12/03/2009
54º Boletim Chuteira News
ACIDUS BATE 13 EM JOGO MAIS EMOCIONANTE DA RODADA
Certamente o jogo mais esperada da abertura do VII Chuteira de Ouro, tanto que até a plateia do Chuteira de Prata veio se acomodar sobre os sacos de areia que ocupavam o corredor onde outrora a saudosa arquibancada ficava. Dois grandes times que se enfrentavam logo na primeira rodada. Em campo, duas sinas: o 13 tem fama de largar mal no Chuteira (derrotas para Melville, Roleta Russa nas estréias passadas) e o Acidus que vencera apenas uma vez em oito confrontos o velho rival.
O jogo teve um início mais turbinado por parte do Acidus, que começou com seu ataque tido como titular no banco – Robinho e Philip – graças ao atraso dos mesmos, mas isso não fez o time amarelo-limão perder o poder ofensivo. Com Ricco, Kirk, Ronei e Barata revezando e os dois últimos chegando para o apoio, o Acidus tomava a iniciativa com toques rápidos e jogadas de velocidade pelas pontas. Mas logo Philip entrou em campo e foi com cruzamento dele da esquerda que Ronei chegou para abrir o placar.
Depois do gol parece que o Acidus teve um dos seus famosos apagões. Perdeu o meio de campo e o poder de marcação e o 13 passou a dominar e a jogar mais no ataque, pressionando a saída de bola e forçando o erro. E de fato o Acidus errou: o mesmo Ronei errou passe no meio de campo e deu de lambuja para Choco chutar cruzado e forte para deixar tudo igual. No lance seguinte, novo clarão cegou a zaga acidiana e Choco e Lele tabelaram na frente de Diego até que Lele recebeu a um metro do gol e sem goleiro para inacreditavelmente acertar a trave.
O jogo seguia aberto, com o 13 chegando em erros do Acidus e teimando em forçar a bola em Lele, que mais uma vez foi anulado por Raphão. O jogo brusco entre os dois, com o uso do corpo e mãos abertas, acabou gerando um lance grave: a abertura do supercílio do artilheiro do Joga 13. Lele ficou ao chão sangrando enquanto seus companheiros acusavam Raphão de maldoso. Depois de um demorado atendimento, o jogador saiu de campo e teve a cabeça enfaixada, junto com seu olho esquerdo, já inchado.
E assim, sem Lele e com 1 a 1 no placar, o jogo teve seu fim no primeiro tempo, com o Acidus tendo perdido várias chances, pois na hora de chutar preferiam um toque a mais ou erravam o chute e perdiam a oportunidade. Os goleiros pouco trabalharam, com exceção de duas belas defesas de Caieras na sequência de dentro da área e um chute de fora que ele foi buscar no canto rente à trave.
O segundo tempo continuou aberto. O estreante e promessa Gordo, do 13, com a saída de Lele teve mais tempo para mostrar seu jogo e conseguia com tabelas com Choco levar perigo. Zóio entrou e tentou fazer a de pivô, mas a bola pouco chegava, pois as jogadas eram mais pelas laterais com Gordo e Choco.
Entretanto, foi o Acidus quem saiu na frente de novo, numa linda arrancada de Barata, que driblou e deixou meio time do 13 para trás na velocidade e chutou forte para fazer Caieras buscar a bola nas redes. Isso aconteceu aos 8 minutos. Sem pestanejar, o 13 tratou de empatar – menos de 2 minutos depois. Novo erro crasso de passe no meio e Choco toca pra Lele, que deixa Gordo livre na cara de Diego para chutar rasteiro.
Jogo estranho e perigoso para ambos os lados. Para o Acidus, que não conseguia se livrar do 13 no placar, pois mal marcava já sofria o empate; para o 13, que não conseguia pensar em vencer enquanto estivesse atrás no marcador e não contava com sua estrela maior em campo. Na verdade, Lele até voltou a jogar no segundo tempo, mas ele pouco conseguiu fazer de efetivo com apenas um olho aberto e vendo, além do receio de abrir mais o supercílio. E, por mais louco que ele seja, ainda teve a chance de cabecear uma bola antes de ser definitivamente sacado do time para ver a vitória do Acidus do banco de reservas.
A tensão e igualdade traziam mais adrenalina ao jogo. O Acidus apostava na velocidade dos contra-ataques. Num desses, aos 14 minutos, falta de Doce em Philip que o goleiro Diego cobrou e, para variar, marcou. Foi o quarto gol dele de falta na história do Chuteira, o que lhe dá a marca folgada de goleiro artilheiro do Chuteira. Muita alegria e comemoração pelo gol e por novamente estar na frente do marcador.
Mas parecia que o destino da partida era mesmo o empate, pois nova bobeada da defesa do Acidus possibilitou que Choco escorasse para o gol a bola após cobrança de escanteio que passou por todo mundo no meio da área aos 19 minutos.
Faltavam pouco mais de 5 minutos para o fim do jogo e certamente a maioria pensava algo como: “bom, vai acabar empatado esse jogo”. Certamente que o jogo ficou mais cauteloso, pois um erro poderia resultar no gol da vitória para qualquer lado. E foi aí que, aos 24 minutos, em jogada pela esquerda, Kirk praticamente sobre a linha de fundo dribla seu marcador e vai para dentro da área. O camisa 8 rola a redonda para dentro da área, onde chega Ronei livre e solitário, quase na outra trave para escorar para dentro do gol e selar a segunda vitória do Acidus contra o Joga 13 na história do confronto.
Com a derrota, o 13 sai perdendo mais um Chuteira, sendo essa a rotina nas últimas três edições. Já o Acidus ganha moral e mostra que pode surpreender no grupo da morte, apesar de o jogo ter sido equilibrado e decidido no final com uma jogada individual. Mas, a rigor, o Acidus criou jogadas e fez 4 gols, enquanto o 13 aproveitou os vacilos do adversário.
17/03/2009
55º Boletim Chuteira News
ACIDUS NÃO TOMA CONHECIMENTO DE PAGALANXE
O jogo valia a liderança isolada do Grupo B em razão dos dois times serem os únicos a vencer na 1ª rodada. Mas tinha em jogo ali mais do que isso: as constantes provocações pelo site entre os jogadores Bruninho Corneta, Lói e Lucas levaram a campo muita história, sem contar que o Acidus nunca havia vencido os laranjinhas – até a partida do último sábado, foi uma vitória em amistoso e 2 empates oficiais em Chuteiras. Com seriedade e um futebol de dar água na boca, o Acidus simplesmente fez jus ao apelido de rolo compressor que seus jogadores de vez em quando se referem ao time e cravou um retumbante 10 a 0 no placar.
Antes da partida, os jogadores do Acidus se reuniram e lembraram da pedra no sapato que era o adversário e da necessidade de jogar com seriedade e simplicidade o jogo todo. Foi assim que o time entrou em campo e deu início à partida. Mas quem assustou em menos de 2 minutos foi o Pagalanxe, que, depois de cruzamento na área, viu Bruno Corneta pegar rebote e mandar na trave. Os laranjas mostravam que queriam mesmo ganhar e quase abriram o marcador.
Mas a rigor essa foi a grande jogada do Pagalanxe no jogo, que ficou os 50 minutos nem atingindo o quase-gol. A partir da bola na trave, teve início o show do Acidus, que não cobrou ingresso dos poucos espectadores para ver o show dentro de campo. Com Ronei e Barata soltos no meio de campo, a bola chegava a Philip e Robinho e a velocidade do toque de bola fazia com que a marcação adversária muitas vezes se perdesse. Aos 8 minutos Ronei abriu o placar em belo gol ao pegar de primeira de canhota um escanteio cobrado por Ricco. A bola entrou na gaveta. Não demorou e aos 10 foi a vez de Ricco receber dentro da área passe açucarado e tocar por baixo de Erich quando este saiu para tentar evitar o gol. 2 a 0 e tranqüilidade ao time amarelo-limão.
Os gols abateram o Pagalanxe, que pouco chegava ao ataque. Julio Cruz ainda tentava lutar fazendo o pivô e girando para o bate, mas a defesa acidiana com Raphão e Lói não deixava o matador livre para a conclusão. O zagueiro Lói, em sua única descida ao ataque, partiu com a bola dominada, puxou para a esquerda e, do meio de campo, mandou um tiro com endereço certo – a gaveta – que Erich foi buscar e desviou para escanteio.
O Acidus mudou e entraram Kirk e Lucas na metade do primeiro tempo. Lucas logo perdeu um gol ao, da esquerda dentro da área, tentar tocar por cima de Erich, que facilmente interceptou a bola rente a trave. Mas o time continuou na pressão e, em jogada de Kirk pela esquerda, ele se livrou do marcador e tocou para dentro da área um presente para Lucas, com categoria, mandar para as redes e fazer 3 a 0.
E os 2 minutos finais de jogo saíram mais 2 gols do Acidus. No primeiro deles, Kirk lança pelo meio para Philip que, dentro da área, faz que ia matar e sai da bola, matando o goleiro Erich e deixando a bola ir morrer vagarosamente no fundo das redes para Kirk fazer o quarto gol. No lance seguinte, ataque do Acidus, e falta em Kirk na esquerda, quase em cima da linha lateral. Marquinhos bate forte e a bola vai forte e faz a curva, explodindo na trave oposta de Erich. A bola rebate para fora da área do lado direito do ataque do Acidus e chega a Barata pedindo “me chuta, me chuta”. O camisa 2 fez o que foi pedido: um chute primoroso de primeira fazenda a bola cruzar a área e morrer no canto oposto . Era o 5 a 0 de um jogo que, ao final, mostraria que foi de 5 vira 10 acaba.
