04/03/2008
28º Boletim Chuteira News
ACIDUS E CROCIATTI FAZEM JOGO MAIS PEGADO DA RODADA
O jogo foi muito pegado e brigado, e já se esperava isso. No decorrer da semana que antecedeu a estréia de Acidus e Crociatti no V Chuteira, o meia Caio já havia avisado o Acidus de que o jogo seria muito difícil porque o Crociatti era um time de amigos dele e estavam na neura pra “ganhar do Caio”. O Acidus talvez não tenha acreditado muito, pois diversos jogadores chegaram um pouco atrasados e o time começou sem banco. Só aos 10 minutos que a equipe que jogaria o jogo estava toda presente.
E foi nesses 10 minutos iniciais que o Crociatti dominou o jogo e chegava mais ao gol de Publius, que substituiu o desfalque de última hora Diego. Apesar de chegar mais, não levou muito perigo. O campo, molhado da forte chuva que caiu na hora anterior à partida, fez com que muitas bolas se perdessem pela linha de fundo e lateral decorrente da alta velocidade que adquiria com a umidade. E aos poucos o Acidus passou a equilibrar a partida e de fato foi o time que mais criou chances de gols antes do intervalo de jogo. O estreante Dereek perdeu dois gols feitos – um embaixo da trave ele não alcançou justamente pela rapidez da bola quando pingou no gramado e outra ele mandou na trave – e Caio outro. O Crociatti levava perigo em chutes de meia e longa distância, que paravam na zaga ou nas mãos de Publius.
No segundo tempo, o Acidus passou a dominar a partida e ter a iniciativa das jogadas. O Crociatti buscava o contra-ataque, mas poucos conseguiam chegar ao gol adversário. Aos 4 minutos, em jogada na área de bate-rebate, Caio abriu o placar para o Acidus. Muita comemoração em seu primeiro gol pelo novo time no Chuteira e pelo primeiro gol da equipe no novo torneio. O Crociatti sentiu o gol e passou a tentar mais claramente e objetivamente jogadas ofensivas. A maioria das bolas passava pelos pés do atacante Piero.
Mas foi num lance polêmico, e muito discutido pelo Acidus, que, ao subir para cabecear, jogador do Crociatti tromba com Caio, que não subiu para o cabeceio. O jogador caiu por cima de Caio e o árbitro viu cama de gato e anotou pênalti. Piero cobrou e empatou a partida. O jogou ficou mais brigado e com muitas faltas, inclusive lances mais bruscos sem bola. O jogo seguia perigoso e Lucas retorna ao campo para ajudar no ataque. Em seu primeiro lance, num contra-ataque, recebe de Cavalera na direita e chuta de primeira, mandando a bola no ângulo contrário ao do goleiro e colocando o Acidus na frente no marcador. “Foi um golaço”, comentou o companheiro Lói depois da partida.
O gol mexeu com o Crociatti, que se lançou ao ataque sem pestanejar. E nessas deixava espaço para o contra-ataque. O Acidus teve ao menos 5 lances de gol feito que foram desperdiçados. Robinho, Caio, Dereek e Pedrinho perderam gols incríveis ou viram pés e cabeças salvarem sem cima da linha. O jogo ficou mais quente com reclamações de seus jogadores por um deles levar cartão amarelo e ter de ficar fora dois minutos. Saiu xingando e acusando a arbitragem de estar comprada. E isso porque sua ignorância das regras de society e do próprio Chuteira era maior que sua vontade de vencer a partida. Com tantas reclamações, ele acabou sendo expulso. O cartão pesou na arbitragem e o Crociatti reclamava de qualquer lance do Acidus. O Acidus rebatia da mesma forma, mas acabou perdendo o goleiro Publius após este, ao sair pra proteger uma bola que saía para a linha de fundo, acabou por dar um tranco no jogador adversário que vinha na jogada. Com um jogador do Crociatti expulso, o árbitro deu cartão azul ao goleiro, tirando o jogador da partida e fazendo o meia Barata ir para o gol.
