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6º Chuteira de Prata

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 1ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS ATROPELA BUCETS COM 6 GOLS DE CABALLERO

Centroavante, ex-Irado´s, foi destaque na maior goleada da 1ª rodada do Chuteira

Por Tamires Paulino

A melhor partida da tarde já começou dando indícios de tal. Com muita habilidade e velocidade, o Acidus aplicou a primeira grande goleada da Série Prata – 11 x 3 no renovado Bucets. Foi a desforra do time dirigido por Lucas P., que caiu no semestre passado e começa a luta para voltar à Ouro.

Logo no início, o estreante Flávio matou no peito a bola, atravessou o campo em diagonal e chutou no canto esquerdo. Seria um belo gol se a pontaria tivesse sido tão boa quanto a habilidade demonstrada. Mas não é hora de cornetar, pois o mesmo Flávio seria um dos destaques da partida ao lado do matador Caballero, justamente o autor do primeiro (de muitos) gols. Ele recebeu de Flávio na frente da área e bastou tirar do goleiro e correr para o abraço ao técnico, que aniversiara no dia anterior. 1 x 0.

 Mal deu tempo de recomeçar e Flávio George, também chamado de Kuit pelos colegas de time, marcou o segundo. Apesar de nunca terem jogado juntos, Flávio e Caballero demonstravam entrosamento com tabelas e toque de bola envolvente. Enquanto o primeiro criava as jogadas, coube ao segundo marcar os gols. Às vezes esse papel se invertia, é bem verdade, mas independente de quem fazia o que, os gols foram saindo um atrás do outro, sem contar as diversas oportunidades desperdiçadas, como em lance em que tabelaram e o goleiro se viu forçado a dar bela ponte para defender o chute de Flávio.

 No entanto, não foram só Flávio e Caba que deram o ar da graça quando o assunto era gol. Aos 15 minutos do primeiro tempo, após cruzamento interceptado, a equipe do Acidus armou contra-ataque e, após o Bucets salvar em cima da linha com um jogador deitado sobre ela, Cássio não perdoou: 3 x 0. 38 segundos depois, Flávio deixou mais um dele. A goleada estava armada.

 O Bucets, sofrendo com a falta de entrosamento e a forte marcação da dupla Lói e Victão, ainda conseguiu diminuir no primeiro tempo: João recebeu passe na esquerda, dominou, parou, cortou para dentro para o pé direito e mandou no ângulo. Um golaço sem chances para Urso.

 Porém, a tarde tinha dono e ela pertencia ao novo camisa 10 acidiano. Caballero aumentou a vantagem em mais um rebote do goleiro. Na verdade, Caba perdeu gol incrível debaixo da trave, mas a bola ainda bateu no goleiro e entrou, salvando o artilheiro das críticas...5 x 1 e fim do primeiro tempo.

  No segundo, logo aos 55 segundos, Leonardo, do Bucets, recebeu na frente e só teve o trabalho de tirar do goleiro. O Bucets mostraria forças para uma reação? Com Batata machucado, o Acidus não tinha reservas e se segurava em campo, mas não o bastante para não fazer mais gols. Caballero recebeu na marca do pênalti, girou para se livrar da marcação e chutou forte, no meio do gol. Era o sexto de sua equipe. Menos de dois minutos depois foi a vez de Victão, de canhota, ampliar. 7 x 1. Flávio George, em seguida, carregou pelo meio, sozinho, e chutou no canto esquerdo, aproveitando o adiantamento do goleiro. Era o oitavo do Acidus.

 O nono gol foi especial: após uma bicicleta na trave, Caballero – sempre ele – tentou de novo. Não foi bem uma bicicleta, talvez uma meia bicicleta, mas foi o golaço do jogo. Pouco depois, André Giorgi diminuía para o Bucets com um chute cruzado no canto direito. Contudo, a tarde era mesmo de Caballero, que marcaria mais dois gols: um aos 18 minutos e outro aos 21, fechando o placar elástico de 11 x 3 e dando a liderança pelo saldo de gols para o Acidus.

 Estréia com pé direito do time que caiu e busca recuperar o tempo perdido. No sábado, tem pela frente o indigesto Cachorro Velho, que perdeu na abertura e busca a reabilitação. Enquanto isso, o Bucets busca mais entrosamento para evitar uma goleada similar diante do poderoso CAV, que foi surpreendido pelo Zenite e deve vir mordido.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 2ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS SUPERA CACHORRO E SEGUE BEM NA TABELA

Enquanto os cítricos estão na ponta, time da PUC segue sem pontuar e na zona de rebaixamento

Por Tamires Paulino

A partida entre duas grandes equipes dessa edição do Chuteira de Prata não podia ter outro adjetivo senão “disputada”. Acidus e Cachorro Velho fizeram jogo bastante acirrado, com chances para os dois lados, mas a qualidade individual do Acidus prevaleceu sobre a tática adversária.

No começo, parecia que as equipes estavam se conhecendo e calibrando os chutes. Talvez esse tenha sido o motivo de tantos chutes pra fora e tanta disputa no meio de campo. Rojas, ex-EB e freguês do Acidus, chutou longe do gol pelo lado do Cachorro, enquanto Flávio mandou na parede pelo lado do Acidus. Os 10 primeiros minutos foram assim: preliminares para o jogão que viria depois.

Passada a fase da “adaptação” – que não teve nada de tranquila – Louiz interceptou passe, carregou pelo meio e tocou para Caballero, que abriu o placar com chute forte no meio do gol. Quatro minutos depois, Thiaguinho recebeu no meio da zaga e chutou fraco, mas no cantinho, empatando a partida. Antes que o primeiro tempo acabasse, no entanto, Caballero recebeu na entrada da área, limpou o lance e chutou, colocando o Acidus à frente novamente.

Já no segundo tempo, o Acidus começou a demonstrar que venceria a partida – ainda que o adversário fosse difícil e desse pouco espaço. Flávio cobrou falta na barreira logo no começo. Depois, em outro lance, Caballero dominou, tocou para o estreante Vitor, que abriu para a linha de fundo pela esquerda e mandou um petardo quase sem ângulo. A bola bateu na parte de dentro do travessão e caiu dentro do gol. A cachorrada reclamou que a bola não teria entrado, mas não teve jeito. 3 x 1 para o Acidus.