O Pagalanxe estava aturdido em campo. Logo o time se preocupou em reclamar da arbitragem do que em jogar bola. Mister afirmar que o time não perdeu a cabeça em nenhum momento, pois caso assim fosse Robinho teria sido sem pernas de campo de tanto que abusou de querer driblar mais do que jogar. O jogo seguiu com o Acidus segurando meia quadra o Pagalanxe. Os contra-ataques eram desferidos quando os atacantes eram desarmados. Num desses, Philip deixou seu gol aos 6 minutos. Aos 7, foi a vez de Raphão se aventurar ao ataque e deixar também o dele, com direito a um “sai, zica” e muita alegria.
O Acidus seguia atacando e contra-atacando. Em jogada pela esquerda, Lucas chutou forte de dentro da área quase sem ângulo e viu Erich tocar na bola e em seguida explodir no travessão para evitar seu segundo gol na partida. Mas se este o goleiro defendeu, o chute rasteiro de Ricco ao seu lado ele não pegou. Estava fácil e no minuto seguinte Barata mandou pro fundo do gol praticamente em cima da linha jogada vinda da esquerda de Robinho com Ricco. Lucas ainda obrigou Erich a trabalhar com os pés ao tocar de leve a bola em lançamento de Barata. Só dava Acidus.
9 a 0 e o Pagalanxe já morto em campo, com seus jogadores forçando nas jogadas individuais e tiros de fora da área. Julio Cruz tentava, Nardelli dançava muito e tentava espaço para o bate, mas a bola ou parava na trava do adversário ou nas mãos de Diego. O Pagalanxe esboçou uma pressão quando Ronei saiu de campo pelo cartão amarelo. Diego apareceu bem e espalmou dois chutes, em outros lances a defesa afastava.
Ainda houve tempo de Ricco fechar a goleada, chutando de novo rasteiro. O jogo acabava com 10 a 0 no placar em favor do Acidus contra sua pedra no sapato Pagalanxe. Enquanto o Acidus comemorava e se reunia no centro, Bruno Corneta evaporava do campo sem dar uma palavra. Nem seus amigos do Veras e do Bacana o viram depois do jogo.
Com o resultado, o Acidus assumiu isoladamente a liderança do Grupo B e espera a EB para fazer, na 3ª rodada, mais um grande clássico, o mais antigo do atual Chuteira de Ouro. Mutssa já prometeu muitos gols e desbancar o Acidus, enquanto este promete apenas muita luta, raça e futebol para a partida.
25/03/2009
56º Boletim Chuteira News
ACIDUS VIRA CONTRA BRÓDER E SEGUE LÍDER
Cheio de história e provocações na véspera do dia do clássico, EB e Acidus entraram em campo sob uma leve garoa e sem o calor abafado que marcou as rodadas anteriores. Campo escorregadio, era de se supor que os times jogariam com a bola mais no pé, com toques mais curtos e jogadas individuais do que lançamentos e chutões para a frente. Era só de se supor, pois foi exatamente assim que o Acidus teimou em jogar e, se não fosse a genialidade de Ronei em momentos decisivos da partida, o time amarelo-limão não teria vencido por 5 a 3 e se mantido com a campanha 100% – a única entre as 18 equipes a partir da 3ª rodada no Chuteira de Ouro.
Morno e sem muita torcida – que ficou mais dentro do bar acompanhando de longe do que propriamente no alambrado em razão da chuva – logo a pequena torcida organizada Fúria Broderiana se fez presente e acompanhou e incentivou a equipe bicampeã na lateral do campo sob a faixa da torcida, que serviu de guardachuva. O cheerleader Paulo Gonzo e seu escudeiro Tubs estiveram ali cantando, xingando e incentivando jogadores e arbitragem, enquanto pelo Acidus havia uma torcida inusitada – Choco e Doce, do Joga 13. Eles queriam ver o Acidus ganhar da EB, que tinha derrotado o 13 na rodada anterior. “Olha isso, Lucas, você já tinha visto o 13 torcer para o Acidus? Quero ver vocês golearem hoje!”, gritou Doce em certo momento da partida, mostrando que pela primeira vez o time amarelo e preto tinha o time amarelo-limão na preferência.
Mas o Acidus não mostrou a mesma vibração e jogo coletivo dos jogos anteriores e daí as melhores chances surgirem a favor da EB. Lapa e Mutssa tentaram no começo e mandaram raspando a trave. O Acidus praticamente não criava em razão do excesso de lançamentos, maioria do goleiro Diego procurando Robinho ou Philip. Campo molhado, a bola deslizava e o que conseguiam era apenas devolver a bola ao time adversário.
Marcação forte da EB, Robinho ainda tentava as jogadas individuais mas pouco de efetivo foi criado. Ronei tentava pelo meio e até arriscou um chute, que foi prensado na hora certa pela defesa e saiu para escanteio. O Acidus teve diversas chances de escanteio, mas as cobranças, sem exceção, foram todas parar nas mãos do goleiro Macaco, que saía tranquilamente e pegava os lançamentos, buscando o contra-ataque.
E, por ironia do destino, de tanto errar escanteio foi justamente em um que a EB abriu o marcador. Bola alçada da esquerda, Barata não acompanha Mutssa, que pega um sem pulo lindo para mandar no ângulo de Diego. Um golaço do artilheiro dos gols perdidos, que não perdeu a chance de cutucar Lucas ao olhar para ele e “dedicar” o gol depois de ter sido questionado por não fazer gols no decorrer da semana.
Praticamente metade do primeiro tempo jogado e o Acidus dormindo em campo. Nada de produzir jogadas ofensivas e apenas bolas longas sem perigo. O time começou a mexer e trocar algumas peças para ver se algo acontecia. Entraram Kirk e Marquinhos, mas a sonolência continuou. O único que parecia mais elétrico era Ronei, que, num dia inspirado (antes da partida, no vestiário, ele comentou com um companheiro de time: “Hoje eu quero jogo”), exagerava nas jogadas individuais. Entretanto, foi numa dessas que ele pegou um belo chute do meio de campo que fez a bola subir e descer dentro do gol, quase no ângulo. Macaco ainda foi nela mas o veneno do chute matou qualquer chance de defesa. O Acidus empatava ainda no primeiro tempo.
Mas o gol pouco mudou a perspectiva do jogo. O Acidus perdia bolas demais, errava nas poucas vezes que chegava, como em chute tosco de Kirk de esquerda, e dava a vantagem do contra-ataque ao Bróder, sempre puxados por Lapa, Marcelinho e Gabriel. E foi num desses, depois de bate-rebate no meio de campo, que a bola caiu para o pé direito de Gabriel, que friamente chutou na saída de Diego cruzado e marcou 2 a 1 no placar para a EB aos 23 minutos.
O intervalo foi quente para o Acidus, que tinha vários jogadores discutindo entre si com reclamações de não tocar a bola, ser fominha etc. etc. etc. Robinho era o mais exaltado. A pouca conversa depois das discussões rendeu apenas o comentário: só o Ronei está jogando, o resto está passeando em campo. A volta para a etapa final não mudou muito o espírito do time, que seguiu extrapolando em devolver bolas ao adversário quando a conquistava e não tinha seus atacantes em bom dia. Philip estava sumido em campo e Kirk, sonolento, pouco de efetivo conseguia produzir. “A bola não chega, não tem como fazer nada”, reclamou quando foi substituído.
Mesmo assim o Acidus de novo conseguiu o empate, numa cobrança de falta na ponta esquerda da área broderiana. Ricco bateu rasteiro e mandou para as redes. Eram jogados 6 minutos. O empate acendeu o pavio acidiano, que passou a atacar mais pela direita com a entrada de Pedrinho. Com ele, Ricco e Ronei saiu a jogada do gol da virada, 2 minutos depois. Ricco lançou Ronei, que dividiu com o goleiro Macaco na área e a bola ia para a linha de fundo. Macaco no chão, Ronei impediu que a bola saísse e cruzou de chaleira para o outro lado da área, onde chegou Pedro na maior tranqüilidade para empurrar para o fundo do gol. Em menos de 10 minutos o Acidus virava para 3 a 2.
Em desvantagem pela primeira vez no marcador, a EB tinha de ir para cima de qualquer forma. E bem que poderia ter aproveitado quando teve um homem a mais em campo, após Lucas, que mal tinha entrado, ser burro o suficiente de fazer uma falta em Ericão, levar amarelo, reclamar da arbitragem e tomar o azul. A expulsão do jogador rendeu a ele puxão de orelha de todos os colegas, principalmente do goleiro Diego. Com um a mais para trabalhar, a EB tentou chegar, mas viu Diego fazer grande defesa com os pés em cobrança de falta de Lapa, que a esta altura era o jogador mais perigoso do alvirrubro.
Sem tomar gols, o Acidus fez o quarto gol numa pintura de Ronei. Ricco vê o que ninguém da EB viu – Ronei livre dentro da área – e dá um passe açucarado para o camisa 22. Este mata de costas e, num giro rápido e mortal, toca por cima de Macaco quando este saía para o abafa. A bola fez uma parábola sensacional num curto espaço de campo, não mais que três metros. A bola saiu dos pés de Ronei, subiu, passou por cima de Macaco, quase despenteando o goleiro se este tivesse topete, caiu ainda no campo e atravessou a linha do gol. Um golaço que fez Robinho, do banco de reservas, abrir o sorriso e comentar: “Que gol foi esse? Esse moleque joga demais”.