E como quem não faz toma, em uma cobrança de falta, depois de bate-rebate, a bola sobra para Rafinha chutar quase rente ao travessão e empatar o jogo aos 5 minutos de acréscimo. Teve direito até a dança do creu como comemoração. A partida mal foi reiniciada e já encerrada pela arbitragem. Arbitragem, aliás, que saiu contestada pelas duas equipes.
11/03/2008
29º Boletim Chuteira News
ACIDUS JOGA O BÁSICO E VENCE BASICUS
O jogo entre as duas equipes era um dos jogos mais esperados da rodada. E o que se esperava de emoção acabou sendo dissipada em menos de um minuto de jogo, quando o Acidus fez 2 a 0, e praticamente liquidou o jogo.
A partida foi totalmente dominada pelo Acidus, desde o gol relâmpago de Cavalera até o final do jogo. Em 10 minutos, o Acidus havia aberto 4 a 0, com Barata (duas vezes) e Robinho. Eis que o Basicus enfim se assentou em campo e passou a tentar o ataque, que se limitava a boas arrancadas de Lapa. O Acidus, sentindo a recuo do Basicus, passou a ir pra cima com praticamente todos seus jogadores, quando tomou um contra-ataque em que Love chegou antes do goleiro Diego, que teve de sair da área, e tocou pras redes.
Em seguida, falta do meio de campo e chute de esquerda de Lapa esbarra na barreira, pega efeito e vai morrer pingando no canto do goleiro. O Basicus fazia dois gols e o jogo parecia ter adquirido equilíbrio. Mas antes do fim do primeiro tempo, novamente Robinho marca, levando o jogo com placar de 5 a 2 para o intervalo.
Mesmo perdendo, o Basicus voltou com marcação meia quadra, o que esfriou o jogo e fez com que o Acidus tocasse bola em sua defesa e se aventurasse ao ataque com lançamentos longos, que nada rendia. Sempre com Lapa, o Basicus levava perigo e, num escanteio, o camisa 10 do time rosa mandou por cima do travessão a poucos metros do gol. Um gol perdido que podia mudar a partida. Num lance pela lateral um tanto sem pretensões, Lói se viu com a bola e liberdade para matar e ver o jogo. Sua decisão foi a de chutar ao gol. A bola foi no canto,pingou no campo antes de entrar e quase que Barata, passando ali, toca na bola, o que seria o segundo gol que Barata “roubaria” de Lói. O jogador vibrou muito com seu primeiro gol com a camisa acidiana e ainda ouviu de seu companheiro Barata o seguinte comentário sarcástico: “Dessa vez eu deixo você fazer seu gol”.
Finalmente, em jogada individual, Caio fechou o placar em 7 a 2, resultado que jogou o Basicus para a lanterna do grupo.
19/03/2008
30º Boletim Chuteira News
ACIDUS EMPATA DE NOVO E SE COMPLICA
Acidus e Muleke Piranha entraram em campo sabendo que uma derrota poderia ser fatal para ambas as equipes. O Piranha vinha de duas derrotas, e o Acidus de um empate e uma vitória contra Basicus e ainda um futebol nada convincente. Por isso, a vitória era o objetivo maior de ambos os times, mas, ao final, o empate em 2 a 2 acabou por ser justo.
O começo do jogo foi bem disputado no meio de campo, mas o Piranha mostrou que tinha mais vontade, chutando de longa distância. E aos 4 minutos, num desses chutes o goleiro Diego espalma para o lado e a bola encontra Robson livre de qualquer marcação para abrir o placar. O Acidus sofria sem uma referência no ataque, coisa que o zagueiro Rafão, sentindo o espaço vazio, passou a ocupar. E não demorou para ele, após dividir e ganhar a bola, chutar de bico da frente da área para vencer o goleiro Guaraná e empatar a partida. A partir daí, o Acidus passou a dominar o jogo, mas o Piranha levava perigo em arrancadas rápidas e chutes de fora da área. O Acidus tinha seu ponto forte nas jogadas pela esquerda de Caio, mas o meio continuava sem aquele jogador que pudesse ser o finalizador. Aos 16 minutos, novo chute de longe e uma bela defesa de Diego, que conseguiu ainda defender com os pés o chute de Daniel, mas a defesa do Acidus, distante da marcação, viu o mesmo Daniel completar pro gol e colocar o Piranha novamente com vantagem no placar.