Aos doze minutos, Flávio cobrou falta ensaiada tocando para Caballero, que deu uma meia bicicleta que passou raspando a trave. Por pouco o artilheiro não faz um golaço. No minuto seguinte foi a vez de Louiz cobrar uma falta, também para fora, e em seguida emendar um torpedo que explodiu no travessão de Botana.

Caballero poderia ter matado o jogo se não tivesse tido o preciosismo de querer encobrir Botana a poucos metros do gol. O castigo veio em seguida: escanteio cobrado e o grandalhão Tonhão marcou de cabeça, diminuindo a vantagem ácida no placar.

Pelos próximos cinco minutos o que se viu foi um crescimento do Cachorro, com maiores chances de gol. Era como se o Acidus tivesse deixado eles gostarem do jogo – o que não duraria muito tempo, pois eles perceberiam a tempo o erro cometido e consertariam... Com gols. Mas antes o juizão deixou de dar um pênalti descarado para o Acidus quando o zagueiro, quase em cima da linha, tirou com a mão uma bola que, já sem goleiro, ia pingando vagarosamente para o gol.

Aos 20 minutos, o Acidus devolveu na mesma moeda: Victão cobrou escanteio na cabeça de seu irmão Flávio, que não perdoou e mandou para as redes. Trinta segundos depois, Caballero interceptou saída de bola, carregou e chutou em cima do goleiro. No rebote, Vitor marcou de cabeça seu segundo no jogo. 5 x 2.

Em um último lance, Jeff, dos Cachorros, chutou em cima do goleiro Felipe, que, abaixado, não segurou. A bola passou por baixo de seu braço e bateu na trave, voltando pra ele.

Ainda líder pelo saldo de gols, o Acidus enfrenta o É Verdadeee, que vem de derrota diante do My Balls. Já o Cachorro Velho enfrenta o forte CAV, que goleou o Bucets por 7 x 0 e luta contra o jejum de resultados, já que segue sem pontuar.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 3ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS PERDE A LIDERANÇA APÓS EMPATE COM É VERDADEEE

Equipe perdeu pontos importantes e agora é segunda colocada; EV se recupera

Por Tamires Paulino

Precisando vencer para se manter na liderança, a equipe do Acidus entrou em campo contra o É Verdadeee muito diferente do que se costuma ver: o craque da equipe errando a pontaria feio, a criação falhando, a distribuição nem se fala e, como em toda equipe que não joga muito bem, o zagueiro se destacando.

O começo, meio pegado, dava indícios de um jogo quente. Lançamentos para fora por parte do É Verdadeee e bobeiras da zaga pelo lado do Acidus levavam ambos a se atentarem às suas partes técnicas, prendendo o jogo no meio de campo.

Só aos 7 minutos essa situação mudaria: Fred tocou para Bruno, que fez o primeiro do É Verdadeee, para desespero dos ácidos, que a partir daí tentariam, num esquema coração na ponta da chuteira, empatar. Em lance seguinte, Caballero recebeu cruzamento dentro da área e, na hora do chute, foi travado. Ele acabou chutando o goleiro sem querer, mas pediu desculpas em seguida. Houve um pequeno desentendimento entre eles, mas acabou tudo bem.

Aos 15 minutos, Fúria carregou a bola através do campo sem que ninguém conseguisse impedi-lo – o que só aconteceu quando ele mesmo chutou para fora, à direita do gol. A marcação no meio do Acidus não acompanhava e o EV ia mostrando suas garras

O Acidus investia pela esquerda, na maioria das vezes com Louiz após a saída de Flávio, machucado. O camisa 12 tentava aremates de fora da área, mas Reyna reinava absoluto e espalmava tudo que vinha. Porém, pouco antes do fim do primeiro tempo, embora não estivesse em tarde das mais inspiradas, o Acidus conseguiu o tão almejado empate: Cássio limpou todo o lance e tocou para Louiz completar forte no meio do gol. Aproveitando o gás que a equipe ganhou, aos 25 engataram um belo contra-ataque, mas o árbitro resolveu apitar o fim do primeiro tempo bem em meio ao corre-corre amarelo-limão, para desespero dos mesmos.

No segundo tempo, o jogo seria bem mais para o Acidus. Tanto que, após tanto desespero, Caballero finalmente, meio desengonçado em uma tentativa de vários meios de transporte (bicicleta, velotrol...) marcou o segundo para sua equipe na ponta esquerda da área.

O gol acalmou o Acidus, que tinha todo o contra-ataque para matar o jogo. Numa dessas chances, Caballero cruzou à área, Vitão recebeu no segundo pau, sem goleiro e ainda errou o gol. Pois é. Em outro lance, Caballero recebeu na frente e, de cara para o goleiro, foi a vez dele de chutar longe, longe... Isso sem contar que ele saiu livre na cara de Reyna e tentou driblar o grandalhão. Resultado: Reyna voou em seus pés e tomou-lhe a bola. Reyna fez o mesmo com Flávio: tentativa de drible e... bote nele! Bola nas mãos do goleiro.

Assim foi que, de não querer matar o jogo, ou de Reyna impedir um 3 x 1 praticamente fatal, que toda a supremacia limão em campo naquele momento foi por água abaixo. Se Felipe pegou chute de Gavião cara a cara com a ponta dos pés, não houve perdão com Fred. Ele recebeu de costas para o gol, girou e bateu. O chute foi um tanto fraco, mas morreu nas redes após ainda tocar na trave rasteira. Era o empate, que levava à loucura o técnico Lucas no banco de reservas.

O jogo ficou nervoso, pois um gol era praticamente sinônimo de vitória, tanto que, em lance quase subsequente, King e Caballero dividiram um lance em disputa corporal. O defensor impedia que o atacante chegasse na bola com intermitentes empurrões, e isso que o árbitro não parava de gritar “Sem mãos, sem mãos”. Os lances de mão entre os dois não tardaram a causar irritação e um bate-boca que poderia levar facilmente a um cartãzinho para os dois. Os árbitros ficaram na conversa e souberam lidar com a situação.