A partir daí, o jogou virou EB no ataque e Acidus se defendendo. Diego praticou duas defesas, pois a maioria das chances foi desperdiçada com chutes para fora pelos atacantes adversários. A velocidade do contra-ataque foi a arma para tentar matar o jogo, mas a EB conseguia interceptar os lances. Aos 22 minutos, numa falta a poucos metros da área, Lapa acerta o homem-base da barreira. A bola desvia nele e mata Diego, que já caía para encaixá-la. A EB diminuía e ensaiava uma pressão final.
Logo foi pedido tempo pelo Acidus para esfriar o adversário. Ao voltar para o jogo, uma jogada pela direita de linha de fundo quase terminou em gol com a bola desviando em Diego e passando por trás do gol. Os broders todos do outro lado gritaram gol, mas infelizmente para eles e felizmente ao Acidus a bola tinha sido fora mesmo. Depois desse lance, jogada pelo meio encontra Barata livre na direita, que avança e quase da entrada da área fuzila Macaco para encerrar em 5 a 3 a partida quase aos 25 minutos. O jogador correu até a torcida comemorar com Choco e Doce e dedicar o gol a eles.
Fim de jogo e vitória apertada e sofrida do Acidus, que mantém a liderança do Grupo B com 9 pontos em 3 jogos e agora folga na rodada seguinte, quando poderá perder a primeira posição para Bengalas e/ou Bacana, que também venceram e podem chegar a 10 pontos caso sejam bem-sucedidos em seus próximos compromissos. Já a EB enfrenta justamente o Bengalas, buscando uma vitória para não desgarrar do G-6 (tem 4 pontos atualmente) e poder folgar na quinta rodada com mais tranquilidade e sem pressão.
10/04/2009
58º Boletim Chuteira News
ACIDUS VENCE MELVILLE EM JOGO RECORDE DE CARTÕES
O confronto entre Acidus e Melville Power foi marcado por um visível exagero dos árbitros na aplicação de cartões. Os homens tradicionalmente de preto (apesar de estarem de azul neste jogo) e responsáveis pela ordem dentro de quadra não pensavam duas vezes antes de sacar o amarelo do bolso. Foram 13 amarelos (dois deles ao mesmo jogador, que levaram ao cartão azul) aplicados, o que pendurou praticamente os dois times. A enorme rigorosidade da arbitragem sem dúvida prejudicou o futebol das duas equipes, visto que hora uma hora outra equipe tinha jogadores a menos dentro das quatro linhas. Isso ajudou o confronto a se tornar imprevisível até seu final, mesmo com o Acidus ganhando por 5 a 1 o primeiro tempo.
Logo que a bola rolou, um encontrão de braços entre Felipe e Ronei rendeu o amarelo para os dois com menos de 2 minutos de jogo. Ali os árbitros já estavam mostrando qual seria a toada do confronto, e a conseqüente avalanche de cartões. A ordem dos cartões pouco importa, pois o mais importante é que fique bem claro que o jogo foi muito aberto graças à aplicação desses cartões, principalmente no segundo tempo.
Após o tempo de suspensão fora de campo, ambos voltaram e foi Ronei que deu o pontapé inicial no placar. Ele mal tinha pisado em campo e acertou um belo chute cheio de curva e veneno que Goku foi buscar, mas, devido à curva que a redonda fez, fugiu de suas mãos e entrou próximo de onde a coruja dorme. Mais Acidus no ataque, Robinho passou por Washington, em seguida deixou outro marcador para trás e bateu para a defesa do goleiro. Pouco depois o amarelo-limão chegou para marcar o segundo: Ronei cruzou na medida para Philip colocar no fundo do gol.
Philip continuou correspondendo às expectativas do manager acidiano para esse jogo e recebeu na velocidade pela esquerda, avançou quase até a linha de fundo e, quando todos esperavam mais nada da jogada, chutou de bico sem ângulo e estufou as redes da parte de cima do gol de Goku. Um gol espírita, como diriam alguns, que colocou o Acidus com 3 a 0 de vantagem em 11 minutos de jogo.
Era mais uma partida que o Melville demorava para se encontrar dentro de campo, em especial o bom Alemão estava sumido em campo. Contudo, a equipe respirou novamente quando, dois minutos depois, Marcinho avançou pela esquerda e, nas costas de Raphão e Barata, enfiou um bolão para Felipe diminuir num toque sutil e fraco, cheio de categoria, para vencer Diego.
Nos minutos seguintes da primeira etapa, o Acidus continuou superior ao seu adversário e o maior volume de jogo rendeu ao líder do Grupo B mais dois gols, que a essa altura davam uma boa tranqüilidade ao time. Antes dos gols, Barata fez um lance lindo para cima do marcador na ponta direita, tocou para Robinho na área, mas o atacante desperdiçou a boa chance. Pouco depois foi a vez de Raphão aparecer bem no ataque e, de dentro da área, escorar de cabeça cobrança de escanteio e marcar o quarto do seu time. Antes do final da primeira etapa Kirk marcou um bonito gol após Ronei cortar para dentro da esquerda e encontrar o camisa 8 livre na direita, onde deveria estar o zagueiro Garo, mas que estava no banco após ser amarelado. O meia acidiano aproveitou o buraco e apareceu na ponta para acertar forte chute cruzado e fazer 5 a 1.
Aliás, o amarelo de Garo surgiu num pênalti cometido por ele em Ricco no lance anterior. Dentro da área, o camisa 3 derrubou o camisa 20, falta que a arbitragem marcou. Na hora de pôr a bola na marca do pênalti, o que acontece? Os homens de azul colocaram fora da área!!! Talvez arrepnedidos de dar uma falta que muitos não acharam que foi, talvez com pena do Melville que já tomava uma grande surra, inexplicavelmente marcaram fora da área o que todo mundo viu que foi dentro, inclusive eles. Diego bateu e carimbou a barreira.
Apesar do placar elástico, o Melville também teve boas oportunidades para deixar a primeira etapa com uma desvantagem menor. Felipe chutou de dentro da área dividindo com Marquinhos. A bola encobriu o arqueiro, mas também o gol e foi para fora. Depois, Marcinho pegou rebote do goleiro Diego próximo a área e bateu pro gol. Quase em cima da linha, o zagueirão Lói apareceu para dar um bico e evitar o pior.
Durante o intervalo alguns jogadores do Melville foram cobrar os árbitros da partida, mas a cobrança parece não ter tido efeito, pois o enxurrada de cartões continuou – desta vez para os dois lados. No último lance do primeiro tempo, Alemão e Philip se desentendem com provocações e o árbitro prometeu amarelar os dois quando voltassem. Dito e feito: nem a bola rolou e os dois times começavam com um jogador a menos (o Melville com dois, já que um cumpria a suspensão fora). E era cartão pra lá, cartão pra cá... e muita, mas muita, reclamação por parte das duas agremiações. Depois de cumprir seus dois minutos fora devido ao amarelinho, Alemão foi eficiente no ataque e tocou para Felipe diminuir de novo. Mesmo sofrendo com os cartões, era visível a mudança de postura do Melville na segunda etapa, que tinha de ir para cima de qualquer jeito.
E mais um cartão apareceu para mexer com o panorama do confronto. Após um lance confuso ao defender uma bola para escanteio, o goleiro Diego se desentende com Felipe quando este foi buscar a bola e recebeu o cartão amarelo. Sem goleiro reserva, quem assumiu as luvas foi Ronei. Para piorar, na seqüência Raphão vai cobrar falta no setor defensivo e Maurício Miranda ficou na sua frente batendo boca com o defensor. Nada mais que amarelo para os dois. O Acidus ficava com 2 a menos e sem seu goleiro. Foi a deixa para o Melville partir com tudo para cima do rival. E o Melville podia ter marcado outro rapidamente se não fosse duas intervenções de Ronei no gol, que defendeu chute de Alemão cara a cara e o rebote. O goleiro vibrou muito, assim como todos do banco. Mas ele não segurou toque de Felipe após o time amarelo fazer lambança dentro da área ao afastar bola perdida que bateu em um jogador de branco e sobrou para o camisa 18 fazer seu terceiro gol.
Na seqüência, o festival lambança do Acidus continuou, desta vez com uma digna dos Trapalhões. Vencido os dois minutos, houve uma demora inexplicável para a volta do goleiro e um entra e sai de jogadores sem razão – menos o goleiro que deveria ter entrado. Resultado, para desespero do comandante Lucas, suspenso para a partida: bola em Alemão que fez o quarto gol do Melville, que renascia para um jogo praticamente perdido.
Imprevisível, era essa a palavra que definia a partida. Ninguém sabia o que aconteceria no minuto seguinte. Afinal, um cartão poderia decidir o jogo, como vinha sendo até o momento. E sem dúvidas a chuva de cartões era o grande astro da tarde e a principal responsável por esse jogo repleto de emoções. Com isso, no melhor momento do Melville na partida, Philip apareceu na área para, com tranqüilidade, cortar Alemão e chutar para decretar o placar final de 6 x 4. Foi a ducha de água fria no Melville, que ali via se distanciar a bela reação do segundo tempo.