O jogo continuava sob domínio do Acidus, mas o time amarelo-limão não conseguia finalizar com propriedade ao gol. Quando conseguia, Guaraná fez boas defesas. Em jogada individual, Caio mandou na trave. O Acidus pressionou o Piranha em, aos 25 minutos, Bocha fez jogada da esquerda para o meio e encontrou Cavalera entrar livre pela direita para empatar o jogo. Foi o fim do primeiro tempo.
No segundo tempo, parecia que o receio de tomar gol era maior que a vontade de fazer. Os ataques pouco criavam e o jogo ficou muito brigado no meio de campo. Num lance sem bola, Publius cai no chão afirmando ter tomado um “tapão” na orelha. Ninguém viu o lance, inclusive os árbitros, que nada puderam fazer a respeito. Indignado e nervoso, o Acidus decidiu tira-lo de campo para que não buscasse uma retaliação. O jogador deixou o campo e ficou do lado de fora da quadra. Dentro de campo, o tempo esquentou quando, em dividida no meio de campo entre Rafão e Thiago, um dos gêmeos, sobra tapa para ambos os lados. Os árbitros não pensaram duas vezes e deram o cartão azul para os dois, deixando ambas as equipes com um jogador a menos por dois minutos.
Mas mais espaço não ajudou nenhum dos times, que não criaram jogadas efetivas de gol. O perigo para o Piranha vinha de cobranças de falta de Caio e Cavalera. Num delas, quando Guaraná defendeu com a mão fora da área e tomou cartão amarelo, Caio explodiu a bola na trave. Sem um goleiro de ofício, o Piranha conseguiu segurar o Acidus, que não conseguiu chegar ao gol adversário nesse ínterim da ausência de Guaraná. O Piranha levava perigo em chutes de longe e nas defesas em dois tempos de Diego. Numa delas, Salada quase alcançou e se lamentou muito.
Próximo ao fim do jogo, chute de Caio ia pra fora mas encontra Robinho. A bola bate nele e vai pro gol. Um dos árbitros deu o gol, mas o outro acabou vendo mão de Robinho no lance e anulou o gol do Acidus. Muita reclamação, mas nada podia ser feito. Para piorar, Robinho levou cartão amarelo, o que fez com que o Acidus jogasse com um a menos. Mas a partida parecia fadada ao empate, pois o jogo seguiu assim até os 27 minutos, quando deram o apito final. Mais reclamação quanto ao tempo de jogo, pois foram dois tempos e duas paralisações.
Mas a história do jogo estava longe de terminar. Na saída do time do Muleke Piranha, Publius, ainda indignado com o tapão, chamou Leandro Segalla, seu agressor, para resolver ali o que ele teria feito dentro de campo. Houve empurra-empurra, a turma do deixa disso apareceu, mas o tempo esquentou. Publius estava de fato louco da vida (para variar) e alguns do Piranha também se exaltaram. Demorou para que o tumulto fosse contido, mas ao final cada um foi pro seu lado.
No futebol, o Piranha enfim conquistou seu primeiro ponto na competição, o que não foi um mau resultado se pensar que o Acidus era um dos favoritos do grupo, e o Acidus, seu segundo empate em três jogos. O pior para o Acidus não é nem o um ponto conquistado, mas a certeza de que o time ainda não se encontrou na competição e sente a ausência de uma referência no ataque que possa levar o time a fazer os gols que tanto se acostumou a marcar.
02/04/2008
31º Boletim Chuteira News
MACHUPICHU SURPREENDE NOVAMENTE E BATE ACIDUS
O dia era decisivo para ambos os times e, com a derrota da equipe do Só Lance para o Fiorella, tornou-se ainda mais, pois era a chance de Acidus ou MachuPichu dar um pulo para a terceira colocação no Grupo B e conseguir certa tranqüilidade. Na tabela, a vitória teria o mesmo peso para ambos.