O finalzinho do jogo ainda reservava mais um lance de perigo: Latrell subiu para tirar a bola do alcance de Caballero, mas fez isso com as mãos. Em cobrança de falta, o goleiro do É Verdadeee cresceu ao lado da barreira e levou a segunda bolada de falta no estômago. Ele pegou mais uma e acabava com a festa acidiana, que perde a liderança para o My Balls e tem pela frente nada menos que o CAV. Já o EV, que fez uma ótima partida, em seus altos e baixos, tenta manter a altura diante do Ras Time.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 4ª RODADA

Chuteira News

CAV VENCE ACIDUS EM JOGO COM CLIMA EXALTADO

Time amarelo-limão buscou o gol e foi melhor quase o tempo todo, mas lado emocional pesou e, com Caballero e Louiz fora, não conseguiu empatar

Por Tamires Paulino

O jogo mais aguardado da rodada não poderia ter sido mais quente. Duas das principais equipes dessa edição do Chuteira de Prata, CAV e Acidus se enfrentaram na disputa pela maior proximidade possível do primeiro lugar. O Acidus atacou mais, o CAV soube se defender e, ao fim, o nervosismo de alguns jogadores prejudicou o espetáculo e também as possibilidades do time limão de ao menos empatar.

 Se o equilíbrio se mostrou no placar, dentro de campo o Acidus teve hegemonia de posse de bola e ataque. O time começou atacando com Victão, que chutou em cima do goleiro, no rebote chutou em cima dele de novo, que soltou a bola. Caballero pegou o rebote e, na cara do gol, chutou por cima.

 O time tinha domínio e chegada ao gol de Quintanilha, mas faltava pontaria. Embora chegassem mais ao gol adversário, não conseguiam concluir favoravelmente. Outra chance clara desperdiçada foi a que Caballero tocou para Flávio, que cruzou para Louiz de frente para o gol sem goleiro. Ele não alcançou a bola quando tudo que tinha que fazer era empurrar.

 Como quase sempre acontece nesses casos, quem não faz, leva. Em lance individual, Vitinho veio do meio de campo cortando aqui e ali e saiu na cara de Urso, que fez uma defesaça cara a cara, mas a bola sobrou em rebote para ele mesmo, que de joelho tocou para dentro do gol, para desânimo dos jogadores do Acidus. Foi uma das poucas chances que trouxe efetivamente algum perigo ao gol amarelo-limão.

 Pouco depois, Caballero recebeu na frente, tentou tirar de Quintanilha, mas não tirou tanto assim, pois o pequenino espalmou com as duas mãos para fora. O CAV, então, realizou seu pedido de tempo.

 Mesmo após o tempo, o CAV ainda teve poucas chances de gol. O Acidus continuou a pressão com Caballero, que protagonizou lance muito semelhante ao descrito anteriormente. Em seguida, Louiz cobrou falta e Teté fez como aquele antigo ditado futebolístico: “Bola pro mato que o jogo é de campeonato!”. O último lance do primeiro tempo, no entanto, foi do CAV. Victão fez falta por trás em Caio Fleischmann, que ficou no chão um tempão. Na cobrança, Betoni soltou o pé por cima do gol de Urso.

 O segundo tempo seria o responsável pelas impressões mais fortes da partida. O jogo ficou mais duro, mais pegado, com o Acidus martelando em busca do empate. O CAV buscava surpreender sempre em lances de individualidade, com Vitinho, Marcel ou Teté. Após cobrança de falta de Vitor Amato, Caballero perderia mais um gol. Batata também chutaria uma bola por cima do gol antes do principal lance que protagonizaria.

 A chuva já incomodava a torcida e o tempo dentro de quadra foi esquentando. Após Caballero carregar a bola pelo meio, ele deu bela assistência para Batata, que, invadindo a área pela direita, fez o gol de empate do Acidus, evidentemente muito comemorado.

 Porém, a alegria durou muito pouco. Um lance, na verdade, pois ao reiniciar a partida o CAV foi ao ataque e, após cortar com os pés cruzamento da direita, Felipe, que entrou no lugar de Urso, nada pode fazer para impedir que pancada de Marcel fizesse a bola morrer no fundo das redes. O Acidus não tardou a empatar, com Flávio, mas o árbitro anulou o gol alegando falta de Louiz quando fez a parede para escorar ao camisa 8.

 O segundo tento foi um balde de água fria no ânimo dos jogadores do Acidus. Mais, deixou-os um tanto nervosos. A chuva de repente apertou, e apertou também a discussão entre Caballero e Betoni, que já vinham se enroscando por todo o jogo. Após perder lance, Betoni derrubou Caballero, que caiu reclamando de soco. Os dois se desentenderam, a discussão começou, chegou todo mundo e os árbitros mandaram os para fora com o cartão azul. Os dois saíram muito alterados de campo. Começava a derrota emocional do Acidus para si mesmos.

Cada time com um a menos momentaneamente, a partida continuou. Cássio chutou uma bola rente à trave. Logo depois foi a vez de Flávio fazer o mesmo, deixando o grito de gol dos jogadores preso na garganta. Entretanto, o nervosismo já tomava conta do Acidus, que se viu inferior efetivamente em termos numéricos quando, em um lance bobo, acertou Marcel e foi expulso. Caballero e Louiz vinham sendo peças fundamentais no jogo, e o nervosismo fez com que deixassem o campo mais cedo, fazendo com que o time perdesse em muito. O CAV agradecia e tocava o jogo explorando os contra-ataques, que podiam ser fatais se não fossem as intervenções certeiras de Lói. Alguém ouviu falar de Lele nesta reportagem?

 Faltavam 4 minutos para o término do jogo quando o Acidus ficou com um a menos. Mesmo assim, o time continuou martelando e se abriu ao contra-ataque, pouco explorado pelo CAV. Vitinho prendia a bola no meio e até se aventurava ao ataque pelas laterais, mas mais como forma de passar o tempo e sair do campo de defesa. Cássio ainda teve um chute de esquerda que passou perto, e Flávio tentou de cabeça.