E tudo foi por água abaixo mesmo quando Garo recebeu o segundo amarelo, conseqüentemente o azul, em jogada de linha de fundo com Robinho. O jogador negou-se a deixar a quadra, pois Lucas, suspenso, estava acompanhado toda a partida de dentro da quadra. Com o pedido da arbitragem para que saísse, Garo iniciou um bate boca com Lucas, que, do outro lado da quadra, se prontificou a sair para o término da partida. O acidiano foi saindo e chamando Garo. “Eu estou saindo, agora vamos você também”. A galera do lado de fora achou que Lucas chamava para a briga. Tudo indicava que haveria uma grande luta de boxe do lado de fora. No entanto, Lucas e Garo se encontraram lá fora, onde conversaram tranquilamente e concordaram com o rigor nos cartões da partida. Nesse momento, o Acidus tinha um jogador a mais em campo e segurou o jogo até o fim, mantendo o 6 x 4 e a liderança isolada do Grupo B. O Melville segue com 2 pontos e na vice-lanterna.
23/04/2009
59º Boletim Chuteira News
ESTUDIANTES, DE PREDESTINADO RAFINHA, ARRANCA EMPATE COM ACIDUS NOS ACRÉSCIMOS
Um jogo que parecia que haveria muitos desfalques e perderia a graça acabou sendo o jogo de maior atrativo para o público, tanto que lotou o redor da quadra 4 a partir das 16h30. Acidus e Estudiantes de la Vila se enfrentaram em situações similares na competição, apesar de 6 pontos os separarem: ambos em alta vindo de boas vitórias.
O Acidus tinha seus desfalques certos – Philip, Ricco e Ronei. O Estudiantes teve praticamente time completo depois do jogo de cena feito pelo seu manager Caio durante a semana, com exceção do zagueiro Junior e do meia Vitinho (e Rafinha, que chegou atrasado e se mostrou predestinado contra o Acidus). E assim foi que um jogo que pouco prometia virou um jogão de bola, dos mais emocionantes e truncados deste torneio. “Foi o mais emocionante e pegado que disputei até hoje no Chuteira”, comentou Vavá, zagueiro do Estudiantes.
Logo nos primeiros minutos ficou nítido como seria o jogo – Acidus no ataque e Estudiantes no contra-ataque. Jogando todos em seu campo e fechadinhos, o Estudiantes praticamente montou uma muralha em frente a sua área. Nada, nem ninguém, parecia que tinha permissão para invadi-la e chutar ao gol. E assim foi que o Acidus tentava por um lado, tentava do outro, mas nada de adentrar e chegar com perigo ao campo inimigo.
E não demorou para que o Estudiantes mostrasse que a tática poderia dar certo, pois era nos contra-ataques que as melhores (que nem foram boas assim) chances de gol foram criadas. Ou com Lorente pela esquerda, ou com Piero e Fish pela direita. O primeiro tentando o 2-1 ou então um toque para quem viesse de trás; os demais em arrancadas de velocidade. E assim houve um chute de Lorente que foi bem para fora e outro defendido por Diego. Piero até chegou a marcar um gol de bicicleta praticamente de cima da linha, mas só depois de a bola tocar a corda de cima da quadra e ter sido paralisada a partida.
O Acidus, sem Philip como referência na frente, tinha em Kirk e Robinho uma frente leve e teoricamente de grande mobilidade, mas ambos caíam para a esquerda, deixando a direita livre e facilitando a marcação do adversário. Robinho até que encaixava alguns dribles – como um em Ferro que deixou o zagueirão falastrão sentado no chão e arrancou aplausos da boa plateia – mas levava sempre a bola para a lateral e linha de fundo, facilitando o desarme.
Havia muita tensão com tantos olhos em direção ao campo, mas o gol parecia distante tamanha a tática de defender do Estudiantes e tamanha a incapacidade do Acidus de furar o bloqueio estudantino. As coisas começaram a mudar quando Isaac, peça nova no Acidus, entrou em campo. Com o pequenino jogador, o toque de bola passou a ser melhor cadenciado e Barata teve mais liberdade de subir ao ataque. Assim o Acidus passou a dominar o jogo completamente, deixando nos minutos finais do primeiro tempo um jogo de ataque contra defesa. As melhores oportunidades foram de chutes de fora da área, em que Renan Raito espalmava, sempre para longe dos pés de um acidiano. Ah, se Renê fosse do Acidus nesse jogo, teria virado facilmente uns 4 a 0.
Para piorar para o Estudiantes, Vavá e Lorente levaram cartão amarelo quase ao mesmo tempo e o time passou a jogar com dois a menos por dois minutos. O Acidus colocou um time mais ofensivo em campo, mas o tempo passou e a bola rolava de pé em pé buscando a hora do bote, que não veio. Além de um chute de Raphão de longa distância e uma tentativa de Kirk que saiu rente à trave pelo lado direito, o Acidus não aproveitou o maior número em campo. E assim foi que o intervalo veio com um 0 a 0 tenso no placar.
No segundo tempo, as coisas mudaram. O que o Acidus não conseguiu fazer com dois jogadores a mais, o Estudiantes fez após Lucas ser amarelado por falta em Lorente. Numa jogada pela direita, a bola espirrou para fora da área, onde chegou Lê Raito para chutar.Diego defendeu no susto, mas a bola bateu em Marquinhos e foi adentrando o gol acidiano junto ao zagueiro, que foi tentando tirá-la de qualquer forma inutilmente. Muita vibração do atual vice-campeão, que via sua tática defensiva dando certo.
A partir do gol aos 4 minutos, o jogo voltou a ser ataque contra defesa. Um time defendia e outro tocava a bola para tentar o gol. Cientes de que a marcação não podia falhar, Lê Raito, além do gol, era um perseguidor implacável a Kirk e Robinho, que já não conseguiam encaixar com facilidade os dribles diante do pouco espaço dado pelo adversário. Até podiam driblar um jogador, mas logo chegava outro para abafar e tirar a bola tamanho era o minguado espaço dado pela defesa.
Mas uma hora tinha de furar o bloqueio, e foi com Robinho que isso aconteceu, após cobrança de escanteio. Um bate-rebate na área fez a bola pingar para fora dela, onde chegou o camisa 10 dando um toque rasteiro no canto do goleiro, que ainda foi na bola mas sem sucesso. Era o empate aos 10 minutos.
O gol acendeu o Acidus, que viu que poderia ganhar o jogo e foi para cima. O Estudiantes não mudou sua postura tática e a chegada do ótimo e predestinado Rafinha só ajudou ao time a melhor se defender. Toque daqui, toque dali, contra-ataque aqui, outro ali, os dois times poderiam fazer outro gol e ficar em vantagem. Após chute da entrada da área que bateu e rebateu na zaga, Diego fez bela defesa. As bolas áreas levavam perigo ao gol do Acidus, mas sem Junior não era uma arma tão efetiva.
Aos 17 minutos, o Acidus marcou seu segundo gol após jogada pela direita de Isaac. Ele tabelou com Robinho e seguiu até a linha de fundo. Quando parecia perdida a bola, veio um cruzamento que encontrou Kirk praticamente em cima da linha do gol para testar e virar o jogo para os acidianos. Aí sim esse gol mexeu com o Estudiantes, que saiu para o jogo e acabou por, 3 minutos depois, levar o terceiro gol, num lance um tanto confuso. Marcado escanteio para o Acidus, o Estudiantes esperava um tiro de meta, mas a bola foi cobrada para Robinho dentro da área, que matou a redonda, ela tocou em seu braço e ele mandou para as redes. O Estudiantes pedia toque de mão, mas o gol foi validado sob alegação que foi bola na mão e não mão na bola.
Com 3 a 1 e teoricamente menos de 5 minutos para o fim do jogo, o Acidus recuou mais para encaixar o contragolpe. O Estudiantes vinha tocando e Lorente tentou de fora da área, mas a bola espirrou na zaga. Na linha de fundo, Raphão protegeu e lutou muito com Piero até que afastou curto. Na rebatida, sobrou para Lê Raito emendar e diminuir para 3 a 2 a vantagem do Acidus.
Os 24 minutos chegaram e o tempo regulamentar se esgotava, o Acidus foi ao ataque e, ao perder bola, Robinho deu um carrinho para tentar reavê-la. Acabou amarelado e deixou o time com um a menos. Quase aos 27 minutos, quando todos já pediam o fim do jogo, parece que a arbitragem sabia que aquela partida estava, assim como Rafinha, predestinada a acabar empatada. Ou então, pelo fato de não terem anulado o gol de Robinho e achando que erraram, resolveram deixar o jogo correr até que um empate aparecesse. Fato é que uma bola chutada acabou por se oferecer no meio da área do Acidus para que alguém a chutasse. Tinham 3 jogadores de amarelo por perto – Lói, Raphão e Diego – e nenhum do Estudiantes. Bola fácil de ser chutada. Mas eis que na hora que Lói vai para o afasta, surge um pé para ficar entre a bola e a chuteira do zagueiro. Resultado: ao invés de bola, o zagueiro do Estudiantes foi atingido (sofrendo seu segundo pênalti contra o Acidus que resultou em empate – o primeiro foi quando o time ainda era Crocciati, pelo V Chuteira) e o pênalti marcado, para delírio dos jogadores de branco e vermelho e agonia dos de amarelo.
Muita reclamação quanto ao tempo de jogo por parte do Acidus, mas como sempre nada adiantou. Lorente cobrou e mandou no lado direito alto de Diego, que ainda foi na bola, mas não alcançou. E nem a bola saiu de dentro do gol do Acidus a arbitragem apitou fim de jogo.
Com o empate, o Acidus perde a campanha 100%, mas continua sem perder e líder do grupo, com 13 pontos, e no sábado pega o Bacana. Já o Estudiantes, apesar do gosto de vitória e dos sorrisos de todos seus jogadores e comissão técnica, tem, vida dura pela frente. Vai folgar na próxima rodada e pode se ver ultrapassado na tabela por Joga 13 3 Melville Power. Com mais dois jogos e 7 pontos, precisa de duas vitórias se não quiser depender dos demais para não ser eliminado precocemente. A contar o otimismo de Caio após o empate, o time do Estudiantes vai voar daqui pra frente. O primeiro vôo será dia 9 de maio, contra a Equipe Bróder, e na sequência contra o Melville em busca da vaga.