O jogo começava com as duas equipes em situações opostas: o Acidus tinha um banco de reservas cheio, enquanto o MachuPichu começou sem nenhum até a chegada de seu capitão Danilo. A partida começou equilibrada, com as duas equipes se estudando. O MachuPichu tinha mais volume de jogo, mas não conseguia ser decisivo nas finalizações. A bola rebatia em alguém ou pegava no travessão, como em chutes de Ricci e Shrek. Dessa forma, o Acidus com um time desfalcado de Rafão e Caio, optou pelo contra-ataque, que funcionou muito bem. Em duas chegadas rápidas e tabelando, a equipe abriu 2 a 0 no primeiro tempo com gols de Publius e Dereek, dando a impressão que a tarde seria da equipe verde-limão.
Começou o segundo tempo e o panorama da partida se manteve. O MachuPichu passou a fazer marcação meia quadra, o forte da equipe. Como o Acidus também acabou ficando em seu campo, a saída do MachuPichu foi lançar bola da defesa para o ataque, mais especificamente para Ricci. Foi assim que, em belo chute de longe, Ricci marcou. Não deu tempo dos peruanos comemorarem, pois, menos de um minuto depois, Dereek pegou a bola pouco depois do meio de campo e arriscou. O chute foi rasteirinho morrer no fundo das redes. Era 3 a 1 para o Acidus.
Quando muitos podiam pensar num abatimento da equipe peruana, o time cresceu. Em bela jogada de Tebas matando no peito e virando de voleio, o MachuPichu diminuiu com a ajuda do goleiro Felipe, que “engoliu” o voleio que vinha fraquinho no canto e passou rente a suas mãos. Pouco depois, em jogada pela direita, Danilo driblou o zagueiro e passou para Ricci empatar com seu segundo gol na partida.
Com o empate e o excesso de cartões amarelos levados pelo Acidus (3 no total, sendo o de Bocha injusto após a bola bater em seu braço numa matada que espirrou), o MachuPichu soube conduzir o time para a virada, primeiro com Carrer, em linda cabeçada no meio da zaga acidiana, tirando do goleiro. Perto do fim, saída errada da defesa faz bola chegar a Ricci, que chuta cruzado. Danilo pega a bola antes dela chegar ao goleiro, tirando este da jogada e tocando para o fundo da rede, sepultando as chances de qualquer reação adversária.
Ao fim do jogo, muita vibração por parte da equipe do MachuPichu – parecia até comemoração de título – que conseguia enfim sua primeira vitoria sobre o rival Acidus em campeonatos, mas acima de tudo se mantinha bem na tabela. Ao Acidus, restou ver o time perder a invencibilidade e a queda do G-6.
18/04/2008
33º Boletim Chuteira News
FIORELLA BATE FORTE E COMPLICA AINDA MAIS ACIDUS
O Acidus precisava vencer de qualquer jeito. Perdeu como fazia tempo não perdia – de goleada. Com os 8 a 2 anotados pelo Fiorella, só resta ao Acidus vencer seus três jogos restantes para se classificar.
O jogo começou atrasado e com sol forte. O Acidus tomou a iniciativa do jogo, com Caio pela esquerda e Kirk pelo meio, mas quem chegou de fato foi o Fiorella. Com chutes sem perigo, Publius pouco trabalhou até, após chutar pra frente e ver a bola ser interceptada, cercar o jogador do Fiorella, dar o bote e ver o árbitro marcar falta. Lance duvidoso que, além da falta, rendeu ao goleiro o cartão amarelo. Entrou o segundo goleiro no lugar de Lucas, que perdeu gol incrível por duas vezes chutando em cima do goleiro, para recompor o gol. E foi exatamente aí que o Fiorella marcou, num chute no ângulo de Tiago Silva, o homem do jogo.