 Ao apito final, o CAV comemorou muito a suada vitória, que deixa o time na vice-liderança, com 9 pontos. O Acidus, que encontra sua primeira derrota na competição, caiu para a 4ª posição, com 7 pontos, já que o Ras empatou e chegou a 8. O Ras Time é justamente o próximo adversário do Acidus, enquanto o CAV tem jogo com o líder invicto e 100% My Balls. Dois jogos envolvendo os, até agora, 4 melhores times do grupo.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 5ª RODADA

Chuteira News

RAS, SOL E CANSAÇO ANIQUILAM ACIDUS

Com um vasto banco, Ras jogou com velocidade e fez o que quis com um Acidus cambaleante, cuja imagem do time – sem reservas – foi Lói saindo com ensolação carregado

Por Bruno Viotti

“É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi”. Parodiando o saudoso Caetano Veloso podemos definir o segundo jogo da rodada. Sim, pois quem viu o Acidus realizando grandes jogos contra o CAV e o Cachorro Velho não esperava um placar elástico como esse. O Ras aproveitou o sábado atípico e não ficou com dó de seu adversário.

O Ras começou melhor e foi para cima com Leônidas, mas o camisa 10 foi travado na hora da finalização. Rernanes, Marcelo e Tchelo também tentaram a consagração no início. O primeiro recebeu passe de Macaulin e chutou torto para fora. O segundo driblou o marcador na direita e chutou forte para a defesa de Urso. Já o último dominou a bola do lado direito, chutou e obrigou Urso a espalmar.

O Acidus tentava se defender como podia e respondeu com Caballero ao dominar a bola na lateral direita e ser travado na finalização. Todavia, se o camisa 10 não obteve sucesso, sobrou para Victão abrir o placar. Após cobrança de lateral de Vanderson, o camisa 3 subiu mais do que a zaga e abriu o placar.

Com o gol, o time se fechou ainda mais e suas deficiências ficaram claras. Os jogadores não se encontravam em campo e o conjunto não possuía equilíbrio para controlar o jogo. Sendo assim, o Ras partiu em busca do empate. Leônidas aproveitou sobra de frente para o gol, mas o goleiro abafou na hora certa. Já Rernanes foi mais feliz e chutou forte no canto direito de Urso, que chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar o empate.

O Ras continuou pressionando com o mesmo Rernanes, que cabeceou para fora após cobrança de lateral. No caso do Acidus, a principal dificuldade do time era sair jogando com toques rasteiros. Assim, a principal alternativa do time eram os lançamentos de Urso para que Caballero disputasse contra os zagueiros no ataque. Mesmo assim, o time ainda criou uma oportunidade com uma interceptação realizada por Vanderson, que tocou para Cássio e este chutou por cima.

Com o jogo dominado, o Ras cansou de perder chances de gol. Em cruzamento para o meio da área, Iasi furou na hora da conclusão. Em cobrança de falta, Marcelo rolou e o mesmo Iasi chutou no canto esquerdo para a defesa de Urso. Já em jogada individual de Vinicius pela direita, Lói travou e saiu jogando.

A zaga do Acidus era boa, mas não milagreira. Após tantos ataques, uma hora a bola entraria. E foi o que aconteceu. Após uma bela troca de passes, Rernanes devolveu para Vinicius que chutou forte no canto esquerdo do goleiro e virou o jogo para o Ras, para desespero do técnico Lucas P.

Jogar no deserto do Saara realmente não é fácil. Tinha até poeira no meio da quadra! Talvez seja uma das explicações para o baixo rendimento do time do Acidus, que acabou tomando mais um. Dennys recebeu passe na esquerda e chutou cruzado, Urso espalmou e a bola sobrou para Iasi, que completou para o fundo do gol.

Com apenas um reserva – e sendo Fellipe, o segundo goleiro que se aventurou na linha – o Acidus não tinha já pernas e pulmões no fim do primeiro tempo. Para evitar desgastes maiores, era bola em Caballero e Deus nos acuda. O camisa 10 tentou diminuir ao receber passe em cobrança de lateral, mas foi travado na hora do chute. Já o Ras jogava como se não houvesse amanhã – e com um time no banco de reservas tudo ficava mais fácil – e logo fez o quarto com Tchelo, que recebeu passe após cobrança de lateral e chutou para ampliar a vantagem.

E lá foi o Acidus em busca do segundo gol. Entretanto, ainda dependia dos lançamentos de Urso para criar. Desta forma, Victão recebeu no ataque marcado por dois e sofreu falta na entrada da área. Na cobrança, o próprio Victão cobrou e o goleiro Cipó, que estava na barreira, realizou a defesa.

Com o primeiro tempo chegando ao final, tudo que o Acidus queria era o intervalo para colocar ordem na bagunça. No entanto, o Ras aprontou mais uma para deixar o elenco do Acidus de cabeça quente. Urso saiu jogando de maneira equivocada, Jiu interceptou e chutou rasteiro no canto esquerdo do goleiro. Não perca a conta! 5 x 1 Ras.

No segundo tempo, o Acidus tentou mudar o cenário do jogo. Primeiro com Fellipe Maia, que recebeu passe de Caballero e pegou mal na bola, isolando a redonda. Depois, o mesmo Caballero chutou e Cipó deu rebote, mas Fellipe Maia não aproveitou novamente e chutou por cima. Na terceira oportunidade, Caballero – ele, de novo – tentou encobrir o goleiro, mas foi travado na hora da finalização.

Entretanto, o Ras continuou com o domínio do jogo. Os jogadores estavam cansados, evidentemente, devido ao forte sol, mas conseguiam criar e manter o jogo sob controle. Tchelo recebeu lançamento livre na direita, parou, pensou, mas mandou por cima. Já Rernanes fez a festa em cima da marcação e chutou rasteiro na trave esquerda.

Assim, mesmo com a contínua superioridade do Ras, o Acidus conseguiu diminuir a diferença no placar com Cássio, que pegou de primeira um voleio lindo e estufou as redes.

Apesar do gol, o cenário do jogo não se alterou. O Acidus até tentou equilibrar, mas o Ras cadenciou e foi levando o jogo até o seu final. Entretanto, ainda havia tempo para mais gols. Leônidas recebeu passe na esquerda e rolou para a área. Jiu apareceu com velocidade e chutou no canto direito de Urso.

Em seguida, Vinicius dominou a bola no meio após cobrança de lateral, ajeitou e bateu rasteiro no meio do gol. A bola passou no meio das pernas do goleiro adversário e estufou a rede.