29/05/2009
60º Boletim Chuteira News
BACANA VIRA SOBRE ACIDUS MAS VÊ LÍDER EMPATAR NO FINAL
O Acidus parece fadado a sempre tropeçar no bom time do Bacana e, mais do que isso, no bom camisa 7, Luisinho. É sempre ele a entrar e mudar a história de um jogo já histórico que começa bem para o Acidus e termina mal. Foi assim no torneio passado, quando o primeiro tempo acabou 3 x 1 para o Acidus e no segundo tempo o Bacana virou para 7 x 3. É bem verdade que naquela partida o Acidus desistiu do jogo, deixando à mercê o goleiro Diego, que evitou uma goleada que poderia ser monumental. Desta vez, porém, o time amarelo-limão saiu vencendo por 2 x 0, sofreu a virada para 4 x 2 e buscou o resultado até o fim, alcançando o empate com dois gols do novato Isaac. Mesmo assim, Diego resolveu brilhar e ajudou na recuperação da equipe.
Sem vários jogadores e sem seus goleiros, o Bacana começou com o capitão Marcelão defendendo a meta bacana e sem reservas. O Acidus, apesar de não ter Raphão, Robinho, Marquinhos e Kirk, começou com apenas um jogador no banco, sendo que chegaram na sequência os dois primeiros. E foi assim que o time marca-texto passou a dominar o jogo, ciente de que o adversário estava fragilizado. Primeiros minutos de um jogo morno foram modificados quando o capitão Lói avançou da defesa até o meio de campo e mandou uma sabugada que explodiu no travessão e pingou dentro do gol para abrir a contagem aos 5 minutos.
O gol deu folga ao Acidus, que podia ter ampliado consideravelmente até que Barata ampliasse para 2 x 0. Sem muita correria, o Acidus desacelerou, e os jogadores de ambos os times foram chegando. Bruno Guido assumiu a meta do Bacana e Luisinho chegou para a partida. Já reforçado, o Bacana tinha nas investidas de Rômulo e Yanes as melhores chances, mas eram avanços facilmente interceptados pela zaga improvisada do Acidus até que Raphão entrou no jogo. O Bacana só conseguiu chegar com mais perigo quando Lói deixou o campo após ser nocauteado por Rômulo em jogada de escanteio dentro da área. Em cabeça com cabeça, o zagueiro se deu mal e ficou um tanto grogue, e assim Rômulo tirou do jogo o melhor jogador da partida até então.
Quase que nocauteado, o Bacana pouco produziu de efetivo no primeiro tempo, com exceção de uma bola na trave e um chute pelo alto que Diego plasticamente colocou para escanteio. E o Acidus cansou de desperdiçar gols que lhe custaram caro ao final. Ronei saiu na cara do gol e quis dar um toque de craque por cima do goleiro e teve de ver a bola sair rente à trave. Philip também fez jogada característica, mas demorou para o arremate, facilitando o corte da zaga. Em contra-ataque, Robinho saiu livre na cara do goleiro e, só os dois na jogada, chutou rasteiro para fora. No minuto final do primeiro tempo, Ronei cruzou na medida para Lucas, que cabeceou bonito e teve de se lamentar de a bola ter explodido no travessão.
O intervalo chegou com menos de 25 minutos jogados, e deve ter sido um alívio para o Bacana, que pode arrumar a bagunça que estava o time. No Acidus, parece que as coisas não andaram bem, pois nem deu um minuto de jogo na etapa final, Luisinho toca no meio de Barata e Lucas, Raphão acha que a bola era do volante e Rômulo ficou livre, de frente para Diego, chutar forte e no alto para diminuir.
Como parece ser a sina do Acidus diante do Bacana, o branco surgiu no time. E um jogo que parecia ganho tornou-se um inferno que tinha tudo para ser replay do jogo passado. Ricco, em lance infantil, dá um toque de calcanhar para longe após falta e acaba por receber amarelo. Para piorar, em jogada do Bacana pela esquerda, Raphão comete falta, mas é dada a vantagem. Ao fim da jogada, o zagueiro tomou amarelo, deixando o Acidus com dois a menos.
Na continuidade, nova jogada pela esquerda de Rômulo, que cruza para a área. Diego sai com os pés para cortar e encontra Ronei chegando para ajudar. Resultado: o goleiro chutou e a bola rebateu no meia e foi morrer no fundo do gol, decretando o empate. A arbitragem deu o gol a Rômulo. Empate no placar e Acidus ainda com dois a menos em campo.
Aí foi que o Bacana teve as melhores chances. Com dois a mais, tocava a bola e sempre encontrava um atacante livre. E foi aí que Diego começou a brilhar, fazendo belas defesas de chutes de fora da área e mesmo em jogadas dentro da área. Numa delas, tocou para escanteio quando a bola já ia entrando por cobertura. Ele se esticou e tocou de ponta dos dedos. Em outra, também espalmou chute violento vindo da direita.
O Bacana impunha seu ritmo ao ritmo de Luisinho, que não marca gols mas comanda o meio de campo com belos e precisos toques para gol. E foi numa dessas que ele encontrou Yanes livre dentro da área, que teve a tranqüilidade de tocar na saída de Diego forte e no ângulo. Incrível que contra o Acidus Yanes não perde gols.
E Yanes mostrou todo seu faro de gol e sorte contra o Acidus ao, em replay do seu gol do torneio passado no mesmo Acidus. Após passe de Lele Bandoleiro, o camisa 9 dividiu com Lói, que tinha como sua a bola, girou no zagueiro que ficou no chão e saiu sozinho na cara de Diego, não perdoando o goleirão e fazendo 4 x 2. Era um balde de água fria sem tamanho para o líder invicto do Grupo B, que via em pouco mais de 10 minutos o Bacana fazer quatro gol e renascer a história do confronto passado, para desespero do manager Lucas, que já quase sem voz berrava do banco com o time.
Com a vantagem e crente que o Acidus repetiria o mesmo erro e desistiria da partida, o Bacana recuou e passou a explorar os contra-ataques. Com Raphão pendurado em campo e Barata cansado e guardando posição, o Acidus abriu mão de um zagueiro e foi para cima do time vinho do Esperia. Foram 15 minutos de um grande jogo, com Acidus martelando e o Bacana no contra-ataque. E Diego voltou a trabalhar, assim como Bruno Guido, que passou a ser exigido com mais freqüência. E o Acidus atacou, atacou, atacou e não desguarneceu a defesa, coisa que muitos do time queriam que fosse feito.
E assim o Acidus voltou a mandar nas ações do jogo, sendo o Bacana um time perigoso no contra-ataque. Aos 17 minutos, em jogada pelo meio, Isaac acertou um chute rasteiro no canto esquerdo de Bruno Guido, que nem viu a bola entrar diante de tanta gente no meio do caminho obstruindo sua visão. Muita comemoração do Acidus, que via que a postura derrotista não se repetiria, e principalmente de Robinho.
Philip perdeu outro gol ao tentar um corte a mais antes de chutar e Raphão cabeceou para defesa do goleiro. Isaac tentava jogadas pela lateral direita que terminavam com a bola na lateral ou cruzamentos que não eram efetivados com o gol. Num deles Ronei tocou, mas a bola caprichosamente foi para fora. Mas de tanto tentar Isaac foi premiado com o gol de empate. Em jogada individual pela mesma direita, Isaac invadiu a área e, quase já sem pernas, tocou por baixo do goleiro entre 3 zagueiros e decretou o empate.
Com alguns minutos ainda, os goleiros trabalharam e garantiram o empate, pois já não havia tanto ímpeto ofensivo de ambos com receio de sofrer a derrota num contra-ataque. E foi justamente em um deles, no lance final do jogo, que Yanes recebeu pela direita e avançou marcado por Raphão, que tirou limpamente para escanteio. Os dois começaram a discutir e se xingar, fazendo o árbitro amarelar os dois. Raphão, que já tinha amarelo, saiu xingando e tomou o vermelho. Na cobrança, uma cabeça providencial tirou da área o perigo e a juizada, sem querer se complicar, apitou o fim de jogo, mantendo um empate num jogão de bola que encheu os olhos da platéia.
O Acidus chega a 14 pontos e seu segundo empate seguido. Ainda líder, tem o Bengalas pela frente, justamente o vice, com 13 pontos e em ascensão após goleada sobre o Melville. O Bacana atinge os 12 pontos e fecha sua participação contra o Joga 13 na próxima rodada, pois folga na última rodada. Com 12 pontos, a classificação está assegurada, mas seria bom vencer para torcer ainda para ficar entre os dois primeiros e pular uma etapa.
14/05/2009
61º Boletim Chuteira News
BENGALAS VENCE ACIDUS E ASSUME LIDERANÇA
O confronto entre Acidus e Bengalas representava o encontro do líder com o vice-líder do Grupo B. mais que isso, o jogo envolvia dois dos favoritos ao título do VII Chuteira de Ouro. Antes de a bola rolar, Lucas, atacante e técnico do Acidus, se mostrou preocupado com Ritolê. E ao fim do jogo mostrou-se que ele tinha toda razão, afinal o veloz atacante do Bengalas foi mais uma vez o fator de desequilíbrio no jogo. Em nenhum momento que esteve em quadra ele deixou sua equipe parar, enquanto do outro lado o Acidus alternou péssimos momentos, daquele de pane geral mesmo, com outros apenas bons. Foram esses bons momentos que fizeram o time reagir e anotar uns golzinhos para evitar uma goleada maior do que aquela que o Acidus aplicou no mesmo Bengalas semestre passado – aliás, certamente um dos estimulantes do time amarelo na partida.