Não demorou para sair o segundo gol, com Rogério Silva. O Acidus se perdeu em campo e o adversário não perdoou e marcou o terceiro com novamente Tiago Silva em chute de fora da área alta. Foi aí que Publius voltou para o gol do Acidus. O Fiorella se aproveitou da saída do goleiro que, segundo jogadores do Fiorella durante a partida, “não adianta chutar de longe que ele pega tudo”. Quando ele saiu amarelado, o time de vermelho fez o placar.
Mas 3 a 0 era pouco para um time rápido contra um adversário pouco inspirado. Kirk e Caio pouco rendiam e Cavalera e Bocha não conseguiam trocar passes. As chances do Acidus eram esporádicas e as do Fiorella, quando batiam na trave, voltavam no corpo de algum jogador do Acidus e entravam no gol. Foi assim que saiu o quarto gol, com bola no travessão, rebatendo em Lói no meio da área e indo morrer dentro do gol. E após o quarto saíram o quinto e o sexto gol antes de finalmente o sofrimento acidiano acabar junto ao primeiro tempo.
Com 6 a 0 no placar, só restou ao Fiorella esperar o tempo passar. O Acidus dominou todo o segundo tempo, com um toque de bola que lembrou o time do ano passado, mas faltava competência nas finalizações. Aliás, faltou mesmo é finalização. Cavalera e Robinho mais tocavam que outra coisa e o time tocou muito a bola, mas chutou pouco. Quando chegou na cara do gol, mandava pra fora, como Caio num lance incrível, ou então o goleiro defendia. Tanto que os dois gols do Acidus (Barata e Acidus) foram de roubadas de bola da defesa.
Mas a tarde era inteira do Fiorella, e de Tiago Silva. Em contra-ataque, Van-Van marcou seu 12º gol no torneio e, para fechar, em lançamento longo, Lucas chuta sobre Tiago Silva para tirar a bola e a redonda bate no jogador e pega tal velocidade e precisão que vai morrer no ângulo do goleiro Publius. Um gol incrível num lance que só um time zicado como o Acidus naquele dia podia ter.
Final de jogo com 8 a 2 no placar, resultado trágico para o Acidus, cada dia mais longe da classificação, e ótimo para o Fiorella, que chega a 12 pontos e passa a lutar pela 2ª posição do grupo com Kadência e MachuPichu.
29/04/2008
34º Boletim Chuteira News
ATAQUE DO ACIDUS DESENCANTA E TIME CONTINUA NA BRIGA
Era jogo de vida ou morte para o Acidus. Era ganhar ou voltar pra casa mais cedo. O Só Lance, apesar da crise interna no time que põe em risco a própria existência da equipe no segundo semestre, tinha 7 jogadores em campo contra quase o time todo do Acidus. Mas o Só Lance é reconhecido por sempre jogar melhor sem reservas. E na partida que fechou a 7ª rodada do Grupo B não foi diferente. O Acidus sofreu mas venceu o Só Lance por 9 a 6 e espantou uma possível crise.
O jogo começou nenhuma das equipes criando de fato jogadas de perigo. O Acidus pouco chegou, a não ser com toque de Cavalera que foi pra fora, e o Só Lance com arremates de longa distância, talvez não confiando no goleiro Daniel, que foi a opção com a ausência de Publius, que sofreu um corte na mão durante a semana.
Mas foi o Acidus que marcou primeiro, em jogada de Caio, que cortou para dentro de mandou um chute forte para vencer Bruno Nunes. Nem deu tempo de comemorar e o Só Lance empatou. O goleiro lançou para Felipe Vitta, que aproveitou indecisão entre Lói e Daniel para marcar na saída deste. Com o empate e contusão de Cavalera, que caiu no meio do campo com forte dores nas costas e nem conseguia levantar, o Acidus passou a atacar mais pelas pontas. Kirk e Robinho, que entraram no decorrer da partida, passaram a abrir a defesa do Só Lance, enquanto Caio tentava chutes de fora da área. Em compensação, foi o Só Lance que abriu vantagem no placar após toque de mão do atacante em toque de Lói na zaga. A bola é retomada com o braço por Felipe Vitta e ele fica livre para marcar o segundo gol. Muita reclamação, mas nenhum dos árbitros viu o lance e validaram o gol.