O Acidus não deu tempo para o Ras respirar e diminuiu o placar com Caballero, que apareceu na frente de Cipó no momento em que o goleiro chutou a bola para frente. Assim, a bola bateu no camisa 10 e morreu no fundo do gol.

Por fim, Iasi recebeu livre na direita e tocou na esquerda para Marcelo, que chutou com calma para definir o placar e garantir a vitória do Ras. 8 x 3. No final do jogo, Lói, do Acidus, passou mal e foi levado para fora da quadra, onde deitou e, pouco tempo depois, melhorou.

Dessa forma, o Ras chegou a 11 pontos e segue na cola dos líderes CAV e My Balls. Na próxima rodada o time enfrenta o Roleta Russa Olímpico para tentar alcançar o topo. Para o Acidus resta conversar bastante e acertar os erros para conquistar a vitória diante do Zenite.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 6ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS VENCE ZENITE EM JOGO “PRÉ E PÓS CHUVA”

Time verde-limão abriu vantagem de 5 gols, mas acabou cedendo empate, revertido nos minutos finais. Caballero fez 4 gols, sendo um de bicicleta

Por Tamires Paulino

Acidus e Zenite fizeram um jogo que pode ser facilmente dividido em duas partes. Não, não estou falando do tradicional “primeiro e segundo tempo” já presente nas regras do esporte, mas sim “antes e depois da chuva”.

Antes da chuva o panorama da partida mostrava-se favorável ao time verde-limão. Tanto é que, logo aos 3 minutos, Cássio tocou para Victão, que cruzou pela linha de fundo para Caballero, que só empurrou para o gol, marcando o primeiro tento. Aos 6 minutos, Louiz interceptou jogada e tocou para Caballero, que fez passe para Cássio. O camisa 5 só tinha que empurrar a bola para dentro, mas chutou para fora.

A primeira grande chance do Zenite chegou aos 8 minutos, quando André – destaque do time na partida –, carregou a bola pelo meio, driblou até chegar à lateral direita e chutou, mas o goleiro defendeu. No minuto seguinte, André, novamente, cobrou falta que levava perigo ao gol adversário em cima da barreira. Aos 14 minutos, no entanto, o Acidus ampliaria o placar com mais um gol de seu camisa 10, que cruzou a gol pela lateral direita, estufando a rede.

Com grande volume de jogo, o Acidus chegava diversas vezes ao gol adversário. Os passes funcionavam tão bem quanto o setor criativo, mas muitas chances foram desperdiçadas. Exemplo disso ocorreu no minuto seguinte ao gol, quando Felipe Amato recebeu cruzamento e chutou de primeira para fora.

Aos 17 minutos Vanderson confirmaria que a primeira parte do jogo – a parte que vinha antes da chuva – seria mesmo do Acidus. Ele limpou a jogada pela entrada da área e chutou no canto direito todo desajeitado, quase caindo. Mesmo assim, marcou o terceiro para sua equipe. 3 minutos depois, Felipe Amato deu o passe para o que poderia ser o quarto gol do Acidus, mas Flávio Stockunas não conseguiu marcar.

O sol já tinha ido embora há tempos e uma leve garoa se anunciava. A água começou a cair de leve com o fim do primeiro tempo, mas no intervalo ela se precipitou como um jorro. Todo mundo pro bar com o jogo paralisado diante da força da água. Após quase uma hora, o jogo retomou, e nele outro momento totalmente distinto da etapa inicial.

Nos primeiros minutos parecia que o Acidus manteria o rolo compressor quando  Caballero deu um chute à meta pela lateral esquerda do campo, a bola bateu na parte interna da trave direita e entrou. 4 x 0.

As coisas pareciam de mal a pior para o Zenite, que viu seu grande goleiro Leo Ballestero tomar um gol só possível com campo molhado: Victão cobrou falta para a frente de seu campo de defesa, a bola pingou na frente de Léo, que aceitou... 5 x 0. Jogo decidido?

Tal qual formiguinhas no inverno, o Zenite foi copeiro e passou a fazer o que não tinha feito até então: gols. P.O., dentro da área pela lateral esquerda, chutou em cima de Urso. No rebote, ele chutou na canto direito, marcando o primeiro de sua equipe.

André marcou o segundo gol de sua equipe com um chute ao gol vindo da lateral esquerda. Em seguida, logo após a saída de bola, Rodrigo chutou de longe rasteiro no canto direito, marcando o terceiro. A onda Zenite vinha avassaladora, um tento a um, ia encostando. Já estava 5 x 3. Caberia mais?

André respondeu que sim: em dividida, ele chutou no alto, do lado esquerdo e marcou o quarto. Seria possível que o empate? Opa. Aos 23 minutos, quase fim da partida, Abu teria uma pequena enorme ajuda do goleirão Urso, que aceitaria um chute fraco e defensável. O empate foi muito comemorado e recebido com incredibilidade pelos jogadores do Acidus. Como seria possível levar o empate assim tendo aberto vantagem de cinco gols? Mérito da equipe do Zenite, é claro.

Porém, como quem desperta, o Acidus acabou com a euforia adversária. Acidus no ataque, Caballero prendeu pelo lado esquerdo e rolou para trás, de onde veio Louiz para enfiar o pé numa bola rasteira que foi morreu no fundo das redes. 

O time do Zenite, no entanto, não estava dormindo e o goleiro quase empatou o jogo novamente em cobrança de tiro de meta com efeito, passando rente à trave direita. Isso aos 24 minutos, para se ter noção de como esses últimos momentos da partida renderam. No último minuto, efetivamente, aconteceria a confirmação da vitória limão, e para fechar com chave de ouro. Urso lança para Caballero quase dentro da área. O camisa 10 matou no peito e desferiu o seu golpe preferido – a bicicleta. Gol de placa, 7 x 5 no placar, Acidus leva 3 pontos pra casa e empate com o Zenite na tabela, tendo melhor saldo de gols. Encara o lanterna Canhedo em busca de melhor posição. Já o Zenite, em 4º lugar, tem o É Verdadeee para tentar a reabilitação.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 7ª RODADA

Chuteira News

CANHEDO NÃO APARECE E ACIDUS LEVA POR WO

 Lanterna do grupo tem apenas dois jogadores para a partida

Por Tamires Paulino

O Acidus queria jogo. O Canhedo, talvez amedrontado pela chuva, frustrou o sonho de Lói de encarar o centroavante Suzuki e até de meter um golzinho em Papa Burguer. Hora de entrar em quadra e nada do Canhedo. Papa avisou: “Falei com eles. Ninguém vem”.