A partida começou e rapidamente o Bengalas tomou conta da situação e com menos de 5 minutos Luiz Eric recebeu na direita, fintou Barata e soltou uma bomba cruzada para fazer 1 x 0. A pressão amarela inicial continuou, pois o Acidus pouco criava em termos ofensivos. A boa marcação no meio dos atacantes evitava espaços para maiores correrias dos meias. E com isso o Bengalas foi tendo mais chances, como a do zagueirão Zequinha, que apareceu como elemento surpresa dentro da área adversária e s não marcou porque Diego saiu com coragem. Pouco depois, Diego foi novamente exigido: Ritolê avançou pelo meio e tocou para Luiz Fernando na esquerda – a verdadeira avenida para o Bengalas desfilar durante toda a partida. O meia bateu forte, o goleiro desviou e a bola ainda tocou na trave antes de sair.
Após o susto inicial foi a vez do Acidus mostrar que também estava vivo em quadra. Ronei fez boa jogada na direita, fugiu da marcação e chutou rasteiro para Baki escorregar até o pé da trave e ficar com a bola. A equipe verde-limão parecia crescer no jogo, e aí foi a vez de Baki mostrar serviço. Ronei tentou de novo, agora da intermediária, para o arqueiro rebater para frente. Antes que o próprio atacante do Acidus pegasse o rebote, Baki se lançou nos pés do adversário, agarrou a bola e armou o contra-ataque. E que contra-golpe foi esse! Fulminante, no melhor estilo Bengalas, Ritolê marcou o segundo gol de sua equipe. Ele disparou em velocidade pela esquerda, recebeu livre e bateu cruzado, antes de entrar a bola ainda tocou na trave. 2 x 0 e muita festa do capitão Bizu no banco.
O Acidus até que criava chances de gol, principalmente após a entrada de Isaac, mas fato é que criou várias, mas acertou poucas. No primeiro tempo Baki fez 4 belas defesas, uma delas com os pés quando a bola já estava quase dentro do gol, mas também é certo que os atacantes estavam errando muito o alvo, ao contrário dos bengalanos, que mataram o jogo ainda no primeiro tempo.
Com vantagem de dois gols, o Acidus sentiu o golpe e teve uma pane, com discussão de jogadores para erros de marcação e formação em quadra. E o Bengalas aproveitou e ainda antes do apito final de primeiro tempo, um terceiro gol foi anotado, por Nando. O goleiro Diego foi obrigado a sair da área para impedir investida adversária, no entanto a bola sobrou com o camisa 13, que viu o arqueiro fora da meta e tocou por cobertura. Era a prova de que o Acidus estava completamente desnorteado dentro de campo, com uma defesa sem Raphão e absolutamente irreconhecível. E aí sim o abalo foi geral.
A conversa do intervalo, para variar, não ajudou em nada o Acidus, que voltou mais mole do que antes e viu 5 minutos de passeio do Bengalas, quando o 3 x 0 virou logo 6 x 0. E o veloz e brigador Ritolê só precisou de três ataques para acabar de vez com o Acidus na partida. Primeiro, logo que rolou a bola, após boa troca de passes o R9 do Bengalas foi outra vez lançado na velocidade, que desta vez só ajeitou para Gustavo Simões guardar o quarto. No lance seguinte, aproveitando o inevitável abatimento adversário, saiu carregando a bola na velocidade, trombando, costurando os marcadores até entrar na área e marcar um bonito gol. Pouco depois, o atual MVP do Chuteira cobrou escanteio na medida para o mesmo Simões, aproveitando mais um vacilo da defesa ácida, subir sozinho no meio da área e definir o sexto gol. O árbitro poderia encerrar ali o embate, pois na realidade já estava tudo definido – o Acidus entregue e o Bengalas satisfeito.
Contudo, após o sexto gol sofrido e o pane de 10 minutos (os 5 finais do primeiro tempo os 5 iniciais do segundo), o Acidus voltou a jogar algum futebol, também muito por conta de o Bengalas já estar tranqüilo com a vitória assegurada. Em cobrança de falta, Ricco contou com um desvio na barreira para enganar o goleiro e marcar o primeiro gol de sua equipe. Logo em seguida, a equipe anotou outro, Robinho foi para cima do marcador, chegou à linha de fundo e cruzou para Philip chutar forte e alto e diminuir para 6 x 2.
Era jogado o meio da segunda etapa, mas mesmo com o jogo já definido ainda houve alguns lances de emoção. Luis Fernando, do Bengalas, arriscou da intermediária e viu Diego decolar para espalmar. Pouco depois, ao retornar a partida, Ritolê tabelou e chutou de primeira. A bola explodiu na trave e saiu. Na seqüência o Acidus também chegou, sem muita empolgação mas a equipe diminuiu de novo. Isaac costurou pelo meio e arriscou de fora da área num chute rasteiro que tocou na trave e morreu no fundo do gol. 6 x 3.
O jogo já estava em seus minutos finais quando Ritolê decidiu fazer seu terceiro gol, aliás, um golaço. Lançado no campo de ataque livre de marcação, o jogador, que é exatamente um misto de raça e habilidade, aplicou um rolinho no goleiro Diego e antes que a bola se perdesse pela linha de fundo entrou de carrinho na redonda para marcar o sétimo do Bengalas. Na sequência, já nos acréscimos, o Acidus marcou o quarto gol, limpando um pouco a barra e amenizando o placar. Em cobrança de falta ensaiada, Diego rolou para Ronei na ponta esquerda, que bateu forte para diminuir e dar números finais ao jogo, 7 x 4.
Apito final e muitos viram que surgia um real favorito ao caneco, o Bengalas. Com uma defesa bem postada, jogadores de meio bastante ofensivos e um inspirado camisa 9, vai ser difícil parar essa equipe nas finais. Do outro lado, o Acidus ainda tem tempo para se recuperar e mostrar seu bom futebol nos mata-matas, tanto que mesmo após estar perdendo por 6 x 0, e correndo o risco real de sofrer uma vexatória goleada histórica, o time verde-limão até que se encontrou um pouco dentro de quadra, conseguiu marcar seus gols e evitar uma goleada histórica, tão histórica quanto a aplicado pelo Acidus no mesmo Bengalas no torneio passado.
21/05/2009
62º Boletim Chuteira News
THE VERAS VENCE ACIDUS E GARANTE ÚLTIMA VAGA
O confronto disputado entre Acidus e Veras pela última rodada da fase de grupos do VII Chuteira de Ouro envolveu não apenas as duas equipes. A Equipe Bróder (líder do grupo), o Bengalas (vice-líder) e principalmente o Estudiantes de la Vila jogavam com eles. Os times de Mutsa e Bizu disputavam com o Acidus duas das vagas diretas às quartas de final da competição, enquanto o Estudiantes dependia de um resultado desfavorável ao The Veras para seguir na competição, ou seja, tirando o pessoal do Estudiantes, era quase todo mundo torcendo contra o Acidus na quadra 4.
Rolou a bola e a equipe do Acidus ainda estava incompleta. Alguns jogadores chegaram atrasados, dentre eles o goleiro Diego. Com isso quem assumiu as luvas foi o improvisado Ronei. Já com sete contra sete em quadra, mas ainda sem o goleiro titular, o Acidus sofreu o primeiro gol. Victor Petreche dominou nas costas do cartola e jogador Lucas e cruzou rasteiro para Moura, dentro da área, desviar e inaugurar o marcador da partida. O The Veras sabia o quão importante era a vitória e, aproveitando um Acidus de início desatento, aproveitou para abrir o placar.
No entanto, se engana quem pensou que o time verde-limão iria entregar os pontos. Já com o arqueiro Diego em quadra e os jogadores que chegaram atrasados no banco de reservas, o Acidus teve um pênalti reclamado em Philip após choque com Marchi dentro da área, mas o árbitro, como é praxe contra o Acidus, mandou seguir o lance. Pouco depois, Barata arriscou da direita, o goleiro Benga não alcançou o chute cruzado e antes que a bola chegasse até Philip dentro da área, o zagueiro do Veras desviou contra o próprio patrimônio, igualando tudo em 1 x 1. O gol foi anotado para Barata.
A vitória também era importantíssima para o Acidus, pois assim fecharia a fase de classificação em 1º lugar, posto que havia perdido na rodada anterior. Todavia, do outro lado estava um The Veras guerreiro, disposto a fazer sua parte e só a deixar a quadra com a classificação debaixo do braço. Para tanto, jogou fora qualquer orgulho de ser um time ofensivo e tratou de se fechar. Pelo meio, Kinho, grande nome do time na partida, puxando os contra-ataques e abrindo o jogo para as laterais, ganhou dividida, passou por Ronei e Marquinhos, avançou, ficou frente a frente com Diego e só rolou para Victor marcar o segundo de sua equipe. Outra vez o The Veras estava em vantagem.
Pouco antes do intervalo o Veras teve boa oportunidade para ampliar. Moura chegou em contra-ataque pela esquerda e cruzou para trás, a bola passou pelo zagueirão Lói (recuperado de uma cabeçada no perigoso muro que fica em volta da quadra) e chegou até Nico de frente para o gol. No entanto, na hora da conclusão, ele se precipitou e chutou para fora. Ainda no primeiro tempo, aos 19 minutos, o Acidus ex-compressor chegou para empatar. Ronei subiu ao ataque pela direita e viu espaço na marcação para soltar uma bomba e deixar 2 x 2 no marcador da mesa.