Mas antes do fim do primeiro tempo Robinho marca e empata a partida, para alívio dos acidianos e tristeza de adversários que torciam contra a equipe do lado de fora. No segundo tempo as coisas mudaram de figura. O Acidus passou a levar nítida vantagem no ataque sobre a defesa do Só Lance, enquanto a entrada de Pedrinho, que ficou fixo e colou em Felipe Vitta, deu maior tranqüilidade para Rafão se soltar. E não demorou para Kirk, em jogada pela esquerda, marcou um belo gol, e novamente ele ampliar para 4 a 2. A vitória parecia que poderia vir com tranqüilidade, mas eis que na saída do meio de campo após o quarto gol, Ronei recebe na direita, tira de Kirk e de mais dois adversários para mandar um chute lindo no ângulo de Daniel. Muitos viram falha do goleiro, outros viram um chute indefensável, mas fato que o Só Lance diminuía com uma bola que entrou perfeitamente na gaveta.
E em menos de 4 minutos veio o empate, com Felipe Vitta após bola na defesa ser mal tirada. Ele aproveitou e guardou. O jogo voltava a ficar aberto e apreensivo para o Acidus. Mas, em noite inspirada de Robinho, Kirk e Caio no ataque, Robinho anotou o quinto gol, escorando cruzamento no meio da área. Em seguida, Caio, em jogada que tentou diversas vezes a ponto de irritar alguns jogadores do time, cortou pra dentro do campo e mandou um torpedo para vencer o goleiro novamente. O Acidus fazia 6 a 4 e parecia enfim que venceria.
Mas o imponderável parecia rondar a área acidiana. Após bola de escanteio caio no meio da área, Barata, Robinho e Daniel podiam escolher quem tiraria a bola dali. Na indecisão, Daniel toca nela, e vai pra Robinho, que, ao tentar sair com ela da área, vê ela rebater em seu pé e vai morrer no fundo das redes, para delírio dos jogadores do 13, que não perdem a chance de sacanear o camisa 10 do Acidus.
Mas a noite era mesmo do Acidus, e Robinho, em jogada individual pela direita, pôs de lado do zagueiro e mandou um chute cruzado quase de cima da linha lateral, que entrou entre o goleiro e a trave quando este tentou chegar nela. Na comemoração, a resposta à trezera com vibração e provocação. No lance seguinte, Robinho sai cara a cara com o goleiro e toca em cima deste, para desespero de Kirk que corria pela esquerda livre pedindo toque para marcar. E se nesta Robinho não tocou, na seguinte ele tocou e Kirk fez o oitavo escorando de letra dentro da área. A bola foi lenta para o gol e ainda tocou na trave antes de morrer quieta no fundo.
O Só Lance descontou ainda com Márcio faltando pouco mais de dois minutos para o fim do jogo. Na saída do meio de campo, Robinho só tocou e Kirk mandou de cobertura no gol. A bola tocou no travessão e bateu no chão. Os jogadores do Acidus viram ela pingar dentro, os árbitros claro q não viram e mandaram o jogo seguir. Mas Barata deu um pique final para um chute de fora da área entrar rente a trave e fechar o placar em 9 a 6 para o Acidus.
Com a vitória, o Acidus segue na busca pela classificação, agora com os mesmos 9 pontos de Só Lance e Atlético Pagalanxe, que estão na cola de Crociatti (10 pontos) e de MachuPichu (12 pontos e com jogo direto com o líder Melville). Desses 5 times, mais Kadência (13 pontos e confronto direto com Acidus e Crociatti), devem sair os quatro classificados ao lado de Melville e Fiorella, já garantidos.