Assim foi decretado WO, com Caballero saindo com a bola do meio de campo e fazendo seu 15º gol na competição. O Acidus chega a 13 pontos e tem o Roletinha pela 8ª rodada. O Canhedo chega a -2 pontos e, se aparecer, joga com o É Verdadeee. Esperar para ver o que vai dar nesse grupo...

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 8ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS E ROLETINHA EMPATAM EM JOGO MARCADO PELA TENSÃO

Empate não foi bom para nenhum dos times, mas pior para Roletinha, que tem de vencer Bucets de goleada para se classificar

Por Stela Aquino

Acidus e Roletinha chegaram a penúltima rodada com ganas e com necessidade de ganhar. O Acidus vinha de vitória por WO, mas precisava de mais uma vitória para ir à última rodada mais tranquilo e com a 3ª posição garantida. Já o Roleta precisava recuperar os 3 pontos perdidos para o CAV na semana anterior para subir na tabela e se garantir no G-6. Ao fim, o empate não serviu para nenhum dos objetivos pré-jogo.

Com o minuto de silêncio sendo respeitado com os dois times unidos no meio de campo em nome do irmão de Murilo, do Roleta, que iria jogar no Acidus ano que vem, a partida foi a mais tensa e disputada do grupo. O Acidus, ao contrário do que já se viu, errava passes e tinha dificuldades para passar pela defesa do Roleta, que, mais organizado e menos nervoso, dominou os minutos iniciais.

Com a defesa bem postada e Manente com Pina segurando Caballero, o Roletinha criava mais nas investidas de Kuminha. Assim, não demorou para o próprio Kuminha abrir o placar em chute de fora da área após a defesa ter afastado.

O Acidus chegava na base do lançamento da defesa para Caballero e  nas bolas áreas. Após várias tentativas, de Victão e Flávio, este acertou enfim um bom cabeceio e empatou o jogo. Entretanto, um nome já ia se destacando – Edu, goleiro do Roleta, que faria um segundo tempo excepcional.

Iguais no placar e em quadra, a  necessidade da vitória falou mais alto e o Roletinha chegava com perigo, apesar de não concluir a gol. Mesmo assim, em replay do primeiro gol, a bola sobrou para Manente emendar de fora da área e fazer 2 x 1.

O Acidus empacava na saída de bola, não conseguindo fazer a bola chegar aos meias com qualidade. Nessa,o árbitro apitou fim do primeiro tempo, com vitória parcial do Roletinha.

O segundo tempo começou com um sol ainda muito forte e com o Acidus pressionando. O Roletinha se fechou e apostava nos contra-ataques pelas laterais com Ceron ou em arrancadas de Kuminha, com o sempre bem posicionado Folha em campo. Nisso, o Acidus ia criando jogadas e chegando ao gol, mas a tarde parecia ser de Edu. Cabellero assustou com um chute do meio de campo. Vanderson também teve sua chance, mas jogou em cima do goleiro.

O Roletinha reagiu com Kuminha, que buscou jogar com Folha pela lateral esquerda, mas logo foi parado pela defesa rival. Em seguida, o Acidus tentou encaixar um contra-ataque, pela direita, com troca de passes de Flávio e Caballero, mas o nervosismo, de ambas as equipes, era claro e tornava o jogo muito pegado e não muito técnico. Teve até bate boca entre o técnico Vadão e o zagueiro acidiano Victão.

Aos 10 minutos da segunda etapa, Vanderson teve a chance de empatar para o Acidus, ao sair do campo de defesa com a bola dominada e chutar do meio da área do Roleta. Mas, mais uma vez, Edu salvou seu time.

3 minutos depois veio a chance do Roleta aumentar a diferença, em cobrança de falta. Kuminha cobrou, mas o goleiro Urso espalmou, afastando o perigo. O Acidus continuava a buscar o gol de empate, mas parecia que o raciocínio de seus atacantes não acompanhava suas ações.  Vanderson, mais uma vez, roubou a bola do defensor rival e tentou encobrir Edu, que estava adiantado. Mas a bola subiu demais e passou o travessão.

Aos 16 minutos, o Acidus, de tanto tentar, finalmente conseguiu o gol de empate. Caballero partia pela esquerda e tentou toque para Vanderson. Manente chegou para tirar e mandou contra o patrimônio, quase de cobertura, matando o goleiro na jogada. Parecia que só assim para o Acidus vencer Edu.

Caballero tentou de cabeça pouco depois, mas Edu salvou mais uma. Pouco depois, Ceron cobrou falta de frente à área do Acidus, que passou pela barreira, mas não por Urso.

Enquanto o Acidus concentrava suas forças no ataque, buscando a virada, sua defesa abriu espaço para Pina concluir, livre de marcação, mas a bola parou nas mãos de Urso, de novo. Após o escanteio, Folha subiu e quase fez de cabeça, mas a bola foi para fora.

O Roleta voltava a atacar e o Acidus continuava insistindo, mas sem abandonar o ar tenso, o que rendeu cartão amarelo para Victão e, em seguida, para Flávio, ambos do Acidus. Com um a mais, o final do jogo foi marcado pelas investidas do Roleta. As cobranças de falta foram as melhores oportunidades. Pina tentou outra, mas parou na barreira.

Assim, o Acidus segurou o empate até o final do jogo e, apesar a insatisfação de alguns de seus jogadores com o resultado, permanece na 3ª colocação do grupo e está classificado para o mata-mata. Já o Roleta, tem mesmo o que lamentar. Sua situação na tabela é ruim, ocupando a 7ª colocação. O time precisa vencer o Bucets e tirar uma diferença de 5 gols que o Zenite tem a seu favor para se classificar, ou então torcer para o Cachorro tirar ponto do Ras. O Acidus pega o My Balls sedento pela vitória e um saldo de gols para subir direto à Ouro.