Começou fraca a segunda etapa de partida. Com muito perde e ganha no meio de campo, as jogadas não saíam, parecendo que as equipes guardavam o melhor para mais tarde. Lutando muito pela vitória, o The Veras partiu para cima do adversário, e agora contando com a sorte, mais uma vez, ficou em vantagem no placar. Após uma boa jogada de Kinho, a bola chegou até Nico, que soltou uma pancada na redonda. Esta ainda desviou de leve em Isaac e matou qualquer chance de defesa por parte do goleiro. 3 x 2 The Veras.
Nesse momento do confronto as duas equipes faziam um jogo extremamente equilibrado. Ronei teve em seus pés o gol mais feito da tarde, mas chutou fora. O ex-jogador do Diabos ficou frente a frente com Benga e chutou na trave. No rebote, com o arqueiro caído, ele conseguiu chutar para fora o que seria o terceiro empate do Acidus na tarde.
A cada minuto o The Veras crescia, com a equipe fazendo uma partida memorável. Foi aí que Benga também teve seu momento de herói. O Acidus envolveu a marcação adversária, com Ronei rolando com Isaac na direita. O meia enfiou a bola para Philip dentro da área, mas antes que o camisa 80 pensasse, o goleiro Benga cresceu para cima dele, brilhou e evitou mais um gol.
Enquanto o Acidus trabalhava a bola no ataque, o Veras vivia a partida intensamente, diferentemente dos jogadores do Acidus, que pareciam muitas vezes zumbis em campo. A cada chutão, a cada ataque do adversário evitado, os jogadores verenses comemoravam. Para isso eles contaram com o apoio de todos os jogadores da EB, que obviamente torciam contra o rival de quem são fregueses há quase 2 anos. Em seguida, outra vez Kinho se destacou. O jogador de cabelo estiloso passou fácil por seus marcadores e só rolou de lado para Moura tocar com tranqüilidade na saída do goleiro para marcar 4 x 2. O The Veras estava quase lá.
Nesse momento parece que o Acidus novamente se lembrou de que uma vitória faria com que a equipe se classificasse diretamente para as quartas-de-final. Assim, contando também com uma visível recuada do The Veras (para não dizer outra coisa), que a essa altura já se mostrava satisfeitíssimo, o Acidus partiu com todas as forças para a pressão. Depois de algumas investidas sem muito êxito, Ricco tabelou com Ronei pela esquerda e em seguida bateu rasteiro para diminuir a diferença para apenas um gol, 4 x 3.
A pressão verde-limão se intensificou ainda mais, a equipe passou a tocar a bola de um lado para o outro tentando encontrar um buraco na marcação do Veras, que era todo defesa e coração. Por mais que pressionasse, o Acidus não tinha nenhuma chance clara de gol, isso até Ricco sofrer falta próxima à área e proporcionar a Lucas, na seqüência do lance, ter em seus pés a bola do jogo. Ricco bateu mal, a bola pegou na barreira e sobrou com o goleiro Diego, que a essa altura já era um homem de meio campo. O arqueiro tentou o tiro para o gol, o que também não deu muito certo, pois a bola desviou e sobrou para Lucas, dentro da área, de frente para o gol. Num momento de Herrera, ex-atacante corintiano, o atacante Lucas conseguiu chutar para fora a bola do jogo (de esquerda, diga-se de passagem), um verdadeiro “quase” gol que foi lamentado à exaustão por integrantes do Estudiantes.
E foi praticamente o último lance da partida, pois veio o apito do árbitro e a comemoração do The Veras. Enquanto isso, o Acidus se reunia para ver o que podia explicar a queda abrupta de rendimento do time.
O The Veras chega a 12 pontos e fica com a 5ª posição do Grupo B. O Acidus perde a chance de chegar em primeiro e morre na 3ª posição, e ainda teve de agüentar a EB toda comemorando a liderança do grupo cair em seu colo com o WO do Pagalanxe. Para completar, o atual vice-campeão, Estudiantes de la Vila, deu adeus à competição.
28/05/2009
63º Boletim Chuteira News
ACIDUS REENCONTRA BOM FUTEBOL E PASSA PELO ATUAL CAMPEÃO KADÊNCIA
Havia a premissa de um grande jogo, apesar das equipes não estarem no primor de seu futebol. De um lado, o atual campeão Kadência, que titubeou um pouco no campeonato e se classificou com “as calças na mão”, na gíria da geração passada. Do outro, o Acidus, líder e invicto boa parte da fase classificatória que vinha de duas derrotas consecutivas, deixando escapar a classificação direta para as quartas. O jogo era também o reencontro dos times após o empate em 5 x 5 do VI Chuteira que levou o Kadência à semifinal e ao título. Mas o que parecia que seria um jogo equilibrado e cheio de chances se mostrou um jogo de um time tentando o gol e outro apenas se defendendo.
Nos primeiros minutos já ficou claro o que seria o jogo: um Acidus bem postado e cauteloso em sua defesa e disposto a mudar o cenário de jogos ruins das últimas semanas, enquanto o Kadência estava confuso taticamente em campo, não conseguindo avançar no terreno de jogo com a bola nos pés. Sendo assim, as primeiras chances da cancha foram dos verdes-limão. Primeiramente com Ronei chutando rasteiro, o goleiro Renato espalma e, no rebote, chute fraco e o goleirão salva com os pés. Em seguida, falta pela direita cobrada por Ricco que explode com força na mureta ao lado da meta do Kadência, que também teve sua primeira oportunidade numa cobrança de falta. No lance, Marquinhos mandou balaço rasteiro que também passou ao lado, dessa vez da meta de Diego Galego.
O choque estava pegado, com muitas divididas. Contudo, era visível a maior efetividade do Acidus dentro das quatro linhas. Antes da equipe de Barata, Lói e cia. embalarem três chances consecutivas, o Kadência teve boa chance com Paulinho, sempre ele. Primeiro chutando dentro da área para defesa de Diego, no rebote, o artilheiro do semestre passado mandou para fora. Pelo Acidus, Ronei arrancou com velocidade pela faixa central, fintou dois adversários e mandou arremate perigosíssimo para fora; na sequência, o mesmo camisa 22 bateu rasteiro da entrada da área para nova defesa com os pés a la Fernando Henrique de Renato. Pressão total do Acidus, mas o gol teimava em não sair.
Alguns minutos depois, muita reclamação para cima do “professor”, os verdes esbravejaram pedindo pênalti, acusando um zagueiro do Kadência de defender-se de uma bolada com o braço sem estar junto ao corpo, lance polêmico que o intrépido juizão bradou: “segue o jogo!”. Algum tempo depois, Ivan Guelo engatou a quinta pelo flanco direito e mandou bomba rasteira cruzada. Diego defendeu com a ponta dos dedos, e a pelota ainda, caprichosamente, resvalou na trave. Quase os defensores do título abririam o escore.
O “quase”, no entanto, custou caro ao Kadência. Barata, em veloz contragolpe pelo lado, engatou a 6ª, marcha que só ele tem no Chuteira, saiu costurando pelo meio até chegar na cara do goleiro Renato. Dentro da área, deu um toque com categoria por baixo do avantajado arqueiro e deixou a pelota no fundo das redes. Golaço e Acidus 1 x 0. Tempo técnico requisitado imediatamente.
O Kadência errava muitos passes e com isso dificultava suas chegadas à meta adversária. Quando conseguia chegar, parava no goleirão Diego, que era muito ovacionado pelos jogadores do SNG do lado de fora. Como no lance em que Fábio Simões, que, primeiramente, mandou mascado de canhota sem menor perigo, a bola ricocheteia e volta para ele que, agora de direita, solta chute fortíssimo, o arqueiro verde-limão faz linda defesa. E final de primeiro tempo.
Com o começo do segundo tempo, a situação mudou um pouco. O Acidus mostrava nos primeiros minutos uma postura menos agressiva, enquanto o Kadência mostrava-se mais atento e coeso em campo. Nisso, era hora de reagir. Paulinho recebeu sem marcação no lado esquerdo, matou uma bola toda torta com categoria e tocou para dentro da área, onde apareceu sem marcação alguma Fabio Simões para empatar a partida.
Alguns minutos depois, Edinaldo mandou uma bicuda que passou perto do gol de Galego. Em contrapartida, a tarde era de Barata, que não desperdiçou e, após corte para o meio e chute rasteiro, botou os verdes novamente em vantagem, 2 x 1. Nesse gol a tímida pressão do Kadência começou a ruir. O ritmo da partida diminuiu, e o Acidus voltou ao domínio. Isaac, em duas oportunidades, primeiro bateu rasteiro para defesa de Renato, e na seqüência, após tabela, saiu livre na cara do gol para chutar de bico por cima do gol.
No entanto, alguns minutos depois, Phillip não perdoou. Em lance pelo meio, o atacante recebeu de Marquinhos e, de primeira, chutou em cima de Renato. No rebote, mandou para o fundo do gol, liquidando a fatura e classificando de vez o Acidus para as quartas.
O jogo estava já decidido, mas ainda deu tempo do Kadência esboçar reação com um chute cara a cara que, após o atacante tocar por cima de Galego, Barata conseguiu salvar em cima da linha. E, por último, uma nova bicuda de Edinaldo, para nova defesa do arqueiro acidiano.
