o jogo a favor do Acidus, que mesmo fazendo sua pior partida na competição conquistou a primeira vitória. 

Logo no início, surpreendendo a todos, a equipe do TCM abriu o placar em lance de escanteio. O camisa 10, Zé Roberto, antecipou-se à zaga e deu um toque de esquerda para fazer a bola entrar entre a trave e o goleiro. Mais uma vez o Acidus saía perdendo um jogo, mais uma vez teria de correr atrás. 

De fato, o time passou a correr atrás, mas o bom futebol apresentando nas rodadas anteriores não apareceu. Sem toque de bola, o time tentava e facilitava a defesa do TCM, que não brincava em serviço e punha tudo para fora. Equilíbrio e forte marcação marcaram os primeiro minutos após o gol inaugural. 

De longe, o zagueiro Juba encheu o pé em cobrança de falta e obrigou o goleiro Johnny a defender de manchete. Pouco tempo depois, após boa ajeitada de Dunder, Caballero chutou de perna esquerda rasteira no canto, mas Johnny conseguiu defender sem muitas dificuldades. De troco, Raphael deu um bonito chapéu em cima de Dunder, fato que levou a torcida à loucura. Logo em seguida, Zé Roberto tentou ampliar o resultado com chute rasteiro de longa distância, mas Fellipe conseguiu defender no estilo goleiro de futsal, com os pés. 

Sem marcar, o Acidus mostrava certo nervosismo, principalmente Lói e o meia Louiz, que acabou amarelado aos dez minutos após falta duvidosa. Mesmo com um a menos, o TCM não se aventurou muito ao ataque, evitando abrir sua defesa. Aos 15 minutos, Dunder cabeceou ao lado esquerdo com certo perigo. Em contrapartida, em lance muito discutível, Fellipe defendeu a bola e, na corrida, ao ver que saía da área, a jogou para fora. O árbitro entendeu que ele chegou a sair da área com ela ainda em mãos e marcou falta. Na cobrança, em tentativa de jogada ensaiada, Alex rolou pra Alemão, mas o último pegou muito mal na bola e desperdiçou a chance. 

Se os primeiros 25 minutos foram marcados por um Acidus que não conseguia jogar e um TCM preocupado mais em não tomar gol do que qualquer outra coisa, o segundo tempo começou e logo o Acidus mostrou que sabia fazer gols. Na verdade, Caballero mostrou isso. Na primeira, ele dominou a bola a receber de cobrança de lateral e virou para o bate, mas Johnny conseguiu evitar o empate. Logo em seguida, Louiz puxou para a esquerda, ganhou no corpo do zagueiro e chutou cruzado à esquerda do arco. 

De tanto pressionar, nos primeiros cinco minutos após o intervalo, a equipe conseguiu a igualdade. Thiago Bim aproveitou bola sobrada fora da área e emendou de de primeira, acertando o canto do arqueiro, que nem se mexeu. O empate motivou ainda mais a equipe do Acidus, que virou o jogo pouco tempo depois com um golaço de Caballero. O camisa 10 recebeu na ponta da área, girou e deu um drible a la Zidane pisando na bola e chutou forte à meia altura para vencer Johnny. Quase um fuzilamento. 

O TCM, vendo o ânimo do rival, foi tentar o empate. Em falta que tinha tudo para ser uma boa chance, Alex tentou de cobertura por cima da barreira com um totozinho, mas acabou isolando a redonda. Porém, na sequência, Caballero conseguiu fazer mais um lindo gol. Dessa vez ele pegou de primeira uma cobrança de lateral, tirando completamente o arqueiro da jogada. Era o 3 x 1, para tranquilizar o amarelo-limão. O goleiro Johnny reclamava muito da marcação sobre Caballero, que era nada eficiente no segundo tempo. 

Se Caballero tinha feito dois, ele conseguiu a proeza de perder um gol feito ao receber cruzamento quase em baixo da trave e tocar de primeira na trave! De tão fácil que era, ele foi chamado de Deivid pela torcida e por companheiros ao fim do jogo. Mesmo assim, a tarde era do Acidus. Em contragolpe rápido, o quarto gol. A bola chegou a Dunder, que conseguiu chutar sem goleiro e ainda perder, pois, em cima da linha, Thiago conseguiu salvar com o peito. Entretanto, a bola voltou ao mesmo Dunder, que, sem ângulo, tentou o corte no zagueiro e armou o chute ainda de dentro da área. A bola foi alta e ia ao gol, mas no meio do caminho encontrou o peito do atacante Caballero, que mandou para dentro e saiu comemorando seu terce iro gol na partida. Ao fim do jogo, o camisa 10 afirmaria que só fez o gol porque achou que a bola ia para fora. 

No restante do jogo, já desanimado, o TCM ainda tentou, mas Urso, que entrou no segundo tempo, fez duas boas defesas e garantiu o 4 x 1. O Acidus conquista sua primeira vitória na competição e chega aos 4 pontos, encostando nos demais. O TCM permanece na lanterna, com um pontinho apenas, aquele conquistado na estreia diante do Ras. Na próxima rodada, o Acidus tem pela frente o Xoras, outro com 1 ponto. O TCM mede forças com o Diabos Negros, que já começou sua r eação ao golear o Zenite.