VI CHUTEIRA DE PRATA: GRUPO B: 9ª RODADA

Chuteira News

ACIDUS SEGURA ÍMPETO DO MY BALLS, MAS CEDE NO FINAL

Time de Paulinho precisava de grande goleada para ser 1º do grupo. De fato, venceu, mas time de Lói segurou o paciente ataque adversário e ajudou o CAV a chegar à Ouro mais cedo

Por Tamires Paulino

O jogo entre My Balls e Acidus tinha um elemento a mais em campo: enquanto o MB lutava por uma goleada para tentar ficar com a ponta e ir direto pra Ouro, o Acidus, de certa forma, era CAV em campo. Isso porque houve oficialmente uma mala branca para o time acidiano segurar o My Balls e, assim, facilitar a missão do CAV diante do EV. O incentivo pode ter ajudado, pois o Acidus, mesmo sem reservas, foi um time guerreiro, fez um jogo quase perfeito defensivamente e só perdeu nos minutos finais.

A derrota do Ras deixou o Acidus mais tranquilo. Afinal, era só o CAV vencer o É Verdadeee que o time seria 3º colocado. Mesmo assim, nos minutos iniciais parecia que o jogo valia mais para o Acidus que para o My Balls, tamanho nervosismo que se viu em determinado momento do jogo, que culminou na expulsão de Flávio. Porém, antes disso, a tônica estava colocada: marcação forte, MB tentando encontrar espaços e um Acidus executando taticamente o que se propôs – defender e contra-atacar.

Logo no começo, dois lances perigosos da equipe amarelo-limão: após cruzamento, Flávio Stockunas quase fez de cabeça. Em seguida, Louiz recebeu após cobrança de falta ensaiada, saiu driblando pela lateral esquerda e chutou na trave. O primeiro gol, no entanto, seria do My Balls e de modo bem simples, mas eficiente. As jogadas eram forçadas na esquerda do ataque. Paulinho Caieiro recebeu de costas no bico da área, parou a pelota, pensou e girou rapidamente para cima de Louiz e bateu forte e cruzado. Um belo gol com a assinatura do craque do time.

O empate, porém, viria literalmente em seguida. Coxa recebeu no meio de campo e foi carregando a bola. Tomou daqui, tomou dali, cambaleou, quase caiu, mas seguiu até a lateral direita, de onde teve tempo e espaço para parar, pensar, ver Caballero entrando no segundo pau e cruzar. O matador acidiano dominou e mandou com estilo no canto direito. 1 x 1.

O calor, nessa hora da tarde (por volta de 15h), parecia que seria um forte aliado do My Balls. Assim, os juízes pararam o jogo não só uma, mas duas vezes para hidratação – digno de um campeonato brasileiro às 16h de um domingo. Após a água, no entanto, ao invés dos ânimos se acalmarem, eles se exaltaram mais ainda. Vai entender.

Tudo começou quando Paulinho Caieiro sofreu falta de Flávio, o que rendeu um cartão amarelo para o camisa 8 do Acidus e dois minutos fora de campo. Com menos um, o Acidus continuou jogando normalmente com algumas voltas para cobrir o espaço deixado pelo jogador. Até aí, tudo normal. No entanto, após o árbitro marcar outra falta, Flávio, do banco, ficou enlouquecido e passou a proferir elogios ao professor. Não deu outra: cartão vermelho, desfalcando definitivamente sua equipe pelo resto da partida, e fazendo com que seu time jogasse com Felipe, segundo goleiro do time, na linha e sem reservas. Era a fórmula ideal para a derrota, tal qual foi diante do Ras. Afinal, poucos aguentam cobrir espaços de outros jogadores e ainda marcarem gols. Mérito para o Acidus, que ainda aguentou muito tempo e realizou os dois papéis.

No segundo tempo (a expulsão veio pouco antes do apito), o My Balls colocou a bola para dentro logo de cara em cobrança de lateral, porém, o gol não valeu porque, segundo a arbitragem, a bola não tocou em ninguém antes de entrar. Magrão, do MB, reclamou dizendo afirmando que a bola tocou em sua cabeça. Inclusive apontou a câmera da TV Chuteira, que ela diria a verdade. Vide TV Chuteira – O êxtase da Ouro para o tira-teima) Paulinho Caieiro ainda protagonizaria mais um lance em seguida: limpou na frente da área, chutou e a bola desviou, quase indo ao gol, mas acabou saindo pela lateral esquerda.

Pelo lado do Acidus, Caballero tabelou com Louiz, que disparou pela ala esquerda e chutou forte rasteiro. A bola passou diante do gol, mas ninguém apareceu para completar e empurrar a bola para dentro. Em seguida, após contra-ataque, lá foi Paulinho Caieiro de novo pelo lado adversário. Ele recebeu na entrada da área e deu um voleio que explodiu na zaga. Falando em zagueiro, destaque para Lói que, mais uma vez, foi o Domingos (“último zagueiro vivo”, já diria Tiago Leifert) da rodada e tirou tudo lá atrás. Se ele não desarmava o ataque, o arremate batia nele, desviando a bola do gol.

Nos últimos minutos da partida, os gols simplesmente saíram um atrás do outro. Primeiro, o My Balls virou. Pedrinho, pela lateral esquerda, chutou ao gol, Urso amorteceu o chute, mas ainda assim a bola entrou. O empate veio em seguida. Caballero roubou no campo de defesa e puxou contra-ataque sozinho. Ele carregou à frente e chutou do meio do campo adversário, rasteiro, no cantinho, e fez 2 x 2.

O Acidus respirou aliviado ter conseguido o empate, mas pouco antes do fim o My Balls jogou um balde de água fria definitivo no adversário, marcando o terceiro gol. Jogada na esquerda com Pedrinho, que chutou de longe e Urso espalmou. Na sobra, ele de novo ficou com a bola e, quando parecia que iria cruzar para a área, acabou chutando direto ao gol, enganando Urso, que já saia para cortar o cruzamento, o goleirão ainda tocou na bola, mas não evitou o gol da vitória.