Nas quartas, o Acidus tem a chance de vendeta contra o Bengalas, time que tirou sua invencibilidade na fase classificatória. Jogaço à vista. Ao Kadência, resta preparar e torcer para tempos melhores no VIII Chuteira de Ouro.
05/06/2009
64º Boletim Chuteira News
BENGALAS CHEGA ÀS SEMIFINAIS AO DERROTAR ACIDUS EM JOGO POLÊMICO
Pelo segundo confronto das quartas, a sensação que pairava era de um embate quente que se aproximava. De um lado, o Bengalas, que voltava de hiato de uma semana por ter se classificado de forma direta. Do outro, o Acidus, tentando se vingar da pesada derrota que sofreu na fase classificatória. A partida teve um nível técnico e tático apurado, com chances para ambos os lados, embora maior pontaria e eficiência dos amarelos. Entretanto, de certo modo, infelizmente o que mais será lembrado nesse confronto será a polêmica acerca da arbitragem que, completamente confusa, errou em lances de jogo, tempo de cartões amarelos e, por falta de pulso firme, deixou um ocorrido que poderia ser resolvido de forma tranqüila se transformar numa paralisação de quase meia hora.
Logo no começo do encontro, podia-se perceber que teríamos um bom jogo pela frente. No primeiro lance, Philip recebeu bom passe pela direita e chutou alto. Baki espalmou. Poucos segundos depois, Ritolê sofreu falta de Robinho e, na cobrança, Luiz Fernando daria um propedêutico de sua atuação no jogo, chutando com muito perigo para boa defesa de Diego Galego. Em suma, nos primeiros minutos podíamos enxergar um Bengalas, como de costume, compactado em sua defesa, apostando em rápidos contragolpes, sempre buscando Ritolê e Luiz Fernando, enquanto o Acidus se postava num desenho mais ofensivo, buscando abrir o jogo pelas laterais.
Nisso, a tática que melhor funcionou de imediato foi a da equipe amarela. Mais consistente na partida, abriu o marcador com Fernando Forte pegando rebote do goleiro após arremate rasteiro de Luiz Fernando. Com isso, o Acidus saiu não mais para obter a vantagem, mas para buscar o empate e colocou suas peças ainda mais avançadas. Entretanto, não conseguia embalar muitas chances consecutivas. Destaque para chute de longa distância de Raphão, tirando tinta da trave direita do goleiro Baki.
Em contrapartida, o Bengalas não mudava sua postura em campo e, Ritolê, após célere troca de passes, costurou pela faixa central, ajeitou e bateu de canhota da entrada da área para mais uma defesa de Galego. No entanto, o momento era mesmo do Acidus, que tinha pleno domínio de bola e sofria com as investidas do contragolpe. Primeiramente, Robinho igualou a cancha para, na sequência, disparar pelo meio, abrir com Barata, que mandou rasteiro para Baki espalmar e deixar a bola viva alguns instantes no meio da área antes de mandarem para fora. Pouco tempo depois, Ronei chutou rasteiro com muito perigo no cantinho da meta Bengalense, novamente assustando o goleiro.
Nesse meio tempo, as chances amarelas cessaram um pouco, mas quando se encaixavam os contra-ataques, vinham com muito perigo. Luiz Fernando, sempre ele, saiu livre pela zona central, fintou dois verdes e mandou perto do gol.
Entretanto, o “quase” que imperava na partida cessaria, e antes do fim da primeira etapa teríamos uma avalanche de gols. Primeiramente, em falta na ponta direita, pra variar, Luiz Fernando, chutou rasteiro em direção à área, a pelota rechaça em Lói e acaba indo para o fundo das redes de Galego. A partir disso, o jogo esquentaria cada vez mais, se transformando numa verdadeira panela de pressão.
Após alguns desentendimentos Luiz Fernando, do Bengalas, e Raphão, do Acidus, tomaram cartão amarelo. Isso foi apenas a ponta do iceberg. Antes, os gols! A equipe amarela ampliou o marcador com Ritolê, o artilheiro fã de Jeito Moleque abriu sua contagem pessoal após se antecipar à zaga em cobrança longa de lateral. Não muito tempo depois, Barata, que era constantemente provocado por um torcedor inoportuno na arquibancada, marcou seu gol em jogada na área. Na comemoração, teve a infeliz idéia de ir responder ao elemento estranho (que, descobriu-se depois, ser torcedor do Bengalas) que o xingava a todo momento e foi amarelado. O Acidus ficou com um a menos, mas segurou o jogo nos dois minutos que restaram para o fim da primeira etapa, que ficou em 3 x 2 para o Bengalas.
O segundo tempo começou com poucos jogadores em campo (os 3 amarelados continuavam fora), mas muitas emoções. Eram 5 Bengalas contra 4 Acidus, que, mesmo em desvantagem, chegou ao empate logo após o trilar do apito dos atabalhoados professores de preto. Ronei experimentou de longe e acertou um belo chute para empatar a peleja. O empate deixou a partida em altíssima tensão, e daí surgiriam as oportunidades, os gols e mais cartões.
Ricco embalou duas oportunidades em poucos minutos: primeiro bateu falta perigosa pela esquerda, para defesa de Baki, na seqüência, chutou pelo lado após receber passe de Ronei em jogada rápida. Por falar em Ronei, ele foi literalmente caçado em campo em duas jogadas que chamaram a atenção. Primeiramente foi arremessado – em lance de jogo, é verdade, mas desnecessário por parte do adversário – contra a pobre e frágil mesa Itaipava do folclórico mesário bigodudo. Em seguida, levou uma espécie de “pedala Robinho” na lateral esquerda sem bola, que não rendeu nada a seu agressor.
Se o Bengalas não sofria com cartões, alguns minutos depois aconteceria o lance mais “viril” do embate. Ritolê arrancou com a bola pela direita marcado por Raphão, que depois de quase 10 minutos fora com Luiz Fernando pôde retornar ao campo. Quase na linha de fundo, lado a lado, Raphão tomou a frente e deu o chamado “sai pra lá” no atacante. Para alguns, lance casual, para outros, cotovelada do já famoso “abre asas” jogador. O árbitro marcou a falta e sem pestanejar levantou o cartão vermelho ao zagueiro. O Acidus sentiu a ausência do jogador, e muitos viram ali o bom momento do time se esvaindo com a infantil expulsão. Para piorar ainda mais, na cobrança da infração, Ritolê rolou e Luiz Eric no segundo pau mandou para o fundo das redes. Bengalas 4 x 3.
Nisso, alguns instantes depois, a polêmica magna do jogo se revelaria. E viria em avalanche. Já eram jogados quase 8 minutos do segundo tempo e Barata permanecia fora pelo cartão amarelho do primeiro tempo! Lucas ficou a pedir e reclamar da volta do jogador, pois seu time jogava com um a menos há mais de 10 minutos injustamente. Tudo piorou quando Kirk, que pegou a camisa de Lucas, tentou entrar no jogo. Aí que o Bengalas resolveu armar o barraco indo para cima da arbitragem exigindo que o jogador Kirk, inscrito normalmente, não poderia jogar na partida. O que já mal ficou pior com a pressão da torcida contra o Acidus (ou Lucas, para alguns) e dos jogadores do Bengalas, que aproveitaram para tumultuar mais ainda e pressionar contra o “time da organização”, pecha que o Acidus carrega por Lucas ser organizador do campeonato. Perdidos em campo, não sabendo o que fazer, os árbitros cederam à pressão bengalana. A reclamação do Acidus era quanto à normal possibilidade de Kirk jogar, mas principalmente pelos mais de 10 minutos de seu jogador amarelado fora de jogo. Intolerantes, viram Lucas xingar os mesmos e mandaram o vermelho ao jogador, para delírio de muitos na arquibancada.
A confusão parecia resolvida, mas nada do jogo voltar. Os árbitros permaneciam no meio de campo rodeados pelos bengalanos enquanto o Acidus esperava o jogo voltar. Discussões rolaram, mas fato é que os árbitros não sabiam mais o que fazer diante de tanta lambança. Visivelmente caíram na pressão do Bengalas contra o time da organização, coisa que muitos times quando perdem fazem para justificar ou atacar o adversário. Vide o SNG no fim da primeira partida.
Com quase 30 minutos de paralisação, após muito diz-que-me-disse, com Kirk sem poder jogar e Lucas expulso, o jogo voltou muito pegado, corrido e disputado. Barata, que enfim pode voltar de seu cartão amarelo que – para ele – foi de 10 minutos e não 2, como diz a regra, mandou lindo chute no ângulo esquerdo interceptado por uma igualmente linda defesa de Baki. No entanto, com um a menos e correndo atrás do placar, o Acidus pouco poderia fazer contra o time bem postado na defesa e rápido no contragolpe. E com isso chegou a hora de Ritolê brilhar. Aproveitando a liberdade gerada pela ofensividade irrefreável da equipe verde-limão, primeiramente o artilheiro se antecipou em longo lançamento, dominou, girou, mas acabou por falhar na concretização, que passou ao lado da meta de Diego. Na seqüência, o camisa 9 disparou pelo centro passou pela zaga e tocou na saída do goleirão. A bola novamente passou perto.
No entanto, no terceiro tento, Ritolê não desperdiçou, eram os minutos derradeiros da partida quando ele recebeu absolutamente livre na entrada da área e com muita frieza fintou Galego e mandou rasteiro para o fundo do gol. 5 x 3 e fim de papo. O Bengalas enfrentará o The Veras na semi com toda a pompa de favorito para ir à grande decisão.