06/05/2008
35º Boletim Chuteira News
KADÊNCIA ACABA COM CHANCES DE ACIDUS
Kadência e Acidus fizeram um jogo cheio de desfalques. Pelo Kadência, apenas 7 jogadores; pelo Acidus, mais, mas sem Caio e Barata, alem de Rafao com bolhas nos calcanhares. Mesmo assim, o jogo prometia, pois era a chance de o Acidus vencer e definitivamente entrar para a briga pela classificação. Era, pois o estreante Leandro do Kadência resolveu que não queria saber de nada: marcou 4 dos 5 gols de sua equipe e transformou os acidianos em meros espectadores daqui pra frente no torneio.
E Leandro não deu tempo do Acidus respirar. Com um minuto de jogo recebeu na ponta esquerda e mandou chute cruzado para vencer Publius. O Acidus estava perdido em seu meio de campo, que não acertava um passe e não conseguia trocar 3 passes sem perder a bola. Até o gol de Kirk, aos 12 minutos, praticamente o Acidus não jogou, mas viu o Kadência chegar à sua área em toques rápidos de primeira entre Paulinho, Che-Che e Leandro. O empate saiu de jogada individual de Kirk, mas Leandro não queria saber de brincadeira: no minuto seguinte fez o segundo gol.
E o que parecia difícil ficou pior quando Leandro marcou de novo, com 25 minutos cravados no relógio. Lançamento para a ponta, onde sempre tinha um kadenciano livre, e toque pro meio da área para gol. Intervalo de jogo e 3 a 1 no marcador. Nas arquibancadas, jogadores de Melville e Roleta Russa faziam um coro único na torcida contra o Acidus. Já ensaiavam um “eliminado” no intervalo e, durante o segundo tempo, os gritos se acentuaram, inclusive com ofensas a jogadores acidianos.
No segundo tempo, o Acidus até que levou perigo ao gol de Renato Oliveira, mas os chutes eram defendidos. Numa delas, Bocha saiu livre na cara do gol, mas chutou em cima do goleiro. Bocha nunca esteve tão perto de marcar o tão sonhado gol no Chuteira, sina que o persegue desde Dunguereguede e Roleta Russa. Em compensação, o Kadência não desperdiçou e marcou o quarto com Che-Che aos 8 minutos.
Com 4 a 1, o Acidus passou a fazer o que costuma fazer quando está perdendo e que sempre só piora as coisas – ir pra cima que nem louco. E o Kadência aproveitava para contra-atacar. Só não ampliou mais porque Publius fez grandes defesas e em outras oportunidades os atacantes erraram feio. Como nem tudo vai tão mal que não pode piorar para o Acidus, Saulo fez falta mais dura em lance que o jogador levou vantagem. No fim da jogada, quando ia receber o cartão amarelo, irritou-se diante do árbitro e saiu xingando geral. Resultado: o que seria um amarelo virou vermelho, e o Acidus com um a menos em campo. O jogador, não satisfeito com o cartão, saiu de quadra e mostrou a bunda para os árbitros, numa situação que seria apenas trágica se não fosse também cômica. Do lado de fora, delírio dos adversários.
Kirk ainda mandou um belo chute no ângulo para diminuir para o Acidus, mas o dia era de Leandro, que, minutos antes, de cabeça, tinha feito o quinto do Kadência. E entre gols perdidos do Kadência, um time perdido do Acidus e comemoração nas arquibancadas, a partida foi encerrada para infortúnio do Acidus, que via diminutas suas chances de classificação, e zeradas em definitivo após a vitória do Só Lance sobre o Crociatti.
Com os 3 pontos, o Kadência chega a 16 e ratifica a terceira posição do grupo. O Acidus diz adeus com seus 9 pontos, pois poderia chegar a 12, mesmos pontos de outras equipes, mas com os 3 empates perde no critério de desempate – número de vitórias. Ao Acidus fica a lição de que nome não ganha jogo, muito menos com um futebol medíocre apresentado pela equipe no decorrer da competição. Hora de erguer a cabeça e buscar resolver os problemas dentro do grupo. Enquanto empurrar com a barriga, o resultado não poderá ser muito diferente do que a atual eliminação.