Ao fim do jogo, o Acidus comemorou a bela partida e a 3ª posição, apesar de lamentar a suspensão de Flávio para o mata-mata, que começa neste sábado contra o Diabos Negros. O My Balls viu o CAV comemorar na quadra ao lado a virada para cima do É Verdadeee e a vaga na Ouro. My Balls e CAV, segundo e primeiro do grupo, folgam e só voltam a campo dia 19 pelas quartas de final.

VI CHUTEIRA DE PRATA: OITAVAS DE FINAL

Chuteira News

DIABOS CONTA COM SORTE E COMPETÊNCIA PARA CHEGAR ÀS QUARTAS

Gols um tanto quanto “anormais” no primeiro tempo e um grande segundo tempo do setor defensivo foram a chave para a passagem do Diabos Negros às quartas de final e a eliminação do Acidus

Por Gustavo Vasconcellos

Sem dúvidas, esse era um dos jogos mais esperados das oitavas de final da Série Prata. Isso porque envolvia o tão popular, ora querido, ora “odiado”, Acidus. A equipe de Lói e comandada por Lucas P., que acabou na terceira colocação no Grupo B, enfrentava o Diabos Negros, que conseguiu a última vaga do Grupo A.

O confronto iria decidir se o Acidus continuaria em seu caminho rumo ao retorno à Ouro. Infelizmente para o Acidus, e muito felizmente para o Diabos Negros e para tantos secadores da equipe amarelo-limão, o Acidus caiu diante da falta de sorte e da equipe do Diabos, que, com Igor bem no primeiro tempo e Chagas no segundo, além do goleiro Marco, conseguiu vencer a partida sem sofrer maiores sustos por 4 x 2.

Com o apito inicial, o Acidus começou a partida tentando mandar no ritmo, e antes de completar o primeiro minuto já havia criado a primeira chance com Cássio, desceu pela direita e levou perigo. Pouco depois, mais uma tentativa. Dessa vez com Coxa. Após cruzamento para a área não ser desviado por ninguém, o camisa 14 apareceu do outro lado para chegar batendo, mas por cima do gol.

Mas o Diabos não se assustou e com menos de 4 minutos já equilibrava o jogo. Exemplo disso foi a chance criada após falta desviada que sobrou para Leal, que só não marcou pois teve seu chute desviado. Mesmo assim, era o Acidus quem aparecia mais no ataque. Caballero era sempre acionado. Aos 6 minutos, o camisa 10 jogou pela direita e bateu forte no alto, mas viu o goleiro Marco fazer grande defesa. Caballero tentou mais algumas chances, mas todas sem sucesso.

A zaga do Acidus aparecia muito bem postada, dificultando chegadas do Diabos, mas aos 8 minutos, isso veio abaixo com um gol. Lói errou saída de bola e deixou a Igor, que já havia arriscado de cabeça pouco antes. Ele chutou de fora da área, a bola bateu na trave e voltou exatamente no goleiro Urso, que, de costas, viu a bola bater em seu corpo e entrar. 1 x 0 Diabos e a zica se mostrava em campo.

O Acidus tentou não se abater e manteve-se no ataque. Caballero continuava a ser o alvo principal. Mas ele não parecia estar em seu dia mais inspirado. Ele se esforçava, mas não conseguia marcar. O camisa 10 então ganhou a companhia de Vanderson, que entrou bem na partida.

Mas um novo baque aos 16 minutos aconteceu. Era o segundo gol do Diabos. Em lance pela esquerda, Louiz chegou para afastar o perigo com um chutão, mas a bola acabou acertando um atacante do Diabos e voou meio campo até a cabeça de Bóris no segundo pau, que só escorou ao gol vazio. Lance digno de Inacreditável Futebol Clube. E dá-lhe zica do Acidus!

Logo em seguida, o Acidus criou novas expectativas quando Vanderson diminuiu a desvantagem. Após ter marcado uma vez, mas o gol ser invalidado, o camisa 7 do Acidus conseguiu jogada pelo lado direito, tirou o goleiro e, quase sem ângulo, em cima da linha tocou para o gol. A bola viajou lentamente, passeou sobre a linha, bateu na trave e entrou. A zaga tentou tirar, mas não conseguiu.

O gol deu novo ânimo para o Acidus, mas a equipe verde-limão nada conseguiu até o fim do primeiro tempo. Surpreendentemente, o Diabos voltou para a segunda etapa atacando o Acidus. Com menos de um minuto, já havia até acertado a trave em belo chute de Leal. Igor também tentou, mas viu Urso fazer defesa em dois tempos. O Acidus sentiu-se incomodado com a situação, mas não conseguia sair para o jogo. Caballero e Coxa foram as exceções, mas as finalizações não foram das melhores.

Com pouco mais de 8 minutos, o Acidus saiu da defesa e foi buscar o jogo. E foi exatamente nesse momento que a equipe acabou perdendo a partida. Depois de algumas tentativas com Caballero, Vitor Amato e Vanderson, o Acidus viu o Diabos marcar duas vezes em menos de três minutos. Primeiro, aos 10 minutos, quando Chagas arriscou para o gol e contou com desvio de Lói para enganar o goleiro Urso e marcar o terceiro. Gol contra para coroar uma má tarde do capitão limão. Depois, aos 12 minutos, Chagas, de novo ele, dominou na direita, puxou para o meio e soltou um balaço que Urso não conseguiu nem ver a cor da bola. 4 x 1 Diabos Negros.

Com mais de 10 minutos para jogar, o Acidus foi com tudo para cima. O Diabos não aparecia mais no ataque. Mas nem precisava mais. O Acidus até conseguiu criar ótimas chances com Vitor, Louiz, agora como goleiro-linha, e Vanderson, mas via Marco, muito bem na meta do Diabos, fazer milagres e evitar uma reação. Somente aos 23 minutos o Acidus conseguiu diminuir. Felipe Amato entrou com vontade e marcou em chute rasteiro no canto direito, mas já era tarde. Não dava mais tempo para nada. Fim de jogo e 4 x 2 Diabos Negros.

Com a derrota, o Acidus está eliminado, enquanto o Diabos, classificado para as quartas de final, continua com esperanças de chegar à Ouro. Para isso, enfrentará e terá de vencer novamente a equipe do Elefantes Indomáveis, que na primeira fase bateu por 5 x 1, na sétima rodada.